quinta-feira, junho 30, 2011

segunda-feira, junho 27, 2011

Microbolhas. As pesquisas indicam.



Levantando as publicações dos últimos 3 meses da revista americana de ecocardiografia, a Journal of the American Society of Echocardiography, fiz um pouco de futurologia.
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Foram 21 artigos com o uso de Strain e Doppler tecidual.
17 artigos envolvendo variados temas.
4 com o uso do 3D.
2 com o uso de contraste.
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Houve uma mudanca significativa no foco das pesquisas.
Na mesma direção, o revista de Eco europeia abusa dos artigos de Strain, Tecidual e 3D.
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Após 40 anos, a busca da quantificação da perfusão com microbolhas patina, mesmo no meio acadêmico.
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Em uma conversa, há 8 anos atrás, com um médico executivo da empresa que vendia microbolhas, afirmei que a física estava contra as microbolhas.
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Quando a fonte de energia, o transdutor, é focal, sua energia vai ser perdida com a penetração no tecido e atingirá com níveis inferiores de energia, as estruturas mais profundas.
Então, as microbolhas seriam sempre menos "ativadas" proporcionalmente em relação a penetração.
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Esse efeito, quando se fala em perfusão, dificulta muito as medidas quantitativas.
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Já a RM não sofre desse mal, e está 5 cavalos de distância na corrida de avaliação de perfusão.
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Ou se inventa a insonação multifocal, ou se desiste da análise da perfusão ao eco, pelo menos como concorrente séria da RM...
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As microbolhas vão voltar ao mercado. Mas o mundo não anda muito animado com elas!
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Você não gosta de mim, mas sua família gosta!


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Estávamos em uma mesa científica(?) no congresso SOCESP.
Apresentei a Carótida como opção de avaliação de risco cardiovascular, com pesquisas próprias e de outros.
Assim foi com a Genética, muito bem representada, os biomarcadores, também com brilho e o Escore de cálcio e Tomo, com uma aula boa.
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Perguntado sobre o uso indiscriminado da Tomo, o palestrante disse:
- Os professores são os que mais criticam a tomografia, mas enviam seus parentes, pais e mães para fazerem o exame sem nenhum receio!
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Chega a ser engraçado...
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domingo, junho 26, 2011

5 maiores da SOCESP 2011



1- O tridimensional está ficando mais rápido, mais fácil e possível para grandes grupos. As 3 grandes já concorrem no mercado de 3D, inclusive transesofágico.
O exame poupa tempo, faz avaliações de massas e volumes sem erros e vai substituir o modo B.
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2- Os portáteis ficarão menores, o VSCAN vai vender como água, a Philips vai finalmente lançar um portátil com preço razoável e a Sonosite corre por fora com o M-TURBO a um preço bem mais competitivo agora.
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3- O contraste de microbolhas vai voltar a ser vendido e vai falhar de novo no mercado brasileiro.
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4- O Eco de esforço vai ser finalmente utilizado de rotina e deixaremos, seguindo as diretrizes americanas e européias, o farmacológico para casos especiais.
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5- Os serviços de imagem cardiovasculares vão ser unificados e os primos ricos tentarão fagocitar os primos pobres da ecocardiografia. O DIC do Assef vai ter que lutar contra isso. No congresso ficou claro que eles não estão para brincadeira, apesar das notícias de radiação vindas do Canadá.

terça-feira, junho 21, 2011

SOCESP 2011 e a ecocardiografia. A partir de amanhã.


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A partir de amanhã estaremos no congresso SOCESP 2011.
Melhor congresso técnico, na opinião de muitos, por sua distribuição de aulas por critérios mais ou menos rígidos.
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A aulas de ecocardiografia foram destacadas em postagens anteriores.
Valem a pena.
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As empresas de aparelhos de ecocardiografia estarão lá.
Vamos ver se apresentam novidades.
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Aguardo:
O lançamento do VSCAN da GE
O portátil mais barato da PHILIPS
Um portátil menor da ESAOTE.
Onde andará a Terasom?
Siemens, ainda que tardia.
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Até breve!
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Apêndice atrial esquerdo: para que?



