terça-feira, janeiro 31, 2012
segunda-feira, janeiro 30, 2012
Ecostress e a concorrência...
História natural do ecostress ao estilo Echotalk:
É montado um novo serviço de ecostress em bicicleta.
No começo os clínicos desconfiam, pedem um ou outro para ver como é que é...
Logo percebem que o exame é bom, se correlaciona bem com doença coronariana, economiza tempo e dinheiro. A agenda vira uma bola de neve...
Aí começam a encaminhar os pais e parentes queridos para realizar o exame. Neste ponto o método já virou o preferido da região e os concorrentes se descabelam, para eles sobraram só as SOGRAS dos colegas...
Hehehe, brincadeirinha!
Mas acontece!
É montado um novo serviço de ecostress em bicicleta.
No começo os clínicos desconfiam, pedem um ou outro para ver como é que é...
Logo percebem que o exame é bom, se correlaciona bem com doença coronariana, economiza tempo e dinheiro. A agenda vira uma bola de neve...
Aí começam a encaminhar os pais e parentes queridos para realizar o exame. Neste ponto o método já virou o preferido da região e os concorrentes se descabelam, para eles sobraram só as SOGRAS dos colegas...
Hehehe, brincadeirinha!
Mas acontece!
Nós, que amamos o Vivid 3.
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Existem centenas de Vivid 3 em atividade no país.
E os ecocardiografistas adoram o aparelho, como nós.
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Seu defeito é um monitor muito feio e ruim.
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O nosso deveria ter sido deslocado para uma unidade pequena em outra cidade mas os ecocardiografistas da clínica se rebelaram!
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Resolvemos trocar o monitor por um da Sony com 22 polegadas e Shazam!
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3D - Ecostress - Um passo para frente e dois para trás!
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For analysis, a full-volume data set of the left ventricle can be cropped in a number of different ways using slicing techniques to create semiconventional 2D “slices” of the left ventricle.
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Não dá para ficar muito otimista com o Ecostress 3D quando os mestres do método fazem uma diretriz com os ensinamentos acima.
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Após 20 anos criando o 3D, eles sugerem recortar a imagem para análise em 2D!
Aí eles ficam chateados de testes comparativos entre o 2D e o 3D em Ecostress não serem favoráveis ao 3D!
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A imagem criada em 3D deve ser analisada no formato original. Variações do volume e da geometria das paredes são muito mais elucidativas que o espessamento.
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O Ecostress 3D não está pronto para uso ou são os ecocardiografistas de Stress que não estão prontos para o 3D?
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3D Diretriz
Aqui
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Sociedades dominantes de ecocardiografia lançam normas e recomendações para o 3D
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Currently, 3DE matrix-array transducers are composed of nearly 3,000 piezoelectric elements with operating frequencies ranging from 2 to 4 MHz and from 5 to 7 MHz for transthoracic echocardiographic (TTE) and transesophageal echocardiographic (TEE) imaging, respectively. These piezoelectric elements are arranged in a matrix configuration within the transducer and require a large number of digital channels for these fully sampled elements to be connected. To reduce both power consumption and the size of the connecting cable, several miniaturized circuit boards are incorporated into the transducer, allowing partial beam-forming to be performed in the probe.
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Acima, a explicação para o alto custo do transdutor 3D.
Processadores são inseridos no corpo do transdutor para diminuir o fluxo de sinais por cabo, o que reduz o diâmetro e peso dos cabos.
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Agora só falta vender em quantidades elevadas para reduzir o custo unitário.
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Sociedades dominantes de ecocardiografia lançam normas e recomendações para o 3D
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Currently, 3DE matrix-array transducers are composed of nearly 3,000 piezoelectric elements with operating frequencies ranging from 2 to 4 MHz and from 5 to 7 MHz for transthoracic echocardiographic (TTE) and transesophageal echocardiographic (TEE) imaging, respectively. These piezoelectric elements are arranged in a matrix configuration within the transducer and require a large number of digital channels for these fully sampled elements to be connected. To reduce both power consumption and the size of the connecting cable, several miniaturized circuit boards are incorporated into the transducer, allowing partial beam-forming to be performed in the probe.
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Acima, a explicação para o alto custo do transdutor 3D.
