sexta-feira, abril 30, 2010
quinta-feira, abril 29, 2010
quarta-feira, abril 28, 2010
SOCESP 2010 : Pôster que vale a visita (3)
TREINAMENTO DE MÉDICOS RESIDENTES EM CARDIOLOGIA COM ECOCARDIÓGRAFO PORTÁTIL. AVALIAÇÃO INICIAL DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO E RESULTADOS PRELIMINARES.
VICENTE NICOLIELLO DE SIQUEIRA; Antonio C Carvalho; Ângelo A V de Paola; Orlando Campos; Valdir A Moises
DISCIPLINA DE CARDIOLOGIA; EPM/UNIFESP
Introdução: Os ecocardiógrafos portáteis (EcoP) têm potencial para auxiliar o cardiologista clínico nas decisões diárias, principalmente nas urgências. Este estudo teve por objetivo treinar médicos residentes (MR) em cardiologia, sem experiência prévia em ecocardiografia, para utilizar um EcoP e realizar um exame dirigido.
Métodos: A primeira etapa consistiu de prova teórica de ecocardiogrfia seguida de 4 aulas teóricas (1 hora cada), observação de 50 ecocardiogramas, realização de 30 exames com EcoP sob supervisão, em pacientes ambulatoriais, e nova prova de avaliação teórica. A segunda etapa consistiu da realização de 30 exames com EcoP em pacientes hospitalizados, com avaliação de itens específicos. Os resultados foram comparados ao relatório do exame realizado logo após por ecocardiografistas experientes. Foram considerados: análise subjetiva do tamanho das cavidades, da espessura miocárdica, da função sistólica global e segmentar de ambos os ventrículos, do aspecto morfológico e funcional das valvas, e do pericárdio. Foram utilizados EcoP (SonoSite Titan e Micromaxx) com transdutor de 4 MHz com imagem bidimensional e Doppler espectral e em cores. A comparação entre as provas teóricas antes e após o treinamento foi realizada por teste t pareado.
Resultados: 12 MR participaram do estudo. A avaliação e o treinamento de cada MR foram realizados individualmente e em um período aproximado de 30 dias. O acerto na prova teórica após o treinamento foi significantemente maior do que na prova inicial, respectivamente, 51,3% e 86,3% (p=0,00023). Após o treinamento houve alto percentual de acerto geral (91%) em relação ao laudo do ecocardiografista experiente. Os itens com maior acerto foram: função ventricular esquerda global (84%) e segmentar (95%), função ventricular direita (97%) e hipertrofia ventricular esquerda (91%).
Conclusão: Os resultados sugerem que um treinamento teórico e prático simples no uso de EcoP prepara adequadamente MR para realizar ecocardiogramas dirigidos e deveria ser incorporado aos programas de residência médica em cardiologia.
SOCESP 2010 : Pôster que vale a visita (2)
RELAÇÃO ENTRE A ESPESSURA E O DIÂMETRO DIASTÓLICO COM O ÍNDICE DE MASSA DO VENTRÍCULO ESQUERDO. SIMULAÇÃO DE MEDIDAS.
THAISA LIBERMAN KATZ; Cristiano Machado; Afonso Matsumoto; Solange Tatani; Viviane Hotta; Mirian Pardi; Fábio Doin; Frederico Mancuso; Vicente Siqueira; Valdir Moises
FLEURY MEDICINA E SAÚDE
Introdução: Os valores de referência do diâmetro diastólico (Dd) e da espessura miocárdica (EM) do ventrículo esquerdo (VE) à ecocardiografia são importantes, uma vez que têm impacto na repercussão de doenças e no cálculo da massa ventricular. No entanto, eles não são totalmente definidos na literatura.
Objetivo: Analisar em um modelo teórico, os valores limites da EM e do DdVE conforme os valores de referência (VR) do índice de massa (IM).
Métodos: Foram criados valores de DdVE de 38 a 64 mm e da EM de 9 a 11 mm, ambos com intervalos de 1 mm e da área de superfície corporal (ASC) de 1,44 a 2,34 m², com intervalos de 0,1 m². Os VR do IM do VE avaliados foram: 95 g/m², 115 g/m², 110 g/m² e 134 g/m².
