sexta-feira, fevereiro 27, 2009
Qual stress farmacológico usar?
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A Dobutamina é superior em vários aspectos, menos na segurança.
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Quando o contraste voltar, o Optison da GE, voltaremos a fazer contraste com microbolhas, elevando significativamente a sensibilidade do DIPI e da Adenosina.
Riscos do Ecostress com DIPI
Stress Echocardiography Expert Consensus Statement—Executive Summary: European Association of Echocardiography (EAE)
European Heart Journal Volume 30(3), February 2009, pp 278-289
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Procedimento de risco extremamente baixo, 25 em 35 000, comparado ao stress com Dobutamina, 461 em 64 540.
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The ESC Guidelines on stable angina conclude that ‘On the whole, stress echo and stress perfusion scintigraphy, whether using exercise or pharmacological stress (inotropic or vasodilator), have very similar applications. The choice as to which is employed depends largely on local facilities and expertise’
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Qual teste farmacológico então, em pacientes que não podem ou não conseguem fazer o exercício?
Dipiridamol versus Exercício
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Stress Echocardiography Expert Consensus Statement—Executive Summary: European Association of Echocardiography (EAE)
European Heart Journal Volume 30(3), February 2009, pp 278-289
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34% dos pacientes submetidos ao ecostress com dipi e com lesão uniarterial, serão "esquecidos", e 19% dos multiarteriais serão falsamente normais.
Contra 28% e 9% no ecostress de esforço.
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Faz sentido ter um serviço que só faça Dipi?
Ecostress com Dipiridamol : Protocolo
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Stress Echocardiography Expert Consensus Statement—Executive Summary: European Association of Echocardiography (EAE)
European Heart Journal Volume 30(3), February 2009, pp 278-289
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Duração estimada, preparo e execução, mínimo 15 minutos, máximo 40 minutos.
Vamos lá, em média 25 minutos?
Paciente em observação por no mínimo 30 minutos pós teste.
quinta-feira, fevereiro 26, 2009
Função do átrio esquerdo na ICD.
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Left Atrial Function in Diastolic Heart Failure
Mustafa Kurt, MD; Jianwen Wang, PhD, MD; Guillermo Torre-Amione, PhD, MD and Sherif F. Nagueh, MD
From the Department of Cardiology, The Methodist DeBakey Heart Center, The Methodist Hospital, Houston, Tex.
Circulation: Cardiovascular Imaging. 2009;2:10-15
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Conclusions— Patients with DHF have increased LV mass and LA volume in comparison with normal controls, but not versus patients with LV hypertrophy who are not in heart failure. On the other hand, LAS strain is significantly reduced and LA stiffness is the most accurate index in identifying patients with DHF.
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Leia o editorial também
quarta-feira, fevereiro 25, 2009
Atrações do DEPECO 2009
Mais um serviço do blog para quem for ao congresso DIC.
5 pontos imperdíveis:
1- Restaurante Cantinho do Faustino, o melhor restaurante de comida regional, e ainda tem o sorvete de rapadura para fechar.
2- Restaurante Colher de pau, lugar de comida típica muito agradável, para passar horas. Arroz de camarão é a dica.
3- Praia do futuro, barraca do Vira Verão, serviço bom e praia bonita, evite no Domingo e pode passar os outros dias nessa barraca.
4- Praia do Beach Park, mesmo sem crianças, é obrigatório, belíssima praia com serviço de restaurante acima da média.
5- Passeio de barco pela orla, escolha o final da tarde para observar o por do sol e tornar-se fã desta cidade.
quarta-feira, fevereiro 18, 2009
Prova do título: Más notícias para quem esperava boas notícias.
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Correria e desespero nas vésperas da prova do título em ecocardiografia.
E dá-lhe cursinhos preparatórios.
Ex-presidentes do DEPECO, atuais diretores e outros montam cursos preparatórios com a promessa de suscesso.
Emails de leitores e residentes pedem indicações de cursos.
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Ops..
Vocês viram quem é a coordenadora da prova?