Processadores são inseridos no corpo do transdutor para diminuir o fluxo de sinais por cabo, o que reduz o diâmetro e peso dos cabos.
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Agora só falta vender em quantidades elevadas para reduzir o custo unitário.
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Recordar é preciso - Convidados: PHT
O PHT é influênciado pelo intervalo PQ (PQ ↑ = PHT ↑), pela frequência cardíaca (FC ↑ = onda A embutida na rampa de desaceleração da onda E) e pela regurgitação aórtica (que aumenta a pressão telediastólica do VE condicionando assim um PHT mais curto).
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Ana Feijão
Cardiopneumologista
Centro de Medicina Aeronáutica - Luanda
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O blog realiza com a Dra Ana uma desejo antigo de publicar textos de autores nacionais e internacionais.
Com essas, além das contribuições com vídeo de vários colegas leitores, pretendemos ser um blog democrático e cada dia mais interessante.
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sexta-feira, janeiro 27, 2012
Eur Heart J Cardiovasc Imaging: Tudo em um só pacote?
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Veja aqui
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Começou na Europa a era da Imagem como um todo.
A principal revista de Eco virou uma revista de Eco e outras formas de imagem.
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As distorções do mundo...
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Em paralelo, o FMI faz reuniões para aumentar as doações de países em desenvolvimento para ajudarem a recuperação da “pobre” Europa.
Como disse o ministro, só daqui a vintes anos alcançaremos os principais países do velho continente, se tudo der certo...
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Voltando ao Eco, quem precisa de ajuda é o método de ultra-som do coração, perdido em verbas escassas nas quatro grandes empresas do mundo.
Para o 3D decolar, faltam verbas.
Microbolhas? Em banho morno.
Strain? Esse é tão barato que nem interessa aos vendedores.
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Entre os radiologistas, o interesse por US é próximo de zero. Congressos de radiologia colocam as aulas de US nas salas menores e laterais.
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Mesmo assim, a melhor revista de Eco do mundo vai ceder seus espaços para os métodos dominantes e milionários.
Qual o interesse?
Médicos que atuem em todas as modalidades de imagem são raros. Clínicos que se interessam por todas as modalidades são mais raros ainda.
Os outros métodos de imagem já dominam o JACC Imaging e o Circulation Imaging.
Não estão desamparados.
O que motiva os diretores de sociedades a perderem o foco mesmo em detrimento do interesse dos associados?
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Echocardiographic quantification of regional deformation helps to distinguish isolated left ventricular non-compaction from dilated cardiomyopathy
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Eur J Heart Fail (2012) 14 (2): 155-161.
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Methods and results We investigated 15 patients with LVNC (9 males; 42 ± 9 years), 15 age- and gender-matched DCM patients, and 15 healthy controls. The echocardiographic diagnosis of LVNC was confirmed by magnetic resonance imaging. In all subjects standard echocardiography and tissue Doppler imaging (TDI) to study regional LV deformation were carried out. No statistical difference was observed in standard echocardiographic parameters between LVNC and DCM patients. Compared with controls, both patient groups showed significantly reduced annular displacements (septal: controls 14 ± 2 mm vs. DCM 6 ± 3 mm vs. LVNC 7 ± 3 mm) and reduced strain values of the LV segments. A characteristic deformation pattern with significantly higher values in the LV base compared with the apex was observed in patients with LVNC by deformation measurements with TDI. This gradient was found particularly in the lateral and inferior wall but spared the anteroseptal wall; non-compaction was not found in basal segments throughout the ventricle and also spared the anteroseptal midventricular wall. In DCM the strain and strain rate values were homogeneously reduced in all LV segments.
Conclusion A special regional deformation pattern (preserved deformation in basal segments of LVNC) seems to be of major diagnostic help for the definite differential diagnosis of LVNC and DCM.
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A não compactação do ventrículo esquerdo ocorre predominantemente nos terços médios e apicais.
Ao modo B, fica clara a redução da contratilidade nessas áreas.
Faltava demonstrar.
Grupo alemão usou o Doppler tecidual em imagem para destacar um gradiente entre as regiões basais e as regiões médio-apicais.
Essa diferença não existe na cardiopatia dilatada comum.
Isso pode ajudar a desfazer o mal entendido que virou o diagnóstico de miocárdio não compactado!