Left atrial function: physiology, assessment, and clinical implications

Eur J Echocardiogr (2011) 12 (6): 421-430.
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Interestingly, the LA appendage is embryologically and functionally distinct from the LA proper. Atrial and brain natriuretic peptide are both produced and stored in the atrial appendage.Wall stress is amplified in the LA appendage due to its geometry, and together with the presence of numerous myocardial stretch receptors, it is more sensitive gauge of pressure changes than the LA proper.
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Que o AAE serve para formar trombos na fibrilação atrial, todo mundo sabe.
Porém ele parece ter papel significativo no controle da volemia e resposta rápida `as alterações da pressão no AE.
Sua forma curiosa não poderia ser apenas um capricho da natureza...
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sexta-feira, junho 17, 2011

SOCESP 2011 - TGIF!



AUDITÓRIO 06 (550L) - MESA-REDONDA - 24/06/11 – SEXTA-FEIRA
08:30 - 09:45 MR17 - Doenças Ateroscleróticas Subclínica
Coordenador (a): NEUSA ASSUMPTA FORTI

08:30 - 08:45 Como identificar o paciente “aparentemente normal” em risco
Palestrante: MARCELO CHIARA BERTOLAMI

08:45 - 09:00 Quando e qual método utilizar na pesquisa de Aterosclerose
Palestrante: RAUL DIAS DOS SANTOS FILHO

08:30 - 09:45 MR05 - O que as técnicas atuais podem acrescentar no diagnóstico e prognóstico da Miocardiopatia?
Coordenador (a): ABILIO AUGUSTO FRAGATA FILHO

08:30 - 08:45 Ecocardiografia
Palestrante: BENEDITO CARLOS MACIEL

08:45 - 09:00 Tomografia Multislice e Ressonância Magnética
Palestrante: CARLOS EDUARDO ROCHITTE

09:00 - 09:15 Medicina Nuclear
Palestrante: JOSÉ SOARES JR

09:15 - 09:30 Visão do clínico
Palestrante: BEATRIZ BOJIKIAN MATSUBARA

AUDITÓRIO 09 (550L) - MESA-REDONDA - 24/06/11 – SEXTA-FEIRA
08:30 - 09:45 MR27 - Detecção de isquemia miocárdica pelo estudo da perfusão
Coordenador (a): WILLIAM AZEM CHALELA

08:30 - 08:45 Ecocardiografia com contraste associada ao estresse
Palestrante: JEANE MIKE TSUITSUI

08:45 - 09:00 Medicina Nuclear: somente a imagem de stresse
Palestrante: SALVADOR BORGES NETO

09:00 - 09:15 Ressonância Magnética e Tomografia Computadorizada
Palestrante: OTÁVIO RIZZI COELHO FILHO

09:15 - 09:30 Visão do cardiologista clínico
Palestrante: PEDRO SILVIO FARSKY


AUDITÓRIO 10 (550L) - MESA-REDONDA - 24/06/11 – SEXTA-FEIRA
08:30 - 09:45 MR28 - Risco intermediário para Aterosclerose: como a tecnologia pode discriminar pacientes com alto risco no século XXI?
Coordenador (a): ANTONIO CARLOS PALANDRI CHAGAS

08:30 - 08:45 Uso de marcadores bioquímicos (PCR etc.)
Palestrante: ADRIANA BERTOLAMI

08:45 - 09:00 Espessura médio-intimal e função endotelial por reatividade vascular
Palestrante: JOSÉ ROBERTO MATOS DE SOUZA

09:00 - 09:15 Escore de cálcio e angiotomocoronariografia
Palestrante: JOSÉ RODRIGUES PARGA FILHO

09:15 - 09:30 Marcadores genéticos
Palestrante: ALEXANDRE COSTA PEREIRA


AUDITÓRIO 05 (400L) - CASO CLÍNICO - 24/06/11 – SEXTA-FEIRA
09:50 - 10:30 CC05 - Valvopatias
Apresentador (a): ANTÔNIO BACELAR FILHO
Coordenador (a): MAX GRINBERG
Debatedor (a): NABIL MITRE