Resultados: Um total de 810 conjuntos de dados foram criados. Os VR do DdVE variaram conforme a ASC e o valor de referência do IM utilizado. Como exemplos, considerando EM maior ou igual a 9 mm, para IM do VE < 95g/m2 os VR do DdVE para ASC de 1,44 m² seriam ≤ 38 mm, e para ASC de 2,34 m² seriam ≤ 52 mm. Para IM do VE < 110g/m2, os VR de DdVE para ASC de 1,44m² e 2,34 m² seriam respectivamente, ≤ 42 mm e 57 mm. Para IMVE < 115 g/m², os VR de DdVE para ASC de 1,44 e 2,34 m² seriam, respectivamente, < 43 e 58 mm e para IM do VE < 134g/m2 seriam < 47 mm e 64 mm, respectivamente. A porcentagem de resultados com IM do VE > 110 g/m² e 95 g/m² foram 37,9% e 54,6% (p<0,001), respectivamente, e > 115 g/m² e 134g/m², foram de 32,8% e 18,2% (p<0,001).
Conclusões: Os dados sugerem que os VR absolutos atualmente recomendados do DdVE e da EM não são ideais e a indexação da massa pela ASC deveria ser revista. O tamanho da cavidade por faixas de ASC pode ser uma opção.
SOCESP 2010 : Pôster que vale a visita (1)
COMPARAÇÃO ENTRE DOIS MÉTODOS PARA MEDIR O STRAIN MIOCÁRDICO PELA ECOCARDIOGRAFIA: O DOPPLER TECIDUAL APRESENTOU FRACA REPRODUTIBILIDADE QUANDO COMPARADO AO SPECKLE TRACKING
CARLOS EDUARDO SUAIDE SILVA; Ferreira LDC; Peixoto LB; Simionato J; Carmo VTSRRS; Cardinale MP; Pimenta RA; Costa MSAR; Gil MA; Murad Neto A
DASA
Introdução: Atualmente há dois métodos mais utilizados para se quantificar o strain miocárdico pela ecocardiografia: o Doppler Tecidual e o método bidimensional (ou Speckle Tracking). O primeiro depende do ângulo de insonação e de alto frame-rate enquanto o segundo depende de boa qualidade de imagem e de baixo frame-rate. Nosso objetivo foi comparar as medidas pelos dois métodos e avaliar sua reprodutibilidade.
Métodos: Foram medidos os valores do strain longitudinal miocárdico pelos dois métodos em 120 indivíduos sem cardiopatias (64 homens – 53%), com idade média de 39,0 ± 19,8 anos, aos cortes de 2 e 4 câmaras, nos segmentos basal, médio e apical das paredes septal, lateral, anterior e inferior, por dois observadores às cegas. A fração de ejeção média foi de 62 ± 2,1% (Simpson) e a freqüência cardíaca média de 65 ± 1,4 bpm. Utilizou-se ecógrafo GE modelo Vivid 7 (Milwaukee,EUA). Foram medidos um total de 2880 segmentos por cada observador e para a análise estatística foram utilizados o teste t de Student e correlações intraclasses para se estudar reprodutibilidade de valores.
Resultados: Observou-se diferença estatisticamente significativa entre as medidas dos segmentos pelos dois métodos (p<0,05). Não houve boa reprodução nas medidas pelo Doppler tecidual (coeficiente de correlação < 0,43). Pelo Speckle Tracking houve boa reprodução entre os observadores em praticamente todos os parâmetros (exceção do segmento basal inferior).
Conclusão: As medidas do strain longitudinal obtidas pelos métodos do Doppler Tecidual e do Speckle Tracking são diferentes e há fraca reprodutibilidade pelo método derivado do Doppler.
segunda-feira, abril 26, 2010
Temas livres imperdíveis da SOCESP 2010 (3)
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CORRELAÇÃO DO AUMENTO DO VOLUME DO ATRIO ESQUERDO E DISFUNÇÃO DIASTÓLICA DO VENTRICULO ESQUERDO
LILIA MARIA MAMERI EL AOUAR; DIANA MEYERFREUND; MARCELO BALDO; YARA BRASIL; SERGIO LAMEGO; NABIH EL AOUAR; JOSE GERALDO MILL
MEDCENTER PRAIA DA COSTA-ES; UNIVERSIDADE FEDERAL DO E.S.
.Introdução: O reconhecimento da disfunção diastolica do ventrículo esquerdo é de fundamental importância no prognostico e tratamento de doença cardiovascular. O aumento anormal do volume do atrio esquerdo (VAE) indexado é mais sensível em detectar estágios avançados de disfunção diastólica (DD) e vem sendo descrito como marcador de fibrilação atrial, acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca. O diagnóstico ecocardiografico de disfunção diastólica vem aumentando em sensibilidade e especificidade associando parâmetros de Doppler transmitral e tecidual, entretanto parâmetros como idade e sexo devem ser levados em conta.
