sexta-feira, março 23, 2012
Aparelho topo de linha ou intermediário?
Leitor do blog fez uma pergunta que é frequente:
- Compro um aparelho topo de linha ou intermediário?
A resposta é dependente da projeção de exames ou da demanda.
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Conversando com o simpático novo presidente da ESAOTE no Brasil, o italiano afirmava que precisou se adaptar a realidade da ecocardiografia local.
Na Itália, a medicina é quase toda pública. A pressão por volume é baixa. Sei de um serviço em Pisa que fazia 6 exames por manhã!
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Aqui é bem diferente.
As contas implodem qualquer serviço de baixa eficiência.
Nomes de destaque na pesquisa enfrentaram a dura realidade da falência ou redução de seus serviços diagnósticos.
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No nosso sistema de trabalho, ou você têm baixo custo ou têm alta produtividade.
Baixo custo só em serviços pequenos com laudo em CD e pouquíssimos funcionários.
Os demais são obrigados 40 exames por dia em cada máquina, ou mais.
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O desafio é fazer exames de qualidade em pouco tempo.
Aí entra a vantagem de um aparelho de ponta.
Transdutores matriciais são melhores. Bons dispositivos de ColorDoppler são essenciais.
Fora a adequação do ambiente.
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A resposta ao leitor é essa:
Alta demanda em local de alto custo:
Máquina topo de linha e produtividade.
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Se vc puder comprar um top de linha, compre!
ResponderExcluirO preço de aparelhos estão mais bem acessíveis agora do que há seis anos e vão cair ainda mais. Temos portáteis top de linha excelentes no mercado como o vivid Q, que são mais baratos do que os fixos e tão bons quanto.
Penso que com um aparelho top aumentamos a acurácia do exame - a falha passa a ser do observador e o tempo de exame é muito menor quando não temos dúvida do que estamos vendo por limitação do aparelho!!