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Nós do blog EchoTalk não somos de desanimar.
Então, em 2012 faremos mais exames, utilizaremos mais técnicas, trocaremos de máquinas, faremos lucro, acertaremos diagnósticos e seremos mais felizes!
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Que tal os leitores seguirem essa onda?
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Pode vir 2012, que nós da ecocardiografia vamos arrepiar!!!!
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Voltaremos em 05 de Janeiro de 2012.
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quarta-feira, dezembro 21, 2011
segunda-feira, dezembro 19, 2011
Filme mostra realidade dos médicos americanos
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Filme conta a história de representante de laboratório nos EUA.
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História romântica triste mas o pano de fundo é bem interessante.
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Como aqui, não é fácil ser representante. E as técnicas são as mesmas!
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Canetas, brindes, dinheiro...
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Triste é ver o depoimento de um médico bem sucedido lá.
É a mesma choradeira nossa!!!
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Tem na loja itunes com legenda.
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Sonosite e Fujifilm: Negócio de 1 bilhão de dólares
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Fujifilm comprou a Sonosite.
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A gigantesca Holding comprou a fabricante de portáteis e entrará forte no mercado.
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A Samsung já comprou a Medison e ensaia passadas largas.
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O negócio medicina só perde para a indústria petrolífera em faturamento.
Então as grandes empresas não ficarão de fora.
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Isso não ajudará em nada o médico no consultório($), mas agora é época de descanso.
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sexta-feira, dezembro 16, 2011
Cinco "mentiras" da ecocardiografia em 2011
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1- 3D fundamental para valvopatia.
Avaliações funcionais de válvulas permanecem um terreno mixto, com papel de destaque para o Doppler colorido 2D (Vena contracta) e correlação com os diversos achados adicionais.
2- Speckle tracker e Strain na ressincronização.
A ressincronização avança sem o estudo por eco da dissincronia no meio não acadêmico.
3- Eco com contraste no Brasil.
O país continua fora do campo, na reserva, quando o assunto é microbolhas.
Uma pena.
4- Portáteis de várias marcas menores.
Após um início promissor com fábricas independentes, os portáteis voltaram para as 3 grandes mundiais. GE, Philips e Toshiba entraram para valer no mercado.
5- Cursos práticos de ecocardiografia para excluídos dos meios acadêmicos.
Fora a Echotalk e ECOPE, as escolas de ecocardiografia ainda priorizam o ensino de ecocardiografia em aulas e demonstrações na maioria dos curso no país.
Chapa única no DIC
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Na eleição da nova diretoria do DIC, biênio 2014/2015, zero de emoção.
A chapa única apresentada abaixo levou sem campanha.
Nenhuma crítica possível, dada a ausência de outros interessados.
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Na verdade, essa chapa que ganhou tem pessoas bem interessantes.
O presidente sabe muito bem como funciona a ecocardiografia no país.
E misturou pessoas jovens com velhos medalhões.
Viu como é fácil fazer uma chapa?
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DIRETORIA
Diretor Presidente Dr. Arnaldo Rabischoffsky - RJ
Vice Presidente Diretor de Ecocardiografia Dra. Samira Saady Mohry - SP
Vice Presidente Diretor de Ressonância Magnética Dr. Carlos Eduardo Rochitte - SP
Vice Presidente Diretor de Tomografia Computadorizada Dr. Paulo Roberto Schvartzman - RS
Vice Presidente Diretor de Ecografia Vascular Dra. Cláudia MariaVilas Freire - MG
Vice Presidente Diretor de Cardiologia Nucelar Dr. William Azem Chalela - SP
Diretor Administrativo Dra. Mônica Luiza de Alcantara - RJ
Diretor Financeiro Dr. Marcos Valério Coimbra de Rezende - SP
Editora da Revista Dra. Ana Clara Tude Rodrigues - SP
CONSELHO DELIBERATIVO
Área de Ecocardiografia
Dr. Cláudio Henrique Fischer - SP
Dr. José Maria Del Castillo – PE
Dr. Silvio Henrique Barberato - PR
Dr. Ivan Romero Rivera - AL
Área de Ressonância Magnética Dr. Leonardo Sara da Silva - GO
Área de Tomografia Computadorizada Dr. Ilan Gottlieb - RJ
Área de Ecografia Vascular Dr. Simone Nascimento dos Santos - DF
Área de Cardiologia Nuclear Dr. José Roberto Nolasco de Araujo - AL
quinta-feira, dezembro 15, 2011
Cinco verdades da ecocardiografia em 2011
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1- Aparelhos ultra portáteis como o Vscan.
Inovação tecnológica irrevogável que coloca o ultrassom nas mãos dos clínicos nos consultórios, UTI e Unidades de emergência. Aumentou a solicitação de exames completos de ecocardiografia.
2- Speckle tracker e Strain no paciente com síndrome coronária aguda.
Diagnóstico de área isquêmica em 5 minutos, na maca. Melhor que qualquer outro método e examinador independente.
3- Eco de Esforço no Brasil.
Agora, até os detratores do esforço publicam textos e artigos louvando o Eco de Esforço como a modalidade indicada e predominante.
4- 3D de uma empresa só.
Após 15 anos, só uma empresa produz o 3D adequado mas a um preço inviável. Enquanto isso, 256 detectores, Dual Source e N Tesla nas outras máquinas de imagem...
5- Inventaram a perfusão com microbolhas e injeção em bolus com adenosina(like) para detecção de isquemia nos EUA!!!!
Ou seria no Rio de Janeiro(Morcerf) há mais de 10 anos?!?!?!?.
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quarta-feira, dezembro 14, 2011
Placas, Stents e Embolizações: Mexer com quem tem capa fina
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Aqui, completo e gratuito.
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Conclusions—TCFA(placa de capa fina) is more frequently associated with MVO (Microembolizações) after PCI. TCFA is a high-risk plaque for MVO after PCI in patients with ACS.
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Estudo interessante de Optical coherence tomography das placas de coronária submetidas ao Stent.
Quanto mais fina a capa, mais embolizações e lesões dos miócitos pós procedimento.
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Cooperativa: Administradores de Tylenol.
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Ontem fui a milésima reunião da cooperativa para discutir os problemas da especialidade cardiologia.
Há 10 anos, era a ergometria que iria quebrar a empresa, agora é o ecocardiograma e daqui a alguns anos, a tomografia. E assim vamos tratando os sintomas e deixando a doença de lado.
Médicos, em geral, pedem exames demais para realizarem uma investigação ampla, sem gastar muito tempo na consulta.
Uma anamnese e exame físico completo duram mais de 30 minutos e esse tempo não está disponível. Atendendo 2 pacientes por hora, o médico só pagará as contas e não terá rendimento.
Sendo assim, atende de 15 em 15 minutos e transfere para os exames o papel da anamnese e exame físico detalhado.
É simples assim.
Tradicionalmente, menos de 10% de qualquer população age de modo desonesto. Esses 10% que pedem exames com outros interesses não são relevantes na macroeconomia da empresa.
As despesas com exames representam 25% dos custos, e nunca serão zeradas.