Métodos: Em 727 pacientes, sem arritmia atrial, doença congênita do coração, doença valvular ou marcapasso permanente indicados clinicamente para realização de ecocardiograma transtorácico de repouso de janeiro a outubro 2009 ,foram determinados o volume do AE (Metodo de Simpsom) e o grau de disfunção diastólica segundo diretriz da Sociedade Americana de Ecocardiografia de 2009.
Resultados: Dos 727 pacientes 56% mulheres, 43% hipertensos, 8% diabéticos e 42% HVE em somente 7 (1%) a fração de ejeção foi menor do que 50%. A prevalência de DD foi de 27% da totalidade dos indivíduos (9,1% e 7,5%) grau I, (5,5% e 5,2%) grau II no sexo masculino e feminino respectivamente, e apenas 4(0,6%) pacientes apresentaram-se no grau III padrão restritivo de DD. A relação Ea/Aa foi menor no sexo masculino em todas as faixas etárias mesmo após ajuste para idade e IMC(p<0,001). A relação E/Ea apresentou melhor correlação com aumento do VAE, foi maior no sexo feminino em todos grupos etários. Mesmo após a exclusão dos pacientes com hipertensão, observa-se que o VAE aumenta com a idade e é maior no sexo masculino, o que se inverteu a partir dos 60 anos.
Conclusões: O volume do átrio esquerdo se correlacionou positivamente com idade, massa de ventriculo esquerdo, grau de disfunção diastólica e relação E/Ea do estudo Dopller e negativamente com a fração de ejeção (P<0,001).
Temas livres imperdíveis da SOCESP 2010 (2)
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DETERMINANTES DO VOLUME ATRIAL ESQUERDO EM PACIENTES COM CARDIOMIOPATIA DILATADA NÃO-ISQUÊMICA. ESTUDO COM ECOCARDIOGRAFIA TRIDIMENSIONAL EM TEMPO REAL E DOPPLER TECIDUAL.
FREDERICO JOSE NEVES MANCUSO; CAMPOS O; ALMEIDA, D; MOISES, V; OLIVEIRA, W; MELLO, E; SILVEIRA, J; POYARES, D; DE PAOLA, A; CARVALHO, A
UNIFESP/EPM
Introdução: O volume do átrio esquerdo (VAE) avaliado pela ecocardiografia tem valor prognóstico em pacientes com insuficiência cardíaca, além de estar relacionado com sintomas. O objetivo deste estudo foi avaliar quais fatores são determinantes do aumento do VAE em pacientes com cardiomiopatia dilatada não-isquêmica (CMD) e disfunção sistólica do ventrículo esquerdo (VE).
Métodos: Incluídos 90 pacientes com CMD e fração de ejeção do VE ≤ 0,50, em ritmo sinusal e com tratamento clínico otimizado para insuficiência cardíaca. Pela ecocardiografia tridimensional em tempo real (eco3D) foi medido o VAE máximo e indexado (i) pela superfície corpórea. Com a eco3D, Doppler espectral e tecidual foram analisadas as seguintes variáveis: volumes diastólico e sistólico finais do VE, fração de ejeção do VE, onda E do influxo mitral, onda e´ do anel mitral, relação E/e´, atraso intraventricular ao DT, índice de dissincronia intraventricular ao eco3D e vena contracta da insuficiência mitral (VC). Também foram analisadas a freqüência cardíaca e a pressão arterial sistólica. Estudamos as correlações entre o VAE, e as demais variáveis citadas acima pelo coeficiente de Pearson. Foi utilizado modelo de regressão linear múltipla incluindo o VAEi como variável dependente e as variáveis a ele correlacionadas como variáveis preditivas.
Resultados: Obtivemos os seguintes valores médios: idade: 52±11 anos, classe funcional 2,1±0,5, fração de ejeção do VE: 32±9%, VAEi: 39±16 ml/m² e duração do QRS: 141±3 ms. Na análise univariada, as variáveis que se correlacionaram ao VAEi foram: volumes diastólico (r: 0,38; p<0,01) e sistólico do VE (r: 0,43; p<0,001); fração de ejeção do VE (r: -0,36; p<0,01), relação E/e´ (r: 0,51 ; p<0,01) e VC (r: 0,53; p<0,01). Na análise multivariada apenas a relação E/e´ (p = 0,02) e a VC (p = 0,02) foram preditoras independentes do VAEi.