AUDITÓRIO 08 (550L) - SESSÃO DE TEMAS LIVRES ORAIS - 24/06/11 – SEXTA-FEIRA
11:00 - 12:30 TL18 - Diagnóstico por imagem
Coordenador (a): HENRY ABENSUR
Debatedor (a): JEANE MIKE TSUITSUI

11:00 - 11:15 MC18 - Multimodalidadeno diagnóstico por imagem na avaliação das miocardiopatias
Palestrante: BENEDITO CARLOS MACIEL

AUDITÓRIO 05 (400L) - MESA-REDONDA - 24/06/11 – SEXTA-FEIRA
14:15 - 15:30 MR06 - Impacto clínico das novas técnicas ecocardiográficas
Coordenador (a): ORLANDO CAMPOS FILHO

14:15 - 14:30 Ecocardiografia tridimensional: um passo além
Palestrante: MARCELO LUIZ CAMPOS VIEIRA

14:30 - 14:45 Speckle Tracking: Strain rate, torsion e o que mais virá?
Palestrante: CARLOS EDUARDO SUAIDE SILVA

14:45 - 15:00 Função diastólica pelo Doppler tecidual e volume do átrio esquerdo: valor diagnóstico e prognóstico
Palestrante: OSWALDO CESAR DE ALMEIDA FILHO

15:00 - 15:15 Modalidades ecocardiográficas para o diagnóstico de dessincronia ventricular. Afinal, qual é a melhor?
Palestrante: RODRIGO BELIO DE MATTOS BARRETO


AUDITÓRIO 08 (550L) - MESA-REDONDA - 24/06/11 – SEXTA-FEIRA
14:15 - 15:30 MR26 - Insuficiências Mitral e Aórtica Crônicas
Coordenador (a): VALDIR AMBRÓSIO MOISES

14:15 - 14:30 Papel dos novos métodos de imagem na avaliação
Palestrante: ANDRÉ SCHMIDT

14:30 - 14:45 Há espaço para uso de vasodilatadores nas insuficiências mitral e aórtica?
Palestrante: AURISTELA IZABEL DE OLIVEIRA RAMOS

14:45 - 15:00 Indicação cirúrgica precoce nas insuficiências mitral e aórtica
Palestrante: FLAVIO TARASOUTCHI

15:00 - 15:15 Tratamento cirúrgico na insuficiência mitral: plastia versus troca
Palestrante: PABLO POMERANTZEFF

quinta-feira, junho 16, 2011

SOCESP 2011 - Quinta de primeira para os ecocardiografistas.



AUDITÓRIO 03 (700L) - ESTADO DA ARTE - 23/06/11 – QUINTA-FEIRA
10:30 - 12:00 EA08 - Terapia intervencionista da doença valvar
Coordenador (a): JOSÉ EDUARDO MORAES REGO SOUSA

10:30 - 10:45 Atualização dos resultados e seleção de pacientes para implante valvar aórtico
Palestrante: DIMYTRI SIQUEIRA

10:50 - 11:05 Expandindo critérios morfológicos no tratamento por cateter da doença valvar aórtica
Palestrante: FABIO SÂNDOLI DE BRITO JUNIOR

11:10 - 11:25 O resultado cirúrgico da troca valvar aórtica e mitral
Palestrante: SERGIO ALMEIDA DE OLIVEIRA

11:30 - 11:45 Tratamento por cateter da regurgitação mitral
Palestrante: JOSÉ AUGUSTO MARCONDES DE SOUZA

AUDITÓRIO 05 (400L) - ESTADO DA ARTE - 23/06/11 – QUINTA-FEIRA
10:30 - 12:00 EA20 - Abordagem das valvopatias
Coordenador (a): MAX GRINBERG

10:30 - 10:45 O impacto do tratamento farmacológico na progressão da lesão valvar
Palestrante: LUIZ FRANCISCO CARDOSO