Esse ano, posso garantir, não vai ter facilidade pra ninguém. Para todos, a lei.
Comissão de Habilitação
Coordenador Jeane Mike Tsutsui - SP
Membros Maria do Carmo Pereira Nunes - MG Marco André Moraes Sales - BA
Mercedes Maldonado Andrade - SP Vitor Coimbra Guerra - SP
DEPECO
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Veja que curioso, caso você queira ficar sócio do DEPECO, deve depositar o valor abaixo:
O valor de R$ 285,00, deverá ser depositado em nome da SBC/Departamento de Ecocardiografia, no Banco Itaú, Agência 2117, c/c 06320-2
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Caso você já tenha pertencido ao DEPECO e desistiu dele, mas agora, cheio de esperança com a gestão da Márcia, queira voltar, deve pagar o valor abaixo:
PARA A READIMSSÃO DOS SÓCIOS COM ANUIDADES EM "ABERTAS", O VALOR PARA READIMISSÃO É DE R$ 936,00.
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E de dar medo a capacidade de gestão desse departamento...
OPERAR OU ESPERAR...
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Circulation. 2009;119:797-804
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Asymptomatic Severe Mitral Valve Regurgitation
Observation or Operation?
Hartzell V. Schaff, MD
From the Division of Cardiovascular Surgery, Mayo Clinic and Mayo Foundation, Rochester, Minn.
"Should lead to the consideration of surgical correction of severe organic MR when no or minimal symptoms are present in patients at low operative risk, especially if repair is feasible."
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Vejam que responsabilidade está sendo colocada nas mãos dos ecocardiografistas!
Será que sabemos mesmo avaliar o grau de refluxo mitral com tal precisão, a ponto de indicarmos uma intervenção?
Precisamos melhorar muito, esperar pelos sintomas sempre serviu para proteger nossos erros de avaliação...
domingo, fevereiro 15, 2009
Volume do átrio esquerdo, texto brazuca.
Durante o período diastólico, essa câmara atrial está diretamente exposta às pressões do VE, através da valva mitral aberta28, conforme ilustrado na figura 2. Portanto, o tamanho do AE sofre grande influência dos mesmos fatores que determinam o enchimento ventricular26, constituindo-se, desse modo, em um parâmetro estável que reflete a duração e a severidade da disfunção lusitrópica29. Por essa razão, tem sido considerado que a dimensão do AE é um potente preditor de eventos adversos em várias situações clínicas, a saber: a) acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico30; b) fibrilação atrial (FA) crônica31; c) falência ventricular esquerda32; d) regurgitação mitral33 e e) disfunção diastólica.
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Volume atrial esquerdo como índice de função diastólica
Antônio Carlos Sobral Sousa
Universidade Federal de Sergipe e Hospital São Lucas de Aracajú - Aracajú, SE
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Texto muito bom, em portugues, essencial para entender a importância do volume atrial esquerdo.
quinta-feira, fevereiro 12, 2009
Qual máquina portátil?
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Terminada a enquete, ficamos com o vencedor, Mylab 30.
Em segundo lugar, o Cypress, que infelizmente sairá de linha.
Terceiro para o Vivid "i", que custa 50% mais que os outros, mas isso não era pergunta da enquete, então, dinheiro sobrando, seria uma boa escolha.
Quando pensamos a longo prazo, seria o M-Turbo a melhor escolha, pela garantia de 5 anos, mas o Mylab 30 traz a boa experiência dos leitores com a marca.
Cuidando bem, carregando com zelo, todos são bons, com limitações específicas.
Antes de indicar um deles, perguntaria, onde você mora?
quarta-feira, fevereiro 11, 2009
Teste SonoSite M-Turbo
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Notas de 1 a 5 (ruim,regular,bom,muito bom, ótimo)
Local: ECHOTALK - ESCOLA DE ECOCARDIOGRAFIA.