Conclusão: Em pacientes com CMD e insuficiência cardíaca em tratamento clínico, o VAEi é determinado de forma independente pela pressão diastólica final do VE (relação E/e’) e pelo grau de insuficiência mitral (VC).
Temas livres imperdíveis da SOCESP 2010
VALOR PROGNÓSTICO DA ECOCARDIOGRAFIA SOB ESTRESSE PELO ESFORÇO FÍSICO EM PACIENTES PORTADORES DE BRE
FRANCIS LIMA DE VASCONCELOS; SANTOS, BFO; SOUSA, ACS; BARRETO-FILHO, JAS; SANTANA, NO; SILVEIRA, DCR; NETO, AAS; FARO, GBA; SAENZ, ICP; OLIVEIRA, JLM
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE; HOSPITAL SÃO LUCAS
Introdução: O valor prognóstico da Ecocardiografia sob Estresse pelo Esforço Físico (EF) em pacientes portadores de Bloqueio completo do Ramo Esquerdo do feixe de His (BRE) tem sido muito estudado ultimamente. Esse estudo tem como objetivo avaliar o valor prognóstico da (EF) em pacientes portadores de BRE.
Métodos: Trata-se de uma coorte retrospectiva, em que foram avaliados 135 pacientes portadores de BRE, dos quais 62,2% eram mulheres, com média de idade de 63,5±11,5 anos, submetidos à EF segundo o protocolo de Bruce em esteira ergométrica, com seguimento médio de 45,8±4,7 meses. Foi utilizada a regressão de Cox, considerando como desfechos: óbito por todas as causas; infarto agudo do miocárdio; angioplastia percutânea e revascularização cirúrgica. A razão de risco (RR) de isquemia à EF foi ajustada para idade e antecedentes familiares.
Resultados: EF positiva para isquemia foi encontrada em 42 (31%) pacientes. Houve 8 óbitos, 3 IAM, 1 revascularização e 2 angioplastias durante o seguimento. Na análise multivariada, isquemia à EF foi preditora independente de óbito, infarto agudo do miocárdio, angioplastia percutânea, ou revascularização cirúrgica em pacientes portadores de BRE (RR=4,1 IC 95% 1,3-13,1;p=0,018).
Conclusões: A EF é preditora dos eventos considerados em pacientes portadores de BRE.
Defendendo o Eco no congresso SOCESP
sexta-feira, abril 23, 2010
Fibrinolítico ou Angio primária: Realidade da Europa
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Hospitalized STEMI treatment in Europe (data from national registries or surveys). 100%, all hospitalized STEMI patients in each given country; green colour, STEMI patients treated by primary PCI; red colour, STEMI patients treated by thrombolysis; black colour, STEMI patients not treated with any reperfusion. Countries abbreviations: CZ, Czech Republic; SLO, Slovenia; DE, Germany; CH, Switzerland; PL, Poland; HR, Croatia; SE, Sweden; HU, Hungary; BE, Belgium; IL, Israel; IT, Italy; FIN, Finland; AT, Austria; FR, France; SK, Slovakia; LAT, Latvia; UK, United Kingdom; BG, Bulgaria; PO, Portugal; SRB, Serbia; GR, Greece; TR, Turkey; RO, Romania.
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Aqui livre
Microcirculação coronária
Coronary microcirculatory vasodilator function in relation to risk factors among patients without obstructive coronary disease and low to intermediate Framingham score
Eur Heart J (2010) 31 (8): 936-942
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Multivariable analysis identified a higher Framingham risk score (P < 0.001), female sex (P < 0.001) and a positive family history of coronary disease (P = 0.043) as independent predictors of reduced CFR(coronary flow reserve).
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Conclusion In patients without obstructive coronary disease, a higher FRS was an independent predictor of reduced CFR. The current study provides insight into the relation between cardiac risk profile and coronary microcirculatory function, and suggests that impaired microcirculatory vasodilator function may be present even in patients with a low to intermediate Framingham score.