10:50 - 11:05 Novas técnicas ecocardiográficas na decisão do momento cirúrgico nas insuficiências valvares
Palestrante: DAVID COSTA DE SOUZA LE BIHAN

11:10 - 11:25 Indicação cirúrgica em pacientes assintomáticos com estenose aórtica grave
Palestrante: VALDIR AMBRÓSIO MOISES

11:30 - 11:45 Papel dos testes de esforço e cardiopulmonar na avaliação das valvopatias
Palestrante: PEDRO VELLOSA SCHWARTZMANN

AUDITÓRIO 10 (550L) - SESSÃO DE TEMAS LIVRES ORAIS - 23/06/11 – QUINTA-FEIRA
14:15 - 16:00 TL07 - Diagnóstico por imagem
Coordenador (a): JOSÉ ROBERTO MATOS DE SOUZA
Debatedor (a): WILSON MATHIAS JUNIOR

14:15 - 14:30 MC07 - Ecocardiografia sob estresse: além da doença coronária
Palestrante: VERA MÁRCIA LOPES GIMENES

AUDITÓRIO 12 (200L) - SESSÃO DE TEMAS LIVRES ORAIS - 23/06/11 – QUINTA-FEIRA
14:15 - 16:00 TL09 - Valvopatias
Coordenador (a): LUIZ ANTÔNIO K. BITTENCOURT
Debatedor (a): VALDIR AMBRÓSIO MOISES

14:15 - 14:30 MC09 - Uso do ecocardiograma transesofágico tridimensional no centro cirúrgico e na sala de hemodinâmica em pacientes valvopatas
Palestrante: JAIRO A PINHEIRO JR

AUDITÓRIO 05 (400L) - ESTADO DA ARTE - 23/06/11 – QUINTA-FEIRA
16:30 - 18:00 EA19 - Imagem na doença coronária
Coordenador (a): CARLOS EDUARDO ROCHITTE

16:30 - 16:45 A Cardiologia Nuclear baseada em evidências - ensinamentos dos grandes estudos
Palestrante: CARLOS BUCHIPGUEL

16:50 - 17:05 O ecocardiograma na avaliação da perfusão, isquemia e viabilidade miocárdica
Palestrante: WILSON MATHIAS JUNIOR

17:10 - 17:25 A ressonância e a tomografia na avaliação da doença coronária
Palestrante: IBRAIM MASCIARELLI PINTO

17:30 - 17:45 Estratificação de risco cardiovascular. Integrando os métodos de imagem
Palestrante: ANTONIO CARLOS CARVALHO

AUDITÓRIO 12 (200L) - ESTADO DA ARTE - 23/06/11 – QUINTA-FEIRA
16:30 - 18:00 EA22 - Uso da tecnologia nas cardiopatias congênitas
Coordenador (a): JOSÉ LAZARO DE ANDRADE

16:30 - 16:45 Por que o ecocardiograma é imprescindível?
Palestrante: SAMIRA SAAD MORHY

16:50 - 17:05 O ecocardiograma tridimensional substituirá o bidimensional?
Palestrante: TAMARA CORTEZ MARTINS

17:10 - 17:25 Por que o ecocardiograma fetal deve ser obrigatório?
Palestrante: SIMONE ROLIM FERNANDES FONTES PEDRA

17:30 - 17:45 O cateterismo diagnóstico será superado pela RNM?
Palestrante: WALTER ISHIKAWA

quarta-feira, junho 15, 2011

Blog bom de bola.


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A Bahia sempre apronta alguma.
Além de um blog muito bom de Ecocardiografia
Agora tem também de Cardiologia.
Vale a pena o destaque dado por Leandro.
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Aqui
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Ter ou não ter o EchoPAC?