Consegue-se, no máximo, uma redução de 10-20% combatendo os solicitantes compulsivos de exames.
Isso impactaria em menos de 2 reais de aumento na consulta, quando redistribuído entre todas as despesas.
Mesmo assim, um diretor exaltado revela políticas policialescas como se fossem mágicas. Melhor aprender um pouco de sociologia e a fazer contas...
Para diminuir a “criminalidade”, não adianta aumentar as penalidades e sim, diminuir as desigualdades. Isso é uma verdade universal, que ainda não atingiu esse administrador(?).
Quando se é mal remunerado por seu trabalho, tanto faz se a empresa pagadora é minha ou de um milionário da revista Caras, o que fica é a frustação e, fundamentalmente, a necessidade de fazer mais volume em tempo menor.
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segunda-feira, dezembro 12, 2011
Ouvidoria da sociedade de cardiologistas
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Na recente polêmica na região de Campinas sobre o uso indevido do nome da sociedade de cardiologia em evento direcionado a uma modalidade de diagnóstico, a ouvidoria ganhou o prêmio acima.
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Não aceitando nosso presente, resta efetivar a mudança de nome.
Ouvidoria que não escuta o associado deveria mudar o nome para guichê de reclamações ou talvez, SAC ou deveria usar a técnica das telefônicas e ficar transferindo a ligação para outro setor sem parar...
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Microbolhas fazem mal aos coágulos.
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De novo, com vocês!
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Tudo que é bom dura pouco, sendo assim, microbolhas são boas demais!
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Estudos de marcação de moléculas com microbolhas voltam ao palco e prometem ajudar.
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Mais interessante ainda, foi dissolver coágulos com microbolhas e tPA, leiam aqui!
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No blog, somos torcedores fanáticos das microbolhas.
Quem sabe agora vai?
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Echocalc
Aplicativo muito bom e GRÁTIS da British Society of Echocardiography (BSE).
Traz valores de normalidade de quase tudo para ecocardiografia, calculadora embutida que já converte os dados para valores indexados pela massa corpórea e etc...
Pena que por enquanto só está disponível para aparelhos da Apple com IOS 4.3 ou superior!
sexta-feira, dezembro 09, 2011
Tomo de Coronárias: Agora podem elogiar.
Alta sensibilidade e especificidade.
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Valor preditivo negativo fenomenal.
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Menos Radiação.
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Leia aqui a evolução do método.
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Então ficou assim, com as novas máquinas (não a maioria das instaladas no Brasil) e as novas modalidades de exposição `a radiação, o método está pleno.
Mas não é ainda para check up!
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quinta-feira, dezembro 08, 2011
Valorização do ato médico
Bastante justa a reivindicação de melhor remuneração do teste ergométrico, que atualmente é humilhante!
Mas porque o DIC não fala nada em relação ao Ecocardiograma? Está bom como está? Eu acho que não!
Deveríamos aprender com os erros dos outros e não deixar que façam conosco o que fizeram com eles...
Ou será que já deixamos?!
quarta-feira, dezembro 07, 2011
Recordar é preciso 15
EUROECHO2011 : Destaques para um 2012 feliz!
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Two studies being presented at EUROECHO and other Imaging Modalities 2011, demonstrate the potential for Speckle tracking echocardiography (STE), a recent echocardiography technique, to compete with the current gold standard of magnetic resonance imaging (MRI)in quantifying infarct size (IS) after ST-elevation myocardial infarction (STEMI)¹ ²
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“Up until now infarct size has only been measured as part of clinical studies and not in routine clinical practice. The reason being that the reference method of gadolinium based contrast agents in MRI is expensive, takes a great deal of time to perform, and can only be undertaken by imaging specialists,” explains EAE president Dr Luigi Badano, from the University of Padua, Italy. “The advantages of STE over MRI is that it’s far quicker to use, cheaper, and can be used by cardiologists at the bedside with portable machines, and repeated serially when ever needed.”
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Opa, opa, opa!
Vocês leram as linhas acima?
Na pesquisa ao lado, só 26% querem aprende Strain.
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“While longitudinal strain shows the best relationship to infarct size, we believe that radial and circumferential strain may be useful to predict the later development of adverse LV remodelling,” says Hristova.
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Ecocardiografistas de todo o Brasil, uni-vos!
Em 2012 vamos correr atrás do prejuízo, vamos cobrar do DIC (Agora com o Assef) uma postura de divulgação e defesa do método.
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E, principalmente, vamos estudar!!!
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EUROECHO2011 : Destaques
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“Patients with impaired ventricular relaxation are known to be at higher risk for progression to advanced stages of cardiac dysfunction (both systolic and diastolic), making it important for these patients to be subject to more frequent evaluations both during and after therapy,” says Dores.
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Cardiotoxicidade da quimioterapia.
Uma área gigante e pouco valorizada da ecocardiografia.
Está na hora de pesquisarmos mais e fazermos mais Ecos!
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terça-feira, dezembro 06, 2011
Padrão ouro no Eco de tamponamento.
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Hoje estava tentando ensinar aos residentes do Eco sobre os perigos de dar o diagnóstico de tamponamento ao ecocardiograma.
Em geral, o passo seguinte é a drenagem cirúrgica e seus riscos.
Mesmo sem os sinais clínicos?
Desde quando cirurgião procura sinais clínicos!!!! rsrsrs
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Mas existem os pacientes com hipertensão pulmonar que quase nunca tamponam, mesmo com volumes enormes de derrame pericárdico...
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Fui ler o cardiopapers e estava lá um belo resumo e a melhor definição de padrão ouro!
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segunda-feira, dezembro 05, 2011
Contraste Espontâneo.
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Echocardiographic risk factors for thromboembolic events in the Stroke Prevention in Atrial Fibrillation (SPAF) III35 and other trials, showed the only factors independently associated with increased thromboembolic risk to be LAA thrombi [relative risk (RR) 2.5, P , 0.04), dense SEC (RR 3.7,P , 0.001), LAA peak flow velocities ≤20 cm/s (RR 1.7, P ,0.008), and complex aortic plaques (RR 2.1, P , 0.001).
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O contraste espontâneo se relaciona com átrios grandes, em geral acima de 45mm, com doença Mitral estenótica e fibrilação atrial.
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No estudo SPAF acima, vimos que se relaciona fortemente com eventos embólicos.
Isso acontece por estase acentuada que gera o contraste e/ou contraste que gera o trombo?
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Como ter contraste é pior do que ter trombo(?), parece que a estase é mais importante.
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Ai entra a mecãnica dos fluidos com o famoso efeito no sangue.
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Para onde irá o eco? As empresas respondem.
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Quer saber o futuro do Eco?
Uma boa dica é descobrir em que as grandes empresas estão apostando nos simpósios satélites.
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Pelo menos, é o que elas querem.
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"Added value of 2D and 4D deformation imaging in clinical settings"
"3D Echo - Current guidelines and future development"
"3D wall motion tracking in clinical applications"
"Valvular Heart Disease & LV Function - How can Echocardiography contribute to more diagnostic accuracy?"