No nosso HC, vi 3 casos erroneamente interpretados o ano passado.
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Eur J Heart Fail (2012) 14 (2): 155-161.
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Methods and results We investigated 15 patients with LVNC (9 males; 42 ± 9 years), 15 age- and gender-matched DCM patients, and 15 healthy controls. The echocardiographic diagnosis of LVNC was confirmed by magnetic resonance imaging. In all subjects standard echocardiography and tissue Doppler imaging (TDI) to study regional LV deformation were carried out. No statistical difference was observed in standard echocardiographic parameters between LVNC and DCM patients. Compared with controls, both patient groups showed significantly reduced annular displacements (septal: controls 14 ± 2 mm vs. DCM 6 ± 3 mm vs. LVNC 7 ± 3 mm) and reduced strain values of the LV segments. A characteristic deformation pattern with significantly higher values in the LV base compared with the apex was observed in patients with LVNC by deformation measurements with TDI. This gradient was found particularly in the lateral and inferior wall but spared the anteroseptal wall; non-compaction was not found in basal segments throughout the ventricle and also spared the anteroseptal midventricular wall. In DCM the strain and strain rate values were homogeneously reduced in all LV segments.
Conclusion A special regional deformation pattern (preserved deformation in basal segments of LVNC) seems to be of major diagnostic help for the definite differential diagnosis of LVNC and DCM.
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A não compactação do ventrículo esquerdo ocorre predominantemente nos terços médios e apicais.
Ao modo B, fica clara a redução da contratilidade nessas áreas.
Faltava demonstrar.
Grupo alemão usou o Doppler tecidual em imagem para destacar um gradiente entre as regiões basais e as regiões médio-apicais.
Essa diferença não existe na cardiopatia dilatada comum.
Isso pode ajudar a desfazer o mal entendido que virou o diagnóstico de miocárdio não compactado!
No nosso HC, vi 3 casos erroneamente interpretados o ano passado.
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quinta-feira, janeiro 26, 2012
Ecostress: Tanta tecnologia e tão pouco uso.
Figura 1
Figura 2
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As tecnologias surgem e emocionam.
Protons são girados, radiações captadas, mapeamentos digitais do movimento...
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A simples avaliação por Simpson (No caso, automática) já revela que algo está errado.
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Paciente de 54 anos, masculino, com Revascularização há 5 anos.
No PRIMEIRO estágio de Balke o volume sistólico final aumentou (figura 2)
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De maneira examinador independente, o diagnóstico saiu em minutos.
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O paciente?
Em 5 minutos foi embora com o laudo...
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Figura 2
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As tecnologias surgem e emocionam.
Protons são girados, radiações captadas, mapeamentos digitais do movimento...
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A simples avaliação por Simpson (No caso, automática) já revela que algo está errado.
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Paciente de 54 anos, masculino, com Revascularização há 5 anos.
No PRIMEIRO estágio de Balke o volume sistólico final aumentou (figura 2)
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De maneira examinador independente, o diagnóstico saiu em minutos.
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O paciente?
Em 5 minutos foi embora com o laudo...
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quarta-feira, janeiro 25, 2012
Sociedade Britânica de Eco: Onde o sol nunca se põe.
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Aqui
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Veja quem patrocina a página!
Contraste de microbolhas da GE...
Lá vale a pena.
Nem sendo do BRIC o Brasil entra na lista da GE.
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Uma sociedade exemplar de ecocardiografia com várias informações, como a abaixo:
Ecostress X-Tudo : Estenose Aórtica, Isquemia e Strain.
Paciente de 52 anos, masculino. Diagnóstico de Estenose Aórtica moderada.
Perguntas do clínico:
- Existe boa resposta ventricular ao esforço?
- Existe Isquemia induzida pelo esforço?
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Respostas:
- Aumento da fração de ejeção ao esforço e aumento significativo do gradiente valvar.
- Stress desencadeado pelo esforço gerou hipercinesia simétrica no ventrículo esquerdo à análise do espaço negativo.
- Análise do Strain normal ao esforço. O que já sabíamos mas as fotos no laudo ficam bonitas demais!!!
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Perguntas do clínico:
- Existe boa resposta ventricular ao esforço?
- Existe Isquemia induzida pelo esforço?