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Notem que o Escore era baixo, em torno de 5% de risco em 10 anos e na ausência de coronariopatia obstrutiva relevante. Vejam no gráfico a queda da reserva coronária com o aumento do Escore. A reserva coronária é a primeira a ser reduzida, nos estágios iniciais da Aterosclerose. Estudo muito bom, vale a pena ler e está com acesso livre.
quinta-feira, abril 22, 2010
Deu até no European journal.
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The colour flow area of the regurgitant jet is not recommended to quantify the severity of AR. The colour flow imaging should only be used for a visual assessment of AR. A more quantitative approach is required when more than a small central AR jet is observed.
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Eur J Echocardiogr (2010) 11 (3): 223-244.
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Conflito de interesse e a verdade.
terça-feira, abril 20, 2010
segunda-feira, abril 19, 2010
Euro classificação de refluxo aórtico
sábado, abril 17, 2010
Eco no infarto sem supra ST, só mesmo com Strain
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AQUI
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Strain Echocardiography and Wall Motion Score Index Predicts Final Infarct Size in Patients With Non–ST-Segment–Elevation Myocardial Infarction
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Methods and Results— Sixty-one patients with non–ST-segment–elevation myocardial infarction were examined by echocardiography immediately before revascularization, 2.1±0.6 days after hospitalization. LV systolic function was assessed by ejection fraction, wall motion score index, and circumferential, longitudinal, and radial strain in a 16-segment LV model. Global strain represents average segmental strain values. Infarct size was assessed after 9±3 months by late-enhancement MRI, as a percentage of total LV myocardial volume. A good correlation was found between infarct size and wall motion score index (r=0.74, P<0.001) and global longitudinal strain (r=0.68, P<0.001). Global longitudinal strain >–13.8% and wall motion score index >1.30 accurately identified patients with substantial infarction (12% of myocardium, n=13; area under the receiver operator curve, 0.95 and 0.92, respectively).
Conclusions— Echocardiographic parameters of LV systolic function correlate to infarct size in patients with non–ST-segment–elevation myocardial infarction. Global longitudinal strain and wall motion score index are both excellent parameters to identify patients with substantial myocardial infarction, who may benefit from urgent reperfusion therapy.
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No infarto sem supra, o Eco convencional é limitado em sua capacidade de definir área de infarto.
Com o uso do Strain, ganha-se um marcador forte do tamanho da lesão.
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O Strain veio para ficar, antes até do 3D.
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quarta-feira, abril 14, 2010
(Ex) Presidente Lula quer entrar para história médica
"Lamentável. A ignorância ou a demagogia fazem do governante um artista de circo".
José Antônio Ramires
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“Amigos,
A resposta rápida, precisa e contundente dada pelo Presidente da SBC, mostra de maneira clara e inequívoca a posição dos CARDIOLOGISTAS brasileiros. Só podemos nos congratular com o Presidente da SBC e com a SBC por expor esta posição de maneira objetiva e forte. Parabéns ao Jorge e à SBC.”
Otavio Rizzi Coelho
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“Acho que o Jorge foi até leve demais. O jurídico da SBC deveria apurar os fatos e, se verdade que o presidente disse o que é noticiado, dever-se-ia mover uma ação contra o presidente por danos morais a classe médica como um todo. O Brasil tem que ser um pouco mais sério, a começar pelo seu presidente.”
Celso Amodeo
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Carta de resposta da SBC às provocações do atual e de saída, Lula, foi clara e precisa.
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Leia o discurso do Lula, e lembrem do jornalista no New York Times...
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Bem, eu fico com o Ramires.
Obesidade sem obesidade e Carótidas
European Heart Journal (2010) 31, 737–746
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Resumo: A obesidade de peso normal, definida pela presença de índice de massa corpórea normal e alto teor de gordura corpórea, está associada a uma alta prevalência de desequilíbrio cardiometabólico, de síndrome metabólica e de fatores de risco cardiovasculares. No sexo feminino, inclusive, esta condição se associa a um maior risco para morte cardiovascular.
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Após ajuste estatístico para idade, raça, tabagismo, circunferência do quadril, HAS, DM e doença cardiovascular, e após o seguimento de 8,8 anos em média, a mortalidade no grupo da OPN nas mulheres foi 2,2 vezes maior que no menor tercil de GC (RR 2,20; IC 95% 1,03 – 4,67).
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Estudo sugere relação forte da gordura corporal em mulheres com risco cardiovascular.
Mesmo com IMC abaixo de 30.
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A espessura da carótida têm relação linear com o IMC, mas também têm relação linear direta com a cintura abdominal, marcadora de gordura corporal.