"Transcatheter aortic valve implantation (TAVI) for high risk patients with severe aortic stenosis"
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O último tema é bem promissor. Poderia gerar ganhos para o ecocardiografista.
Mas deve ser engolido pelo serviço que coloca a prótese, a verdadeira novidade.
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Já o 3D é velho desconhecido de todos, agora na versão Strain.
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Os portáteis não interessam às grandes, mas fazem sucesso nos balcões de negócios e na medicina real.
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sexta-feira, dezembro 02, 2011
Cisto do Pericárdio
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Pericardial cysts are rare. These benign intrathoracic lesions are most commonly located either at a cardiophrenic angle (right, 70%; left, 22%) or, rarely, in the posterior or anterior superior mediastinum (8%).The majority of pericardial cysts (>50%) are asymptomatic1,3 and have an uneventful natural course.
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quarta-feira, novembro 30, 2011
Congresso DIC ganha defensores.
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Pesquisa recente do blog revelou que 20% dos leitores consideram o congresso DIC obrigatório!
E 43% o consideram importante para os ecocardiografistas.
Então a maioria dos votantes irá, ou tentará comparecer ao congresso.
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Pesquisa há 2 anos atrás mostrava menos de 50% de interessados.
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Realmente houve um progresso nos congressos passados.
Vários convidados internacionais de peso, palestrantes nacionais em ascensão, espaço adequado...
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Só o Eco é o limite que anda patinando feio.
Está na hora de sumir ou deve passar por reforma do modelo?
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2012: O ano do eco de esforço no Brasil.
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Leia aqui o apoio dos cariocas ao eco de esforço.
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Com a adesão do grupo do Incor ao eco de esforço como a modalidade dominante e preferencial, outros estados e serviços seguem o processo mundial de uso predominante do esforço.
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Pouco importa, na isquemia, o uso da bicicleta ou da esteira.
Nas válvulas e avaliações funcionais, sempre a bicicleta.
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Estamos cada vez mais próximos da Europa!
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segunda-feira, novembro 28, 2011
Vscan: AVC que era Dissecção.
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Paciente feminina de 40 anos com suspeita de AVC.
Eco no leito com Vscan revelou dissecção da Aorta tipo A com refluxo aórtico moderado.
Linha de dissecção na Aorta descendente também.
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Diabetes e o ecocardiograma
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Diabetic patients were similar to nondiabetic patients with respect to left ventricular (LV) volume and ejection fraction but had higher LV mass index (104.1 ± 27.5 vs 97.1 ± 28.6 g/m2, P = .009), relative wall thickness (0.41 ± 0.08 vs 0.38 ± 0.07, P < .0001), and left atrial volume index (LAVi) (26.2 ± 8.1 vs 24.0 ± 8.2 mL/m2, P = .008)—all parameters that were significantly related to the risk of death or HF hospitalization . American Heart Journal Issue: Volume 162(4), October 2011, p 685–691 . Conclusions: After high-risk MI, diabetic patients were at higher risk of death or HF and demonstrated greater baseline LV mass index, relative wall thickness, and LAVi as well as greater left atrial enlargement at 20-month follow-up. These findings suggest greater baseline concentric remodeling and long-term elevation in LV diastolic pressure post-MI among diabetic patients, which may partially mediate this risk. . Estudo demonstra alterações da massa ventricular nos diabético com Infarto que implicam em pior prognóstico.
Ressalta a importância de um exame bem feito e capaz de definir o risco aumentado.
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sexta-feira, novembro 25, 2011
Ressonância e Viabilidade: Hora de dizer a verdade.
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Aqui, diretriz completa.
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Guidelines on myocardial revascularization
The Task Force on Myocardial Revascularization of the European
Society of Cardiology (ESC) and the European Association for
Cardio-Thoracic Surgery (EACTS)
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5.6 Detection of myocardial viability
The prognosis of patients with chronic ischaemic systolic LV dysfunction is poor, despite advances in various therapies. Non-invasive assessment of myocardial viability should guide patient management.
Multiple imaging techniques including PET, SPECT, and dobutamine stress echocardiography have been extensively evaluated for assessment of viability and prediction of clinical outcome after myocardialrevascularization.
In general, nuclear imaging techniques have a high sensitivity, whereas techniques evaluating contractile reserve have somewhat lower sensitivity but higher specificity. MRI has a high diagnostic accuracy to assess transmural extent of myocardial scar tissue, but its ability to detect viability and predict recovery of wall motion is not superior to other imaging techniques.
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Aqui, diretriz completa.
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Guidelines on myocardial revascularization
The Task Force on Myocardial Revascularization of the European
Society of Cardiology (ESC) and the European Association for
Cardio-Thoracic Surgery (EACTS)
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5.6 Detection of myocardial viability
The prognosis of patients with chronic ischaemic systolic LV dysfunction is poor, despite advances in various therapies. Non-invasive assessment of myocardial viability should guide patient management.
Multiple imaging techniques including PET, SPECT, and dobutamine stress echocardiography have been extensively evaluated for assessment of viability and prediction of clinical outcome after myocardialrevascularization.
In general, nuclear imaging techniques have a high sensitivity, whereas techniques evaluating contractile reserve have somewhat lower sensitivity but higher specificity. MRI has a high diagnostic accuracy to assess transmural extent of myocardial scar tissue, but its ability to detect viability and predict recovery of wall motion is not superior to other imaging techniques.
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Ecostress com esforço: A última fronteira.
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Equipe de elevada qualidade técnica de São Paulo finalmente se rende ao esforço físico como modalidade predominante de Ecostress.
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Após 8 anos de luta, o blog EchoTalk comemora a derrubada da última fronteira ao Eco de Esforço.
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Parabéns a todos os ecocardiografistas por esse presente conquistado arduamente para a ecocardiografia nacional.
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E obrigado à equipe paulistana pela lição de humildade.
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Aula pessoal e intransferível: O modo M é uma linha.
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No curso básico, o ponto a ser alcançado na primeira semana é o entendimento que o modo M gera uma linha e as medidas devem buscar essa linha nas imagens.
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Assim, o septo e a parede posterior formam um "tubo"!
Aorta e Átrio esquerdo, "tubos"!
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Já vi aluno da pós graduação em Eco que não sabiam isso. Assim, suas medidas de cavidades não eram confiáveis e seus resultados, inúteis.
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Como tubos, essas estruturas se repetem a cada ciclo cardíaco e devem ser visíveis em todos os momentos na tela. Esse conceito leva a medidas exatas mesmo com imagens de baixa qualidade.
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Medidas exatas das estruturas são obrigatórias em qualquer laudo e chegamos a repetir essa máxima de modo exaustivo nos primeiros dias dos cursos ou da residência.
Que eu saiba, só na ECOPE também tem esse rigor com o ensino das medidas.
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O outro jeito, é engraçado lembrar, é no olho:
História real:
Colega cardiologista ligou para ecocardiografista conhecido na cidade e falou:
XXXXX, mandei um paciente dois anos seguidos para você e um ano o septo era de 11 e agora foi medido em 8mm, mudou tanto assim???
