quinta-feira, abril 05, 2012

Título de Eco: Reserva de mercado é para quem não confia na sua capacidade.



Como fazer para diferenciar o ecocardiografista mais dedicado?
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Uma forma interessante de valorizar um método é qualificar quem o realiza.
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A consultoria Anderson constatou que os dois melhores sistemas educacionais do mundo (Finlândia e Coréia) tinham em comum a valorização do professor e a recuperação de alunos abaixo da média.
Suas escolas não excluem os alunos com baixo rendimento. Eles são dirigidos a cursos especiais para alcançarem a média.
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O que nosso DIC faz?
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Exclui a maioria dos candidatos, com uma nota média alta, e os deixa a própria sorte para tentar novamente.
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Por que só os residentes de um serviço paulistano de ecocardiografia (Muito bom, por sinal) têm direito a um curso preparatório dado por professores que dominam a teoria aplicada na prova?
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Caso o DIC queira assumir de verdade o papel de qualificador dos ecocardiografistas, ele deve promover um curso preparatório aberto a todos os candidatos inscritos.
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“Que se eleve, a cultura do povo” disse Maiakovski, quando foi acusado de ser incompreensível para as massas.

4 comentários:

  1. waldir salvi7:41 PM

    Já houve um tempo em que a prova de título de ECOCARDIOGRAFISTA era realizada para aprovar os colegas que tinham habilidade para realizar um exame completo, conhecer anatomia, reconhecer e avaliar patologias cardiovasculares. Parece simples mas, é o necessário para um bom ecocardiografista.

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  2. Anônimo1:58 PM

    Por outro lado, também não podemos aprovar alunos de curso de final de semana. Vamos valorizar quem realmente dedicou mais um ano para realizar a subespecialidade, ou será que a sociedade de hemodinamica daria o título para alguém sem a formação completa?

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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    1. Baseado na sua afirmação, o correto seria só permitir acesso à prova aos indivíduos com residência reconhecida de pelo menos um ano, e não essa cartinha que usam hoje. Não acharia errado, pois evitaria essa ilusão de que é possível ter título sem ter a formação tradicional.

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