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Enfim, com cintura abdominal aumentada, é bom saber como andam as artérias.
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Tomografia: Fala, que eu te escuto!
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Assista o vídeo com o Dr. Otavio Coelho Filho, falando direto de Harvard sobre avanços na tomografia de coronária e ressonância!
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segunda-feira, abril 12, 2010
Estenose aórtica com gradiente baixo
Predictors of Outcomes in Low-Flow, Low-Gradient Aortic Stenosis
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Circulation. 2008;118:S234-S242
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One hundred one patients with low-flow, low-gradient aortic stenosis (aortic valve area ≤1.2 cm2, left ventricular ejection fraction ≤40%, and mean gradient ≤40 mm Hg) underwent dobutamine stress echocardiography and an assessment of functional capacity using the Duke Activity Status Index. A subset of 72 patients also underwent a 6-minute walk test. Overall survival was 70±5% at 1 year and 57±6% at 3 years. After adjusting for age, gender, and the type of treatment (aortic valve replacement versus no aortic valve replacement), significant predictors of mortality during follow-up were a Duke Activity Status Index ≤20 (P=0.0005) or 6-minute walk test distance ≤320 m (P<0.0001, in the subset of 72 patients), projected aortic valve area at a normal transvalvular flow rate ≤1.2 cm2 (P=0.03), and peak dobutamine stress echocardiography left ventricular ejection fraction ≤35% (P=0.03). More severe stenosis, defined as projected aortic valve area ≤1.2 cm2, was a predictor of mortality only in the no aortic valve replacement group. The Duke Activity Status Index, 6-minute walk test, and left ventricular ejection fraction improved significantly during follow-up in the aortic valve replacement group, but remained unchanged or decreased in the no aortic valve replacement group.
Conclusion— In patients with low-flow, low-gradient aortic stenosis, the most significant risk factors for poor outcome were (1) impaired functional capacity as measured by Duke Activity Status Index or 6-minute walk test distance; (2) more severe valve stenosis as measured by projected aortic valve area at a normal transvalvular flow rate; and (3) reduced peak stress left ventricular ejection fraction, a composite measure accounting for both resting left ventricular function and contractile reserve.
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Continua interessante esse debate.
Quando o gradiente é baixo, ao repouso, o prognóstico é pior.
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Este outro, de livre acesso, é mais interessante ainda.
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Debate sobre o Ecostress na estenose aórtica - Continuação
O artigo exposto na postagem Eco de esforço serve para tudo? está gerando um debate interessante:
jesus peteiro disse...
o incremento no gradiente de pressao durante o esforco deberia indicar normal funcion ventricular con incremento ulterior de funcion durante o esforco (reserva inotropica positiva)polo que nao se explica que estes doentes teñan peor pronostico (?)
Jesus Peteiro
A Coruña
Espanha
5:55 PM
Beto ( José Roberto Matos-Souza) disse...
Concordo, não é o esperado. Os endpoints listados também não ficaram claros. Os motivos das trocas valvares em 58 pacientes não foram suficientemente explicados, e foram realizados em serviços diferentes.
6:55 PM
Fábio Soares - Bahia disse...
Roberto, não tive acesso ao artigo, mas como foi a distribuição de disfunção diastólica nestes pacientes, quero dizer o grau? E a avaliação sistólica destes, foi avaliada apensa pela fração de ejeção? Talvez a análise da função sistólica por outros métodos (Tissue Doppler, Strain) pudessem já mostrar algum grau de disfunção sistólica incipiente... E talvez o raciocínio do low flow/ low gradient pudesse ser utilizado aqui... (normal flow/high gradient --> normal flow/higher gradient?
11:08 AM
Beto ( José Roberto Matos-Souza) disse...
Escreva para betoecocardio@gmail.com que eu envio o artigo.
A discussão desse artigo é muito interessante.
Abraço
11/04/2010
Fábio Soares - Bahia deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Debate sobre o Ecostress na estenose aórtica":
À luz do artigo, ao meu ver, poderia sucitar a dúvida de porque os pacientes com provável reserva miocárdica teriam pior prognóstico. Mas baseado em outros trabalhos e artigos previamente publicados, algumas duvidas aparecem:
1. Na análise univariada, idade, espessura das paredes e massa ventricular foram associados com maior risco de eventos. Esse perfil de paciente pode sugerir a presernça de disfunção diastólica mais grave (não citada no artigo), com consequente comprometimento da função sistólica devido a menor enchimento da cavidade e menor volume sistólico efetivo, mas com FE preservada.