Poxa, YYYYY, você sabe que depois de tantos ecos, acabo não medindo, vou mais pelo jeitão e dou um número. Não faz deferença mesmo, faz???
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EuroEcho: A crise não é na ecocardiografia
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Como sócio pagante, recebi essa semana vários folhetos de convite para o EuroEcho.
Esaote (Foto),GE, Philips, Siemens...
Vários lançamentos e produtos de cara nova.
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Com a crise total do Euro, acredito que as vendas não estejam lá essas coisas.
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Boa hora para enxergarem a América Latina como mercado comprador de fato.
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Veja aqui as atrações do EuroEcho
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quinta-feira, novembro 24, 2011
Vscan no IAM
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Dor típica em homen de 55 anos há 11 horas sem trombólise.
ECG com supra anterior e onda R reduzida.
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Na beira do leito, ao Vscan, Infarto antero-lateral.
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quarta-feira, novembro 23, 2011
Depois de 20 anos, Oregon chegou ao Rio.
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Perfusion Imaging With VasodilatorStress Echocardiography
A Physiologically Sound Approach to Coronary Disease?
Jonathan R. Lindner, MD
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(Google tradutor)
A precisão do diagnóstico para a identificação de CAD em uma base selecionada e relatada por Porter et al é comparável ao estudos anteriores de perfusão (MCE) com o estresse em um vasodilatador em grupo probabilidade pré-teste relativamente elevado de pacientes.
Existem várias outras observações reconfortante.
Primeiro, a especificidade não foi tão baixa como a relatada em alguns estudos anteriores, indicando que a nossa capacidade de reconhecer artefatos de atenuação continua a melhorar.
Segundo, defeitos de perfusão fixos foram apropriadamente encontrados em todos os segmentos com anormalidades de movimento de repouso parede, embora não esteja claro se a interpretação do movimento da parede e perfusão foram feitos cegos um para o outro.
Terceiro, imagens de perfusão com microbolhas podem ser realizadas muito rapidamente após regadenoson , o que simplificaria protocolos, permitindo que o operador para obter repouso e
imagens de estresse após o início de uma única infusão, ininterrupto e contínuo de contraste.
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Editorial do Circulation Imaging, entre as 3 mais importantes publicações de imagem em cardiologia do mundo, analisa o uso de um substituto da Adenosina para exame em bulus e diagnóstico de perfusão alterada.
E revela uma surpreendente técnica de vasodilatador em bolus e microbolhas para detecção de defeitos de perfusão!!!
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A mesma técnica que o Morcerf usa há mais de 20 anos no Rio e que usávamos em Campinas enquanto o Definity estava "vivo".
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Vscan: No derrame pericárdico
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Paciente na enfermaria com achado de hipotensão, pulso de baixa amplitude e frequência elevada.
Ausculta com os alunos revelou bulhas abafadas.
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Sacado o Vscan, a confirmação acima apareceu na tela.
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segunda-feira, novembro 21, 2011
Diástole ao Eco: Nem tanto assim.
Assessment of the American Society of Echocardiography-European Association of Echocardiography guidelines for diastolic function in patients with depressed ejection fraction: an echocardiographic and invasive haemodynamic study
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Eur J Echocardiogr (2011) 12 (11): 857-864.
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Conclusion This retrospective study shows that in this population with depressed LVEF, no single echo-Doppler variable had high accuracy for predicting LV pre-A ≥15 mmHg. However, the ASE-EAE algorithm using multiple variables predicted LVFP with good accuracy, superior to any single echo-Doppler variable alone.
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Surpresa em artigo europeu com o uso da relação e/e' para determinar pressão atrial acima de 15 mmhg.
Comparado ao cateterismo, a sensibilidade é baixa.
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Eur J Echocardiogr (2011) 12 (11): 857-864.
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Conclusion This retrospective study shows that in this population with depressed LVEF, no single echo-Doppler variable had high accuracy for predicting LV pre-A ≥15 mmHg. However, the ASE-EAE algorithm using multiple variables predicted LVFP with good accuracy, superior to any single echo-Doppler variable alone.
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Surpresa em artigo europeu com o uso da relação e/e' para determinar pressão atrial acima de 15 mmhg.
Comparado ao cateterismo, a sensibilidade é baixa.
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Carta à ouvidoria da SOCESP sobre simpósio regional equivocado.
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Carta enviada à ouvidoria da SOCESP a semana passada e sem resposta até o momento.
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Diretoria da SOCESP
A Sociedade de Cardiologia do estado de São Paulo conquistou prestígio nacional e internacional por seu perfil técnico e educativo.
O papel educacional junto aos cardiologistas do estado foi sempre destacado.
Suas unidades regionais deveriam seguir o princípio de neutralidade da unidade central.
Em Campinas, a regional promoverá em 25 e 26 de Novembro um simpósio que abordará temas relevantes aos cardiologistas da região.
Porém, causou estranhamento na comunidade de métodos diagnósticos da região que o único modo diagnóstico de imagem abordado será a Ressonância Magnética.
O tema abordado, miocardiopatia isquêmica, é avaliado por outros métodos como ecocardiografia, tomografia e medicina nuclear.
Esses métodos não estarão presentes e não foram citados na carta convite.
Dada a neutralidade reconhecida da SOCESP, abordar apenas um método foge aos padrões de ensino da sociedade e esse viés na avaliação da patologia pode ser transmitido equivocadamente para os cardiologistas clínicos.
Gostaria de ver a minha regional em sintonia com a “velha” SOCESP e de volta ao universo amplo da cardiologia e seu ensino.
Campinas.
Dr. José Roberto Matos Souza
Carta enviada à ouvidoria da SOCESP a semana passada e sem resposta até o momento.
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Diretoria da SOCESP
A Sociedade de Cardiologia do estado de São Paulo conquistou prestígio nacional e internacional por seu perfil técnico e educativo.
O papel educacional junto aos cardiologistas do estado foi sempre destacado.
Suas unidades regionais deveriam seguir o princípio de neutralidade da unidade central.
Em Campinas, a regional promoverá em 25 e 26 de Novembro um simpósio que abordará temas relevantes aos cardiologistas da região.
Porém, causou estranhamento na comunidade de métodos diagnósticos da região que o único modo diagnóstico de imagem abordado será a Ressonância Magnética.
O tema abordado, miocardiopatia isquêmica, é avaliado por outros métodos como ecocardiografia, tomografia e medicina nuclear.
Esses métodos não estarão presentes e não foram citados na carta convite.
Dada a neutralidade reconhecida da SOCESP, abordar apenas um método foge aos padrões de ensino da sociedade e esse viés na avaliação da patologia pode ser transmitido equivocadamente para os cardiologistas clínicos.
Gostaria de ver a minha regional em sintonia com a “velha” SOCESP e de volta ao universo amplo da cardiologia e seu ensino.
Campinas.
Dr. José Roberto Matos Souza
sexta-feira, novembro 18, 2011
Disfunção diastólica: O mito do e´.