Preço:3
Teclado:2
Rapidez:4
Bidimensional:4
Colordoppler:4
Doppler contínuo:4
Tela:4
Média: 3,5
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COMENTÁRIOS: A empresa corrigiu todas as falhas do Titan, menos o mousepad. 5 anos de garantia, em uma época que os trandutores duram apenas 2 anos, é realmente muito atraente. Já fui muito crítico da empresa, mas agora tenho que admitir a evolução.
segunda-feira, fevereiro 09, 2009
Terceira opinião: Hipertrofia septal assimétrica?
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Paciente fem. de 22 anos, assintomática, com diagnóstico de hipertrofia septal assimétrica(18mm) ha 6 anos.
O exame mostra gradiente normal de 6 mmhg na via de saída e Doppler tecidual normal septal e lateral. Refluxo mitral mínimo.
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Estou desconfiado que não é...
Tudo sobre avaliação valvar 1
Echocardiographic Assessment of Valve Stenosis: EAE/ASE Recommendations for Clinical Practice
Baumgartner, Helmut MDa,†; Hung, Judy MDb,‡; Bermejo, Javier MD, PhDc,†; Chambers, John B. MDd,†; Evangelista, Arturo MDe,†; Griffin, Brian P. MDf,‡; Iung, Bernard MDg,†; Otto, Catherine M. MDh,‡; Pellikka, Patricia A. MDi,‡; Quiñones, Miguel MDj
JASE Volume 22(1), January 2009, p 1–23
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Uma análise extremamente racional das valvopatias ao ecocardiograma.
Também, veja a lista de autores!
Infelizmente, o acesso não é livre, o que é muito contraditório para uma diretriz/consenso!
sexta-feira, fevereiro 06, 2009
Risco cardio-vascular 2
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Continuando...
Antes de decidir qual é o exame, precisamos decidir qual é a pergunta do exame.
Só saberemos após definirmos quem é o paciente.
Pacientes com 70 anos ou mais, tem achados de necrópsias com 74% de doença coronária significativa. Então, exames que pesquisam placas, são redundantes nessa faixa etária.
A pergunta do exame será: Existe isquemia significativa?
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Caso tenha 50 anos, o paciente também terá placas, provavelmente rasas, em números relatados de até 3 por coronária.
Sabemos que são as placas rasas que rompem com mais frequencia. Não existe um exame não-invasivo que mostre placas rasas na coronária!
A carótida pode dar uma boa idéia do estado arterial do paciente.
A pergunta do exame será: Existem sinais de Aterosclerose avançada?
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Como os pacientes são diferentes, fica difícil definir um exame para todos.
Quanto mais perguntas um exame tentar responder, menos confiáveis serão suas respostas.
quarta-feira, fevereiro 04, 2009
Risco cardio-vascular, visto por dentro.
Using Imaging for Cardiovascular Risk Prediction: An Overview
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Douglas, Pamela S. MD, FASE
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In summary, atherosclerosis is systemic, silent, and deadly. Primary risk reduction is effective; however, cost-effective risk modification relies on accurate and individualized risk stratification. Traditional risk factor–based assessments fail to account for individual progression along the pathophysiologic continuum. Ultrasound and other imaging techniques that measure both anatomy and function provide well-validated surrogate markers for atherosclerosis that are incremental to the Framingham heart study score. Of course, as with any diagnostic test, careful use of pretest probability assessment to determine individuals most likely to benefit (ie, those at intermediate risk), and individual interpretation and treatment on the basis of test results, are imperative. Future research will document whether this approach is clinically effective and has a positive cost-benefit ratio.
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No artigo acima, são listados exames bem diferentes, que enxergam a doença de maneira assimétrica e diferenciada.
O Ecostress e a Reatividade arterial, informam a funcionalidade da artéria, sua capacidade de fornecer sangue em resposta aos estímulos.
Outros são apenas de imagem, mostram a artéria e podem sugerir um funcionamento inadequado com prejuízo do fluxo.
Alguns tentam ser mixtos, mas são invasivos demais ou ineficientes.
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O que interessa saber?
Exames são para responder a uma ou várias perguntas.
Então, qual é a pergunta?
Continua...
segunda-feira, fevereiro 02, 2009
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