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Usei o EchoPAC pela primeira vez em 2000, rodava no Apple apenas.
Fazia avaliações dos clips de ventrículo que eram revolucionários!
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O novo EchoPAC faz tudo o que o E6 faz, é só gravar um CD com os exames e rodar em casa a análise.
Ou grava um exame e avalia depois no consultório.
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Estou testando ainda. O Strain 2D é muito bom, fácil de aplicar.
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Qual o uso fora das pesquisas?
É a pergunta que os alunos e leitores fazem.
De imediato, permite a captura por alguém menos experiente e a análise em bloco por alguém especializado.
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Seria um uso viável no Brasil?
Só se já estivermos prontos...
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terça-feira, junho 14, 2011

Ecostress e contratilidade não permitem miopia.


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Demonstração da análise de um exame de ecostress na Echotalk.
É de longe que se percebe a deformacão simétrica do volume ventricular.
As vezes, saimos da sala para termos certeza!
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Agora todo mundo é D.I.C. !!!!!!!!!


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European Heart Journal – Cardiovascular Imaging, formerly European Journal of Echocardiography, will start publishing under its extended scope and new name in January 2012. It is a monthly international peer reviewed journal of the European Society of Cardiology.
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A moda lançada no Brasil contagiou o mundo!
Agora o DEPECO Europeu também vai virar DIC!
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E o Eco vai ter que se virar para dividir espaço com os milionários da Tomo e RM...
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Mas agora que o velho mundo resolveu nos imitar, está provado que a Márcia(?) estava certa e na vanguarda do mundo!
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O futuro é gerido pelo $$$ e o $$$ da cardiologia está na Tomo e RM...
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Sempre o volume do átrio esquerdo



Prognostic value of left atrial volume index in patents with first acute myocardial infarction
Aqui
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LAVI > 32.0 mL/m2 at discharge (sensitivity: 93%, specificity: 69%) and delta LAVI > 2.5 mL/m2 (sensitivity: 79%, specificity: 50%) were predictors of MACE.
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Conclusion LAVI at discharge and delta LAVI would be useful predictors for MACE after first AMI.
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O volume do AE está em alta mesmo. Agora como preditor de eventos após o Infarto.
Fácil de fazer, rápido e pouco dependente do examinador.
Não é o que sempre pedimos?
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sábado, junho 11, 2011

Sina de M. Esmeraldo no Prolapso da Valva Mitral .

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Publicamos um artigo relacionando dimensões da Aorta e Átrio esquerdo ao ecocardiograma, no corte paraesternal.(Eur J Echocardiogr. 2010 Apr;11(3):302-5)
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Desse trabalho saiu o sinal de M. Esmeraldo, em homenagem à aluna que vasculhou 14 mil laudos de ecocardiografia para fazer o banco de dados.
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Funciona assim:
A medida da Aorta no eixo longitudinal é maior que a medida do Átrio esquerdo na mesma posição em todos os casos de prolapso da valva Mitral com insuficiência mínima ou ausente. Pois a insuficiência moderada acabará dilatando o Átrio e invalidará o sinal.
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Caso isso não ocorra, ou você mediu errado ou não se trata de prolaso!
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Tem as exceções que fazem a regra, sempre, mas pode confiar.
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sexta-feira, junho 10, 2011

Application.



Uma leitora de San Diego, Califórnia, é técnica em imagens com experiência em Eco, Ecostress e Carótidas há 10 anos.
Pergunta sobre o mercado de trabalho no Brasil.
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Houve um tempo em que não médicos podiam realizar o exame no país e foram populares em SÃO PAULO.
Parece que após algumas normas, isso está desaparecendo.
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Hoje os não médicos trabalham para as empresas como "application".
Algumas viram diretoras, outra virou gerente da América Latina!
Mas sua missão em geral é bem árdua. Correm as regiões para cumprir compromissos assumidos pelos vendedores no momento mágico da venda, onde tudo é perfeito.
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O combinado para semana que vem vira uma visita rápida dois meses depois...
Não é culpa delas, mas deixam a desejar.
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Acho que já conheci umas 20 ou 30. Em comum, a simpatia e a pressa!
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quarta-feira, junho 08, 2011

Samba do criolo doido do hemisfério norte.