Predictors of mitral annulus early diastolic velocity: impact of long-axis function, ventricular filling pattern, and relaxation
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Eur J Echocardiogr (2011) 12 (11): 818-825.
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Conclusão Em adultos saudáveis, pacientes com IC sistólica, ou pacientes com HOCM, e´está relacionado com a função VE no longo eixo e relação E / A, um marcador global de enchimento do VE. e´parece ser menos sensível ao relaxamento do VE.
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A detecção ecocardiográfica de disfunção diastólica do VE tem sido dificultada pela terminologia confusa, incluindo a questão do que exatamente constitui disfunção diastólica. Elementos da função diastólica, como o relaxamento ativo e cumprimento de câmara que são tradicionalmente medida com pressão invasiva e dados de volume, não tem direto homólogos ecocardiográficos. Pelo contrário, os índices ecocardiográficos refletem influências combinadas de relaxamento, conformidade e dependência interventricular. Como resultado, o diagnóstico de elevadas pressões de enchimento por ecocardiografia não é simples. Nossos achados reforçam a idéia de que, em vez de depender de um único parâmetro para a avaliação da função diastólica do VE (ou pressões de enchimento), vários parâmetros devem ser combinados.
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Google tradutor
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Eur J Echocardiogr (2011) 12 (11): 818-825.
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Conclusão Em adultos saudáveis, pacientes com IC sistólica, ou pacientes com HOCM, e´está relacionado com a função VE no longo eixo e relação E / A, um marcador global de enchimento do VE. e´parece ser menos sensível ao relaxamento do VE.
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A detecção ecocardiográfica de disfunção diastólica do VE tem sido dificultada pela terminologia confusa, incluindo a questão do que exatamente constitui disfunção diastólica. Elementos da função diastólica, como o relaxamento ativo e cumprimento de câmara que são tradicionalmente medida com pressão invasiva e dados de volume, não tem direto homólogos ecocardiográficos. Pelo contrário, os índices ecocardiográficos refletem influências combinadas de relaxamento, conformidade e dependência interventricular. Como resultado, o diagnóstico de elevadas pressões de enchimento por ecocardiografia não é simples. Nossos achados reforçam a idéia de que, em vez de depender de um único parâmetro para a avaliação da função diastólica do VE (ou pressões de enchimento), vários parâmetros devem ser combinados.
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Google tradutor
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O poder da imagem com a política no poder.
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Em posse concorrida, com o elite política do país, cardiologista de 52 assume a chefia do Incor.
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Entre as inovações, a criação de um departamento de imagem na cardiologia.
Focando em alta complexidade, será uma maneira de reduzir a espera por exames no pré operatório, segundo o próprio titular.
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Como ocorre no mundo todo, quando se junta a "imagem" na cardiologia, sobra pouco espaço para a ecocardiografia, prima pobre da Tomo, RM e Medicina Nuclear.
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Bem, não podendo ser o maquinista da locomotiva, resta torcer para o ecocardiografista ter pelo menos um assento na primeira classe!
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Na doenca hipertrófica do VE, o VD é determinante
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Eur J Echocardiogr (2011) 12 (11): 809-817.
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AQUI>
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Patients presenting with an increased RV E/Er ratio (ratio of tricuspid in flow E wave to Er wave obtained by tissue Doppler imaging at the lateral tricuspid annulus) had a 1.6 times greater risk for HF mortality [hazard ratio (HR): 1.6, 95% confidence interval (CI): 1.1–2.4, P = 0.03] while patients with shortened tricuspid E wave deceleration time (DTE) had a 1.1 greater risk for SCD (HR: 1.1, 95% CI: 1.01–1.2, P = 0.03).
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Conclusão: o estabelecimento da fisiologia restritiva do VD parece ter um valor preditivo significativo no cardiopatia HipertróficaCM, independentemente da presença de outros fatores de risco prejudiciais.
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Artigo levanta a necessidade de se avaliar a função diastólica do VD na miocardiopatia hipertrófica, como informação prognóstica relevante.
Fácil de realizar, deveria ser obrigatória na HVE.
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Eur J Echocardiogr (2011) 12 (11): 809-817.
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AQUI>
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Patients presenting with an increased RV E/Er ratio (ratio of tricuspid in flow E wave to Er wave obtained by tissue Doppler imaging at the lateral tricuspid annulus) had a 1.6 times greater risk for HF mortality [hazard ratio (HR): 1.6, 95% confidence interval (CI): 1.1–2.4, P = 0.03] while patients with shortened tricuspid E wave deceleration time (DTE) had a 1.1 greater risk for SCD (HR: 1.1, 95% CI: 1.01–1.2, P = 0.03).
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Conclusão: o estabelecimento da fisiologia restritiva do VD parece ter um valor preditivo significativo no cardiopatia HipertróficaCM, independentemente da presença de outros fatores de risco prejudiciais.
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Artigo levanta a necessidade de se avaliar a função diastólica do VD na miocardiopatia hipertrófica, como informação prognóstica relevante.
Fácil de realizar, deveria ser obrigatória na HVE.
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quinta-feira, novembro 17, 2011
A melhor safra.
Estou no serviço de ecocardiografia do HC da UNICAMP há 10 anos.
Inicialmente como voluntário nas Sextas, depois como voluntário nas Segundas para implantar o ecostress de esforço.
Após 5 anos, fui contratado para o Ecostress e rotina.
Como voluntário, tinha pouco contato com os residentes, mas me incomodava ver alunos com 1 ano de ecocardiografia que não entendiam o método que utilizavam.
Eram alguns, meros janelografistas.
Com a convivência mais ampla e alguma hierarquia, tentei introduzir princípios que acredito:
O ecocardiograma é um método de imagem que tem que respeitar a anatomia e a fisiologia, tem que fazer sentido e ajudar o solicitante.
Apesar dos esforços, e contando com dois ótimos professores nos outros períodos, os resultados foram irregulares.
De 3, 1 ou 2 janelografistas para 1 ou 2 ecocardiografistas.
Mas desistir não era uma alternativa, então continuamos.
Esse é o primeiro ano que formaremos 3 ecocardiografistas!
A melhor safra em 10 anos, que terão sucesso garantido no mercado de trabalho.
500 Strain(s)
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Faço 150 exames de eco de esforço por mês, em média.
Com 6 meses fazendo Strain em todos os exames com esforço, atingi a meta de 500 exames com Strain.
Essa meta inventada, relaciono ao aprendizado e intimidade com uma metodologia.
Após 500 exames, as vantagens e desvantagens são claras.
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Vantagem clara na demonstração para o clínico da área afetada, na correção automática de possíveis dúvidas da análise subjetiva e no apelo visual( uma grata surpresa do S6).
Desvantagem por acrescentar alguns minutos ao exame, necessidade de imagens perfeitas e sempre ser adicional à análise subjetiva.
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quarta-feira, novembro 16, 2011
Diástole ao Eco: Atire a primeira pedra quem...
Echocardiographic Indices Do Not Reliably Track Changes in Left-Sided Filling Pressure in Healthy Subjects or Patients With Heart Failure With Preserved Ejection Fraction
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Circulation: Cardiovascular Imaging.