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Respostas:
- Aumento da fração de ejeção ao esforço e aumento significativo do gradiente valvar.
- Stress desencadeado pelo esforço gerou hipercinesia simétrica no ventrículo esquerdo à análise do espaço negativo.
- Análise do Strain normal ao esforço. O que já sabíamos mas as fotos no laudo ficam bonitas demais!!!
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terça-feira, janeiro 24, 2012
Ecostress com o 3D : Vindo em nossa direção.
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Aula muito boa aqui..
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Conclusão:
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Assista essa aula com a mente aberta.
Depois, leia o livro abaixo.
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Como disse o alemão Andreas Franke:
"É cedo para se desapontar. Continue praticando"
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O blog acredita que o 3D irá revolucionar a ecocardiografia, principalmente por aproximar o clínico do ecocardiograma, ao mostrar a anatomia de verdade sem os cortes 2D que já estão em decadência nos métodos de imagem.
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segunda-feira, janeiro 23, 2012
Valores normais para quem?
Baixo fluxo e baixo gradiente: E o débito?
Low-Flow, Low-Gradient Severe Aortic Stenosis Despite Normal Ejection Fraction Is Associated With Severe Left Ventricular Dysfunction as Assessed by Speckle-Tracking Echocardiography
A Multicenter Study
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Methods and Results—In a multicenter prospective study, 340 consecutive patients with severe AS and normal ejection fraction were studied. Longitudinal left ventricular function was assessed by 2D-strain and global afterload by valvulo-arterial impedance. Patients were classified according to flow and gradient: low flow was defined as a stroke volume index ≤35 mL/m2, low gradient as a mean gradient ≤40 mm Hg. Most patients (n=258, 75.9%) presented with high-gradient AS, and 82 patients (24.1%) with low-gradient AS. Among the latter, 52 (15.3%) presented with normal flow and low gradient and 30 (8.8%) with LFLG. As compared with normal flow and low gradient, patients with LFLG had more severe AS (aortic valve area=0.7±0.12 cm2 versus 0.86±0.14 cm2), higher valvulo-arterial impedance (5.5±1.1 versus 4±0.8 mm Hg/mL/m2), and worse longitudinal left ventricular function (basal longitudinal strain=−11.6±3.4 versus −14.8±3%; P<0.001 for all). .
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Estudo demonstra que quase 9% das estenoses aórticas acentuadas são definidas como de baixo fluxo e baixo gradiente.
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Curioso.
Sendo o Débito Cardíaco = Volume Ejetado x Freq. Cardíaca e o Volume Ejetado depende do fluxo na área, como o baixo fluxo pode manter o débito?
Haveria a queda do volume ejetado? Para compensar, teríamos o aumento da frequência que aumentaria o gradiente?
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No caso de baixo fluxo e baixo gradiente em pacientes ambulatoriais teríamos o baixo débito crônico?
E os fluxos nas carótidas, como manteriam o estado de consciência?
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Bom, esses não eram os objetivos do estudo mas sempre fico curioso quando os meios técnicos vão em desacordo com a fisiologia.
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A forma utilizada para vencer uma redução da área, é o aumento da velocidade e que depende da geração de um gradiente entre as cavidades.
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Como o fluxo nas carótidas têm forte componente diastólico, caso a pressão diastólica fosse elevada, haveria mais fluxo cerebral mesmo com o gradiente ainda "baixo".
Então deveríamos aferir uma pressão de 110x100, por exemplo, algo que ocorre na estenose aórtica grave.
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Um exemplo de adaptação aos transtornos valvares!
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A Multicenter Study
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Methods and Results—In a multicenter prospective study, 340 consecutive patients with severe AS and normal ejection fraction were studied. Longitudinal left ventricular function was assessed by 2D-strain and global afterload by valvulo-arterial impedance. Patients were classified according to flow and gradient: low flow was defined as a stroke volume index ≤35 mL/m2, low gradient as a mean gradient ≤40 mm Hg. Most patients (n=258, 75.9%) presented with high-gradient AS, and 82 patients (24.1%) with low-gradient AS. Among the latter, 52 (15.3%) presented with normal flow and low gradient and 30 (8.8%) with LFLG. As compared with normal flow and low gradient, patients with LFLG had more severe AS (aortic valve area=0.7±0.12 cm2 versus 0.86±0.14 cm2), higher valvulo-arterial impedance (5.5±1.1 versus 4±0.8 mm Hg/mL/m2), and worse longitudinal left ventricular function (basal longitudinal strain=−11.6±3.4 versus −14.8±3%; P<0.001 for all). .