Recommendations for Chamber
Quantification: A Report from the American
Society of Echocardiography’s Guidelines and
Standards Committee and the Chamber
Quantification Writing Group, Developed in
Conjunction with the European Association
of Echocardiography, a Branch of the
European Society of Cardiology
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General Principles for Linear and Volumetric
LV Measurements

To obtain accurate linear measurements of interven-
tricular septal wall thickness (SWT), posterior wall
thickness (PWT), and LV internal dimension, record-
ings should be made from the parasternal long-axis
acoustic window
. It is recommended that LV inter-
nal dimensions (LVIDd and LVIDs, respectively) and
wall thicknesses be measured at the level of the LV
minor axis
, approximately at the mitral valve leaflet
tips. These linear measurements can be made di-
rectly from 2D images or using 2D-targeted M-mode
echocardiography
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By virtue of their high pulse rate, M-mode record-
ings have excellent temporal resolution and may
complement 2D images in separating structures

such as trabeculae adjacent to the posterior wall,
false tendons on the left side of the septum, and
tricuspid apparatus or moderator band on the right
side of the septum from the adjacent endocardium.
However, it should be recognized that even with 2D
guidance
, it may not be possible to align the M-mode
cursor perpendicular to the long axis of the ventri-
cle, which is mandatory to obtain a true minor-axis
dimension measurement. Alternatively, chamber di-
mension and wall thicknesses can be acquired from
the parasternal short-axis view using direct 2D mea-
surements or targeted M-mode echocardiography
provided that the M-mode cursor can be positioned
perpendicular to the septum and LV posterior wall.
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Journal of the American Society of Echocardiography
Volume 18 Number 12
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Faça como os europeus?

Faça como os canadenses.


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Acompanhe aqui a bela documentação do caso.
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segunda-feira, junho 06, 2011

Para disfunção diastólica: Canja de galinha.



Impaired physical quality of life in patients with diastolic dysfunction associates more strongly with neurohumoral activation than with echocardiographic parameters: Quality of life in diastolic dysfunction.
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American Heart Journal
Issue: Volume 161(4), April 2011, p 797–804
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In DIAST-CHF, DD was prospectively identified and graded by an algorithm defined in the study protocol: Normal diastolic function (1 <= E/A, E/e' <10, S/D >=1, E/A with Valsalva maneuver >=1), mild DD (E/A <1), moderate DD (1 <= E/A <2 and 1 of the following: E/e' >=10, S/D <1, E/A Valsalva <1), and severe DD (E/A >=2 and 1 of the following: E/e' >=10, S/D <1). . Conclusions: Physical dimensions of Quality of life are reduced in DD. Impaired Short Form 36-PF is only weakly associated with DD per se but rather seems to be contingent on the presence of elevated filling pressures. Biomarkers are more strongly and independently associated with SF-36-PF and may be more adequate surrogate markers of QoL in DD than echocardiographic measurements.
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Marcadores de disfunção diastólica ao ecocardiograma se correlacionam fracamente com índices obtidos por um questionário de qualidade de vida.
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O que será que estamos medindo ao ecocardiograma que não se correlaciona com a qualidade de vida, com o tratamento e mesmo com a redução da mortalidade?!?!?!?!?!?
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sábado, junho 04, 2011

Quem faz a tabela de preços é responsável pela baixa remuneração.



Tabela de Procedimento - CBHPM 5ª Edição Médicos
Data: 4/6/2011 às 8:41:59 AM
Código: 40901076
Procedimento: Ecodopplercardiograma com estresse farmacológico
Porte: 3B
Porte Valor: R$ 83,60
Custo Operacional: 28
Custo Operacional: R$ 247.800
Nº de Auxiliares: 0
Portes Anestésicos: 0
Valor Total: R$ 331,40
Filmes:
Incidência: 0
Unidade Radiofármaco: 0

Concorrente mais próximo:Cintilografia. Pagamento na tabela = ? (Contraste à parte?)
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Pagar 331 reais por um exame que ocupa tempo considerável, não é feito por técnicos assalariados e tem risco de complicações!
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Código: 40901106
Procedimento: Ecodopplercardiograma transtorácico
Porte: 2A
Porte Valor: R$ 30,40
Custo Operacional: 20
Custo Operacional: R$ 177.000
Nº de Auxiliares: 0
Portes Anestésicos: 0
Valor Total: R$ 207,40