2011; 4: 482-489
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Métodos e Resultados-Quarenta e sete voluntários foram inscritos: 11 altamente selecionados pacientes ambulatoriais idosos com um diagnóstico claro de ICFEP, 24 idosos saudáveis, e 12 indivíduos jovens saudáveis. Cada paciente foi submetido a cateterismo cardíaco direito com eco transtorácico simultânea. Pressão capilar pulmonar (PCP) e índices de eco-chave (E / E 'e E / Vp) foram medidos em duas linhas de base e durante quatro pré-carga alterando manobras: parte inferior do corpo da pressão negativa -15 mm Hg; parte inferior do corpo da pressão negativa -30 mm Hg ; infusão de soro fisiológico rápida de 10 a 15 mL / kg e infusão de solução salina rápida de 20 a 30 mL / kg. Um coeficiente de regressão aleatória modelo misto de PCP em relação E / E 'e PCP contra E / Vp foi realizada para (1) uma composição de todos os pontos de dados e (2) uma composição de todos os pontos de dados dentro de cada um dos três grupos. Análise de regressão linear foi realizada para sujeitos individuais. Com este protocolo, PCP foi manipulada 0,8-28,8 mm Hg. Para E / e ', os efeitos aleatórios de regressão composto modelo misto foi PCP = 0,58 × E / e' 7,02 (P <0,001), confirmando a relação fraca, mas significativa entre estas duas variáveis. Indivíduo em questão encostas de regressão linear (variação de -6,76 para 11,03) e r2 (0,00-0,94) foram muito variáveis e muitas vezes muito diferentes do que aqueles derivados para as regressões composto e grupo. Para E / Vp, o coeficiente de regressão aleatória composta modelo misto foi PCP = 1,95 × E / Vp 7,48 (P = 0,005), mais uma vez, individual assunto encostas de regressão linear (variação de -16,42 a 25,39) e r2 (variação de 0,02 a 0,94) foram muito variáveis e muitas vezes muito diferentes do que aqueles derivados para as regressões composto e grupo. Google tradutor
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Conclusões-Dentro dos sujeitos avaliados os índices não invasivos E / E 'e E / Vp não são confiáveis para acompanhar as mudanças no lado esquerdo e pressões de enchimento quando essas pressões variam, impossibilitando o uso dessas técnicas em estudos de pesquisa com voluntários sadios ou a titulação de terapia médica em pacientes com ICFEP.
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Opa!
Estudo muito bem feito coloca em dúvida o uso de 2 ícones dos diastologistas ao Eco.
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Cabe ressaltar porém, que nenhum método não invasivo é capaz de dignóstico fino e específico de disfunção diastólica no grupo estudado.
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Circulation: Cardiovascular Imaging.
2011; 4: 482-489
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Métodos e Resultados-Quarenta e sete voluntários foram inscritos: 11 altamente selecionados pacientes ambulatoriais idosos com um diagnóstico claro de ICFEP, 24 idosos saudáveis, e 12 indivíduos jovens saudáveis. Cada paciente foi submetido a cateterismo cardíaco direito com eco transtorácico simultânea. Pressão capilar pulmonar (PCP) e índices de eco-chave (E / E 'e E / Vp) foram medidos em duas linhas de base e durante quatro pré-carga alterando manobras: parte inferior do corpo da pressão negativa -15 mm Hg; parte inferior do corpo da pressão negativa -30 mm Hg ; infusão de soro fisiológico rápida de 10 a 15 mL / kg e infusão de solução salina rápida de 20 a 30 mL / kg. Um coeficiente de regressão aleatória modelo misto de PCP em relação E / E 'e PCP contra E / Vp foi realizada para (1) uma composição de todos os pontos de dados e (2) uma composição de todos os pontos de dados dentro de cada um dos três grupos. Análise de regressão linear foi realizada para sujeitos individuais. Com este protocolo, PCP foi manipulada 0,8-28,8 mm Hg. Para E / e ', os efeitos aleatórios de regressão composto modelo misto foi PCP = 0,58 × E / e' 7,02 (P <0,001), confirmando a relação fraca, mas significativa entre estas duas variáveis. Indivíduo em questão encostas de regressão linear (variação de -6,76 para 11,03) e r2 (0,00-0,94) foram muito variáveis e muitas vezes muito diferentes do que aqueles derivados para as regressões composto e grupo. Para E / Vp, o coeficiente de regressão aleatória composta modelo misto foi PCP = 1,95 × E / Vp 7,48 (P = 0,005), mais uma vez, individual assunto encostas de regressão linear (variação de -16,42 a 25,39) e r2 (variação de 0,02 a 0,94) foram muito variáveis e muitas vezes muito diferentes do que aqueles derivados para as regressões composto e grupo. Google tradutor
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Conclusões-Dentro dos sujeitos avaliados os índices não invasivos E / E 'e E / Vp não são confiáveis para acompanhar as mudanças no lado esquerdo e pressões de enchimento quando essas pressões variam, impossibilitando o uso dessas técnicas em estudos de pesquisa com voluntários sadios ou a titulação de terapia médica em pacientes com ICFEP.
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Opa!
Estudo muito bem feito coloca em dúvida o uso de 2 ícones dos diastologistas ao Eco.
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Cabe ressaltar porém, que nenhum método não invasivo é capaz de dignóstico fino e específico de disfunção diastólica no grupo estudado.
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Cardiopatia Hipertrófica e Ecocardiografia.
2011 ACCF/AHA Guideline for the Diagnosis and
Treatment of Hypertrophic Cardiomyopathy
A Report of the American College of Cardiology Foundation/American
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Class I
1. A TTE is recommended in the initial evaluation of all patients with suspected HCM.
2. A TTE is recommended as a component of the screening algorithm for family members of patients
with HCM unless the family member is genotype negative in a family with known definitive muta-
tions.
3. Periodic (12 to 18 months) TTE screening is recomended for children of patients with HCM, starting by age 12 years or earlier if a growth spurt or signs
of puberty are evident and/or when there are plans for engaging in intense competitive sports or there is a family history of SCD.
4. Repeat TTE is recommended for the evaluation of patients with HCM with a change in clinical status or new cardiovascular event.
5. A transesophageal echocardiogram (TEE) is recommended for the intraoperative guidance of surgicalmyectomy.
6. TTE or TEE with intracoronary contrast injection of the candidate’s septal perforator(s) is recommended for the intraprocedural guidance of alcohol septal ablation.
7. TTE should be used to evaluate the effects of surgical myectomy or alcohol septal ablation for obstructive HCM.
Class IIa
1. TTE studies performed every 1 to 2 years can be useful in the serial evaluation of symptomatically stable patients with HCM to assess the degree of myocardial hypertrophy, dynamic obstruction, and myocardial function.
2. Exercise TTE can be useful in the detection and quantification of dynamic LVOT obstruction in the absence of resting outflow tract obstruction in patients with HCM.
3. TEE can be useful if TTE is inconclusive for clinicaldecision making about medical therapy and in situations such as planning for myectomy, exclusionof subaortic membrane or mitral regurgitation secondary to structural abnormalities of the mitral valve apparatus,or in assessment for the feasibility of alcohol septal ablation.