2. Análise da função sistólica por outros métodos não foi realizada Tissue Doppler, Strain)
3. A FE média foi de 65 +/-7, ou seja de 58% a 72%. Conform publicações prévias, pctes com EAo grave e remodelamento concêntrico a FE tende a ser supranormal (>70%) para compensar o enchimento diastólico prejudicado. (Effect of the geometry of the left ventricle on the calculations of ejection fraction. Circulaion 1982)
sexta-feira, abril 09, 2010
Hipertrofia do atleta e Strain
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Aqui
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Strain Rate Imaging Differentiates Hypertensive Cardiac Hypertrophy from Physiologic Cardiac Hypertrophy (Athlete’s Heart)
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Conclusion
Hypertensive LVH has significant longitudinal strain, SRS, and SRE reductions versus control. The lack of these reductions in athletes suggests that strain rate imaging may have clinical use in discerning the physiologic LVH state.
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Nossa cidade têm um número considerável de atletas ou corredores de rua.
Diferenciar a hipertrofia como benigna pode ser importante.
Mais um uso do Strain, que veio para ficar.
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quinta-feira, abril 08, 2010
quarta-feira, abril 07, 2010
Eco de esforço serve para tudo?
Usefulness of exercise-stress echocardiography for risk stratification of true asymptomatic patients with aortic valve stenosis
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European Heart Journal March 21, 2010
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Methods and results
One hundred and eighty-six asymptomatic patients with at least moderate AS and preserved LV ejection fraction (≥50%) were assessed by Doppler-echocardiography at rest and during a maximum ramp semi-supine bicycle exercise test. Fifty-one (27%) patients had an abnormal exercise test and were excluded from the present analysis. Among the 135 patients with normal exercise test, 67 had an event (aortic valve replacement motivated by symptoms or cardiovascular death) at a mean follow-up of 20+14 months. The variables independently associated with events were: age ≥65 years [hazard ratio (HR) ¼ 1.96; 95% confidence interval (CI): 1.15–3.47; P ¼ 0.01], diabetes, (HR ¼ 3.20; 95% CI: 1.33–6.87; P ¼ 0.01), LV hypertrophy (HR ¼ 1.96; 95% CI: 1.17–3.27; P ¼ 0.01), resting mean gradient .35 mmHg (HR ¼ 3.60; 95% CI: 2.11–6.37; P , 0.0001), and exercise-induced increase in mean gradient .20 mmHg (HR ¼ 3.83; 95% CI: 2.16–6.67; P , 0.0001).
Conclusion The exercise-induced increase in transvalvular gradient may be helpful to improve risk stratification in asymptomatic AS patients with normal exercise response. These results thus suggest that ESE may provide additional prognostic information over that obtained from standard exercise testing and resting echocardiography
segunda-feira, abril 05, 2010
Revelações da Jugular.
Detection of elevated right atrial pressure using a simple bedside ultrasound measure
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Conclusions
An increase in RIJV CSA >17% during Valsalva effectively rules out elevated RAP. This simple bedside technique may be useful to assess central venous pressure and reduce the need for invasive pressure measurement.
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Transesofágico, é hora de aprender?
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Mais de 50% dos leitores votantes não sabem fazer transeosfágico.
Só 25% efetivamente realiza o exame.
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Expandindo o número, e acreditando que o DIC tem 1800 sócios, é provável que bem mais de 2000 ecocardiografistas habitem o país.
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Seriam pelo menos 1000 alunos precisando aprender e talvez, 250 sondas a serem vendidas.
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Mesmo assim, há um certo abandono ao transesofágico, tanto da parte das escolas, fábricas ou cursos.
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E não dá para aprender essa técnica com o Professor Doutor Powerpoint...
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domingo, abril 04, 2010
Curso preparatório, a ECHOTALK acredita e compartilha o risco.
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Funciona assim:
Quem se matricular no curso intensivo de reciclagem e preparatório para a prova do título e mostrar a inscrição para a prova, receberá um contrato da ECHOTALK, afirmando que só descontará a segunda parcela do pagamento se o aluno for aprovado na prova.
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É isso mesmo, a ECHOTALK acredita na sua qualidade e divide o risco com você.
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Vamos nos esforçar ao máximo para dar o melhor curso, para o bem de todos!
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Só mesmo na ECHOTALK.
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