Concorrente mais próximo: Ressonância . Pagamento na tabela = ? (Contraste à parte?)
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Procedimento: Ecodopplercardiograma transesofágico (inclui transtorácico)
Porte: 3B
Porte Valor: R$ 83,60
Custo Operacional: 28
Custo Operacional: R$ 247.800
Nº de Auxiliares: 0
Portes Anestésicos: 0
Valor Total: R$ 331,40

Concorrente mais próximo: Ressonância . Pagamento na tabela = ? (Contraste à parte?)
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Código: 40901360
Procedimento: Doppler colorido de vasos cervicais arteriais bilateral (carótidas e vertebrais)
Porte: 4A
Porte Valor: R$ 114,00
Custo Operacional: 8
Custo Operacional: R$ 73.101
Nº de Auxiliares: 0
Portes Anestésicos: 0
Valor Total: R$ 187,10

Concorrente mais próximo: Angio CT . Pagamento na tabela = ? (Contraste à parte?)
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Nessa briga por melhores pagamentos, quem fez essa tabela avaliou o custo dos susbtitutos???
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Caso todos o ecocardiografistas de Stress desistissem do método, como vários já fizeram, ficaria 4 vezes mais caro fazer um diagnóstico de isquemia através da cintilografia!
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Caso todas as sondas de transesofágico quebrassem e fossem descartadas, como ocorre com frequência, ficaria 3 vezes mais caro optar pela RM!
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Fosse o Doppler de carótidas abolido, 4 vezes mais custo para analizar as carótidas!
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quinta-feira, junho 02, 2011

O custo de ser médico é um problema sem solução?



Aqui, artigo completo do Drauzio Verella
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Tempos atrás, a Fipe realizou um levantamento do custo de um consultório-padrão, alugado por R$ 750 num prédio cujo condomínio custasse apenas R$ 150 e que pagasse os seguintes salários: R$ 650 à atendente, R$ 600 a uma auxiliar de enfermagem, R$ 275 à faxineira e R$ 224 ao contador. Somados os encargos sociais (correspondentes a 65% dos salários), os benefícios, as contas de luz, água, gás e telefone, impostos e taxas da prefeitura, gastos com a conservação do imóvel, material de consumo, custos operacionais e aqueles necessários para a realização da atividade profissional, esse consultório-padrão exigiria R$ 5.179,62 por mês para sua manutenção.
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Como pagar essa conta do consultório?
Que empresa funcionaria com um custo tão alto em relação ao faturamento?
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Façamos a conta: a R$ 20 em média por consulta, para cobrir os R$ 5.179,62 é preciso atender 258 pessoas por mês. Como cerca de metade delas retorna com os resultados, serão necessários: 258 + 129 = 387 atendimentos mensais unicamente para cobrir as despesas obrigatórias. Como o número médio de dias úteis é de 21,5 por mês, entre consultas e retornos deverão ser atendidas 18 pessoas por dia!
Se ele pretender ganhar R$ 5.000 por mês (dos quais serão descontados R$ 1.402 de impostos) para compensar os seis anos de curso universitário em tempo integral pago pela maioria que não tem acesso às universidades públicas, os quatro anos de residência e a necessidade de atualização permanente, precisará atender 36 clientes todos os dias, de segunda a sexta-feira. Ou seja, a média de 4,5 por hora, num dia de oito horas ininterruptas.

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Como manter a qualidade do atendimento ao ritmo de 4,5 indivíduos por hora?
Na região onde trabalho, ninguém quer fazer consultório. Nas rodas de médicos, expressões como "coitado" são usadas para descrever clínicos como o pediatra...
Quando procuramos um cardiologista para ambulatórios ou clínicas, eles não retornam a ligação!
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800 consultas por mês são necessárias para ser classe média no Brasil.
E ninguém quer fazer isso.
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quarta-feira, junho 01, 2011

Que janela ruim, que nada!