4. TTE combined with the injection of an intravenous contrast agent is reasonable if the diagnosis of apical HCM or apical infarction or severity of hypertrophy is in doubt, particularly when other imaging modalities such as CMR are not readily available, not
diagnostic, or are contraindicated.
5. Serial TTE studies are reasonable for clinically unaffected patients who have a first-degree relative with HCM when genetic status is unknown. Such follow-up may be considered every 12 to 18 months for children or adolescents from high-risk families.
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Diretriz americana reafirma o ecocardiograma como escolha inicial e ampla na doença. Serve para diagnóstico, acompanhamento e planejamento do tratamento.
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Treatment of Hypertrophic Cardiomyopathy
A Report of the American College of Cardiology Foundation/American
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Class I
1. A TTE is recommended in the initial evaluation of all patients with suspected HCM.
2. A TTE is recommended as a component of the screening algorithm for family members of patients
with HCM unless the family member is genotype negative in a family with known definitive muta-
tions.
3. Periodic (12 to 18 months) TTE screening is recomended for children of patients with HCM, starting by age 12 years or earlier if a growth spurt or signs
of puberty are evident and/or when there are plans for engaging in intense competitive sports or there is a family history of SCD.
4. Repeat TTE is recommended for the evaluation of patients with HCM with a change in clinical status or new cardiovascular event.
5. A transesophageal echocardiogram (TEE) is recommended for the intraoperative guidance of surgicalmyectomy.
6. TTE or TEE with intracoronary contrast injection of the candidate’s septal perforator(s) is recommended for the intraprocedural guidance of alcohol septal ablation.
7. TTE should be used to evaluate the effects of surgical myectomy or alcohol septal ablation for obstructive HCM.
Class IIa
1. TTE studies performed every 1 to 2 years can be useful in the serial evaluation of symptomatically stable patients with HCM to assess the degree of myocardial hypertrophy, dynamic obstruction, and myocardial function.
2. Exercise TTE can be useful in the detection and quantification of dynamic LVOT obstruction in the absence of resting outflow tract obstruction in patients with HCM.
3. TEE can be useful if TTE is inconclusive for clinicaldecision making about medical therapy and in situations such as planning for myectomy, exclusionof subaortic membrane or mitral regurgitation secondary to structural abnormalities of the mitral valve apparatus,or in assessment for the feasibility of alcohol septal ablation.
4. TTE combined with the injection of an intravenous contrast agent is reasonable if the diagnosis of apical HCM or apical infarction or severity of hypertrophy is in doubt, particularly when other imaging modalities such as CMR are not readily available, not
diagnostic, or are contraindicated.
5. Serial TTE studies are reasonable for clinically unaffected patients who have a first-degree relative with HCM when genetic status is unknown. Such follow-up may be considered every 12 to 18 months for children or adolescents from high-risk families.
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Diretriz americana reafirma o ecocardiograma como escolha inicial e ampla na doença. Serve para diagnóstico, acompanhamento e planejamento do tratamento.
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segunda-feira, novembro 14, 2011
Alteração segmentar da contratilida na sua forma pura.
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Belo exemplo de demonstração de disfunção segmentar.
Que dessa forma, a análise subjetiva, orienta todas as formas de análise semi-quantitativas que dominam a ecocardiografia, hemodinâmica, RM e Tomo.
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Buscar o valor matemático puro na medicina, acaba com o valor humano que a diferencia.
Quem vê o invisível é o bom médico. (Paracelso)
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domingo, novembro 13, 2011
Rio abaixo, rio acima na hipertensão pulmonar
Contribution of Ventricular Diastolic Dysfunction to Pulmonary Hypertension Complicating Chronic Systolic Heart Failure
J Am Coll Cardiol Img, 2011; 4:946-954
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Results: Criteria were met in 1,541 patients; one-third (n = 533) demonstrating PSP 45 mm Hg (58 ± 10 mm Hg, range 45 to 102 mm Hg). Patients with pulmonary hypertension were older with higher E/e' ratio, EROA, and lower DT and LVEF. In multivariate analysis, pulmonary hypertension was independently predicted not only by severity of FMR (EROA 20 mm2, odds ratio: 3.8, p < 0.001) but also by parameters of LVDD (E/e' ratio 15, odds ratio: 3.31, p < 0.001; DT 150 ms, odds ratio: 3.8, p < 0.001). Receiver-operating characteristics curve analysis showed that EROA, E/e' ratio, and DT provided significant incremental value in predicting pulmonary hypertension (c-statistic 0.830, p < 0.001).
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Conclusions: Patients with LVSD commonly have secondary pulmonary hypertension, which is largely determined by the severity of LVDD even with adjustment for FMR and low LVEF. Thus, measures of LVDD in routine clinical practice where PSP may not be estimated are important physiologic descriptors of hemodynamic status and are cumulatively linked in the prediction of pulmonary hypertension.
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Artigo demonstra correlação clara entre a diástole do VE e o achado de hipertensão pulmonar acentuada.
Editorial valoriza o achado, pois onde há represamento, certamente haverá elevação das pressões.
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sexta-feira, novembro 11, 2011
MBA para médicos, estupidificação em massa?
Tenho vários colegas que concluíram os famosos "MBAs" de gestão médica.
Terminado o curso, quase todos eles sentem-se "plena e finalmente" preparados para encarar o mercado...
Além do irritante jargão corporativo que eles insistem em proferir em qualquer rodinha de conversa , sempre com um ar de superioridade e evidente arrogância, percebo uma segurança alucinada e quase delirante de que "agora sim eles sabem o que fazer, vão dominar o mundo seguindo a cartilha do pseudo-mestrado e que todos os outros que não os seguiram nos seus cursos, não passam de idiotas fadados ao fracasso empresarial".
Pior que isso, eles parecem aprender nesses cursos que a palavra, a honra, o antigo combinado de "fio de bigode" são para os fracos, os perdedores. Não há lugar para isso no competitivo e selvagem mundo corporativo.
Acho que o MBA em sí não é o problema, mas os médicos particularmente parecem ter uma estranha dificuldade em digerir o que nele aprendem...
Diagnóstico: Quanto mais caro, melhor?
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Como as taxas globais de testes de estresse na população Medicare EUA dobraram de 1993 a 2001, a proporção de testes realizados com cintilografia aumentou de 50% para> 80%. A fração correspondente de testes de estresse realizado com cintilografia no Canadá passou de uma terço a metade. O aumento de quase 3 vezes absoluta nas taxas dos EUA de cintilografia sugere que esses estudos de imagem se tornaram o padrão da prática clínica sem evidência clara para sustentar o seu uso rotineiro em lugar de testes de exercício, sem cintilografia.
(Google Tradutor)
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Rising Rates of Cardiac Procedures in the United States and Canada
Too Much of a Good Thing?
John Z. Ayanian, MD, MPP
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Circulation.
2006; 113: 333-335
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ou.
