quarta-feira, julho 15, 2009

Quem não tem bons congressos, vai de reciclagem.


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Por que o curso de reciclagem, com o formato massacrante que tem, lota todos os anos?
Por falta de opção.
Onde um cardiologista pode rever os temas principais da cardiologia?
Não é no congresso da especialidade, pode ter certeza.
Caso fosse depender somente dos congressos, a cardiologia nacional seria ruim, e não é.
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O congresso precisa das empresas para existir, as empresas não têm interesse em aulas não dirigidas para seus produtos...
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Seria melhor para o médico, que metade do congresso fosse dirigido a aulas e cursos de temas gerais, no formato "reciclagem".
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Quem pagaria? O próprio médico. Uma inscrição de 900 reais, ao inves de 450, não deixaria ninguém mais pobre, e faria um grande bem a medicina aplicada.
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Talvez isso ocorra, mesmo que à revelia da direção, com as novas restrições da ANVISA.
Não pode mais caneta, pastinha, folder e outros com o nome do produto, apenas da fábrica.
Então vale a pena fazer simpósios satélites e grandes quiosques? Não.
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O dinheiro vai mudar de rumo, ou vai direto para o patrocínio da viagem, ou ficará na cidade do médico.
Que tal se patrocinasse cursos de reciclagem dentro do congresso?

Um comentário:

  1. Não é esse o intuito. Médicos desatualizados são mais suscetíveis à informação do representante. Não vêem que um cardiologista bem informado não dixaria 60% dos hipertensos sem controle adequado. Seria mais remédio na praça, ou não?
    Como você disse o marketing médico parece mais os portugueses chegando ao Brasil. Te dou espelhinho, canetinha, papelzinho e você me dá o ouro.
    Graças a Deus a ANVISA mexeu nessa caixinha.

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