Impact of acoustic window on accuracy of longitudinal global strain: a comparison study to cardiac magnetic resonance
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Aqui

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Methods and results Left ventricular ejection fraction (LVEF) by Simpson's biplane method (2D-EF), global-ɛ by speckle tracking, and peak systolic mitral annulus velocity [systolic tissue Doppler imaging (S-TDI)] were compared with LVEF by cardiac magnetic resonance (EF-CMR; 45 ± 18%, range 9–76%). Speckle-tracking analysis was feasible in all segments with an optimal acoustic window and in 85% (103/121) of segments poorly visualized. Global-ɛ similarly correlated with LVEF by CMR in patients with and without optimal IQ (r = 0.81 vs. 0.82 for good vs. poor IQ). In contrast, 2D-EF (r = 0.76) and S-TDI (r = 0.64) less correlated with LVEF by CMR in patients with a suboptimal IQ. Importantly, IQ only impacted on 2D-EF inter-observer reproducibility (9 ± 5 vs. 24 ± 22% for good vs. poor IQ) but not on global-ɛ reproducibility (9 ± 1 vs. 8 ± 7% for good vs. poor IQ).

Conclusion In patients with a limited acoustic window, longitudinal strain by speckle tracking remains accurate and reproducible for assessing global and regional LV systolic function.

Recuperação pós IAM



Can strain rate imaging predict recovery of contraction after acute myocardial infarction?
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Aqui
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Methods and results In 23 patients with ACS, we measured longitudinal tissue Doppler strain and strain rate values from left ventricular basal, mid, and apical segments (n = 414). These segments were grouped according to their acute end-systolic strain values (SES) into those with normocontraction (SES≤−13%), hypocontraction (SES between −13 and −7%), and severe contraction abnormality (SES>−7%). At 8 months, we evaluated the recovery of contraction: Segments with acutely severe contraction abnormality that improved their strain values to ≤−7% were defined as viable, and those that failed to do so as non-viable. In the acute phase, SES, post-systolic strain, as well as systolic, early, and late diastolic strain rate values were significantly better in the viable than in the non-viable segments. Post-systolic strain had the best AUC 0.78, and a cut-off value of −3.8% predicted recovery from severe contraction abnormality with a sensitivity of 85% and specificity of 62%. The transmurality of the infarction, assessed by magnetic resonance imaging with delayed enhancement, was significantly larger in the non-viable than in the viable segments (P = 0.006). Acute global SES and systolic strain rate showed the best correlations with final global SES and global infarction percentage after recovery.

Conclusion SRI can serve to evaluate myocardial viability in patients with ACS, and to assess the recovery of segmental as well as global left ventricular function.

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Algo que todos gostariam de saber após um IAM:
Qual parte afetada recuperará sua função sistólica?
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Quanto mais lâminas acometidas, do endocardio para dentro, menor a chance de recuperação.
O Strain pode ajudar!
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Disfunção diastólica e/ou sistólica 1

Systolic and Diastolic Heart Failure Are Overlapping Phenotypes Within the Heart Failure Spectrum
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Aqui
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Investigators who merely perceive the ends of this spectrum, influenced by the design of clinical trials and by the relevant evidence-based clinical differences, may be unfamiliar with this spectrum view, and instead favor a binary view. However, the latter view lacks a conceptual background. In addition, it is contradicted by recent reductionist analyses, provided that the data be analyzed without selection biases. Importantly, the debate about adopting a binary or a spectrum view of HF is becoming obsolete. Integrative sciences, which complement reductionist sciences, have unveiled the existence of disease networks in which it becomes difficult, and perhaps even irrelevant, to define disease entities.
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Artigo interessante, colocando as disfunções no mesmo coração, sem divisão em sistólica e diastólica.
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Vale a pena ler nesse momento em que as novas tecnologias elevaram a diástole a "arte".
Como um quadro, a pintura da diástole é sobre um esboço da sístole.
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