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Apesar do aumento das taxas de teste e tratamento poder ter alguns benefícios que não fomos capazes de examinar, particularmente com respeito ao alívio dos sintomas, o que não podemos medir, acreditamos que nossos resultados levantam a questão do valor desses aumentos dramáticos. Embora os testes de estresse em si são muito baixo risco e de custo relativamente baixo procedimentos, testes de diagnóstico aplicada a populações de baixo risco são susceptíveis de identificar a doença ou pseudo-doença subclínica. Cateterismo cardíaco e revascularização não são sem risco e são bastante caros. Quanto maior a taxa, especialmente na ausência de um aumento na prevalência da doença e sem seleção cuidadosa do paciente, o mais provável é que um grande número de pacientes com indicações borderline será exposto a esse risco e custo.
(Google tradutor)
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Temporal Trends in the Utilization of Diagnostic Testing and Treatments for Cardiovascular Disease in the United States, 1993–2001
F.L. Lucas, PhD; Michael A. DeLorenzo, PhD; Andrea E. Siewers, MPH; David E. Wennberg, MD, MPH
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Circulation.
2006; 113: 374-379
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Dezenas de artigos e centenas de autores no mundo afirmam o mesmo:
Sem evidências de benefícios clínicos, as tecnologias de alto custo podem fazer mais mal do que bem.
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Nenhuma entidade sem fins lucrativos e representante da cardiologia geral deveria privilegiar aulas de métodos diagnósticos caros sem benefícios comprovados para o paciente.
Ao fazer isso, ensina o cardiologista clínico de maneira equivocada e perde seu papel na sociedade.
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quinta-feira, novembro 10, 2011
Hipertensão Pulmonar em números!
Interessante revisão de Hipertensão Pulmonar na ultima publicação revista da Socesp (Volume 21 - nº3).
Coloca valores de referência, revisa as possibilidades terapêuticas e diagnósticas, colocando o Ecocardiograma (merecidamente) em destaque.
Vale a pena ler na íntegra , logo estará disponível para todos em PDF no site da Sociedade (www.socesp.org.br).
Parabéns, Recife! .
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Enquanto a votação no blog da importância do congresso DIC surpreende ao lado, somos informados que em 2013 será em Prenanbuco.
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Parabéns aos organizadores e especialmente ao Prof. Castilho pelo empenho na campanha.
Será uma grande realização, temos certeza.
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Regurgitação aórtica: Como classificar.
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Aqui.
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Comparison of Semiquantitative and Quantitative Assessment of Severity of Aortic Regurgitation: Clinical Implications
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The mean effective regurgitant orifice area was 25 ± 14 mm2 (range, 3–69 mm2), the mean regurgitant volume was 57 ± 31 mL (range, 9–183 mL), and 100 patients (44%) had severe AR (effective regurgitant orifice area ≥ 30 mm2 or regurgitant volume ≥ 60 mL). Overall, semiquantitative methods had good specificity but poor sensitivity, except the vena contracta, which had good sensitivity and specificity. Sensitivity, specificity, and positive and negative predictive values of the recommended thresholds for severe AR of the four semiquantitative methods were 53%, 89%, 77%, and 73% for left ventricular cardiac output ≥ 10 L/min; 12%, 100%, 100%, and 52% for pressure half-time < 200 msec; 45%, 87%, 79%, and 60% for diastolic flow reversal ≥ 18 cm/sec; and 81%, 83%, 78%, and 85% for vena contracta ≥ 6 mm, respectively. Conclusions For the assessment of AR severity, current thresholds appear specific but poorly sensitive, except for vena contracta, which provides good discriminative value. Semiquantitative methods should be integrated into the comprehensive evaluation of AR severity, but severe AR should not be excluded only on the basis of semiquantitative criteria. These results emphasize the need for the quantitative assessment of AR severity. . Apesar das críticas, o artigo mostra a Vena Contracta como excelente ferramenta para avaliação da regurgitação aórtica.
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É claro que o uso do PISA e os valores "quantitativos" podem ser mais específicos mas uma análise de insuficiência aórtica moderada ou acentuada envolve avaliações também do volume ventricular, refluxo na aorta descendente e abdominal e área do color na via de saída, pelo menos, em adição aos parâmetros semiquantitativos utilizados.
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quarta-feira, novembro 09, 2011
Imagem é tudo. Mas comprovação clínica não se advinha.
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CMR imaging is emerging as a versatile diagnostic tool for the management of the patient with suspected or established ACS. It provides additional information over other clinical tests for the detection, differential diagnosis, and prognostication after ACS owing to the high spatial definition and multimodal data it provides. Future larger studies will determine more fully the role of CMR in the setting of ACS.
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Division of Imaging Sciences (T.L., E.N., S.P.) and Cardiovascular Division (T.L., S.R.), The Rayne Institute, KCL, St Thomas’ Campus, London, and Division of Cardiovascular and Neuronal Remodelling, University of Leeds, Leeds (S.P.), UK.
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Circulation.
2009; 119: 1671-1681
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CMR imaging is emerging as a versatile diagnostic tool for the management of the patient with suspected or established ACS. It provides additional information over other clinical tests for the detection, differential diagnosis, and prognostication after ACS owing to the high spatial definition and multimodal data it provides. Future larger studies will determine more fully the role of CMR in the setting of ACS.
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Division of Imaging Sciences (T.L., E.N., S.P.) and Cardiovascular Division (T.L., S.R.), The Rayne Institute, KCL, St Thomas’ Campus, London, and Division of Cardiovascular and Neuronal Remodelling, University of Leeds, Leeds (S.P.), UK.
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Circulation.
2009; 119: 1671-1681
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Simpósio sob encomenda
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Quando vi o tema acima, pensei, está fácil acertar quem vai falar sobre o quê.
Acertei o método: RM.
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Simpósios promovidos por sociedades gerais, têm que optar pela isenção.
São medidas informativas para o associado.
Escolher métodos preferenciais é, como diria Sandra Annenberg, "que deselegante"!
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Não é o que os principais autores em publicações internacionais fazem.
Veja no post a seguir.
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Prótese aórtica: Medir a área nas endopróteses exige cuidado.
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Aqui
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Objectives: The objectives were to compare different Doppler echocardiographic methods for the measurement of prosthetic valve effective orifice area (EOA) following transcatheter aortic valve implantation (TAVI) and to determine the factors influencing the EOA of transcatheter balloon expandable valves.
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Conclusions: When estimating the EOA of Edwards-SAPIEN valves by Doppler-echocardiography, it is recommended to use the LVOT diameter and velocity measured immediately proximal to the stent. The main determinant of the EOA of transcatheter valves is the patient's annulus size and these valves provide excellent hemodynamics even in patients with a small aortic annulus.
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Em um caso de prótese aórtica por catéter, notei um gradiente alto e área menor que 1cm2 após o implante.
Mas, claramente, havia a formação de um "túnel" na região valvar.
Isso deixou a dúvida sobre a verdadeira área...
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Para complementar, o paciente estava muito bem após o implante!
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Devo agora fazer como sugere o artigo acima, usando a informação proximal à prótese.
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