segunda-feira, fevereiro 06, 2012

O velho e bom volume do átrio esquerdo



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Medida do Átrio Esquerdo em Pacientes com Suspeita de
Insuficiência Cardíaca com Fração de Ejeção Normal

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Antonio José Lagoeiro Jorge, Mario Luiz Ribeiro, Maria Luiza Garcia Rosa, Fernanda Volponi Licio, Luiz Cláudio Maluhy Fernandes, Pedro Gemal Lanzieri,Bruno Afonso Lagoeiro Jorge,Flavia Oliveira Xavier Brito, Evandro Tinoco Mesquita
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Resultados: A função diastólica, avaliada pelo ecodopplercardiograma, mostrou diferença significativa entre os dois grupos em relação aos parâmetros que avaliaram o relaxamento ventricular (E’ 6,9 ± 2,0 cm/s vs. 9,3 ± 2,5 cm/s – p < 0,0001) e a pressão de enchimento do VE (relação E/E’ 15,2 ± 6,4 vs. 7,6 ± 2,2 – p < 0,0001). O ponto de corte do volume do AE indexado (VAE-I) de 35 mL/m2 foi o que melhor se correlacionou com o diagnóstico de
ICFEN, demonstrando sensibilidade de 83%, especificidade de 83% e acurácia de 83%. Já o ponto de corte do diâmetro ântero-posterior do AE indexado (DAE-I) de 2,4 cm/m2 apresentava sensibilidade de 71%, especificidade de 66% e acurácia de 67%.
Conclusão: Para o diagnóstico de ICFEN em pacientes ambulatoriais, o VAE-I é o método mais acurado em comparação ao DAE-I. Na avaliação ecocardiográfica, a medida do tamanho do AE deveria ser substituída pela medida indexada do volume.
(Arq Bras Cardiol 2012;98(2):175-181)

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