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Estudo demonstra que quase 9% das estenoses aórticas acentuadas são definidas como de baixo fluxo e baixo gradiente.
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Curioso.
Sendo o Débito Cardíaco = Volume Ejetado x Freq. Cardíaca e o Volume Ejetado depende do fluxo na área, como o baixo fluxo pode manter o débito?
Haveria a queda do volume ejetado? Para compensar, teríamos o aumento da frequência que aumentaria o gradiente?
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No caso de baixo fluxo e baixo gradiente em pacientes ambulatoriais teríamos o baixo débito crônico?
E os fluxos nas carótidas, como manteriam o estado de consciência?
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Bom, esses não eram os objetivos do estudo mas sempre fico curioso quando os meios técnicos vão em desacordo com a fisiologia.
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A forma utilizada para vencer uma redução da área, é o aumento da velocidade e que depende da geração de um gradiente entre as cavidades.
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Como o fluxo nas carótidas têm forte componente diastólico, caso a pressão diastólica fosse elevada, haveria mais fluxo cerebral mesmo com o gradiente ainda "baixo".
Então deveríamos aferir uma pressão de 110x100, por exemplo, algo que ocorre na estenose aórtica grave.
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Um exemplo de adaptação aos transtornos valvares!
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quarta-feira, janeiro 18, 2012
Tamponamento: Por que é tão difícil acertar?
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Nada gera mais confusão em um laboratório de ecocardiografia de hospital que o diagnóstico de tamponamento.
Na vida e na internet, como o vídeo acima, interpretações equivocadas geram intervenções de risco.
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Os sinais de tamponamento indicam uma probabilidade de hipotensão de difícil reversão e, possivelmente, choque.
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O critério é clínico e necessita de exame físico e médico a beira do leito.
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Dado a improbabilidade de uma compressão do VE, a compressão diástólica do VD se relaciona ao baixo débito e hipotensão.
Essa compressão depende muito da pressão diastólica na câmara. Em casos com hipertensão pulmonar e hipertrofia, essa pressão está bem elevada.
Daí, a pressão na cavidade do pericárdio deve ser muito alta para provocar compressão diastólica significativa.
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Ao trazerem o caso para discutir o provável tamponamento, a pergunta a se fazer é:
- Qual a pressão diastólica do VD?
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Compressão do átrio direito é comum e de baixo valor, dado as pressões nessa câmara serem bem baixas. Frequentemente esses pacientes estão com restrição de volume, ao contrário do indicado.
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Variações do fluxo nos vasos da base (Nem vale a pena avaliar fluxo em vávulas oscilantes) podem induzir a erro por técnica inadequada ou oscilação excessiva em grande volumes.
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Sobra mesmo a compressão diastólica do VD, bem registrada em uma foto 4 Cam. com a valva trícuspide aberta.
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Entre o dilema de "mandar" drenar um derrame sem necessidade ou deixar passar um tamponamento, chame o clínico!!!
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segunda-feira, janeiro 16, 2012
Aorta torácica dilatada ou não?
Thoracic aorta--dilated or not?
Hannuksela M, Lundqvist S, Carlberg B.
Source
Department of Surgical and Perioperative Sciences, Heart Center, Umeå University Hospital, Umeå, Sweden. matias.hannuksela@vll.se
Abstract
OBJECTIVES:
Knowledge of normal aortic diameters is important in the assessment of aortic disease. The aim of this study was to determine normal thoracic aortic diameters.
DESIGN:
77 patients undergoing computed tomography of the thorax were studied. The diameter of the thoracic aorta was measured at three levels in the ascending aorta and at three levels in the descending aorta. The diameter was studied in relation to age, sex, weight and height.
RESULTS:
We found that aortic diameter is increasing with increasing age. Even sex and BMI influence the aortic diameter but to a lesser extent than age. The upper normal limit for ascending aorta can be calculated with the formula D(mm) = 31 + 0.16*age and for descending aorta with the formula D(mm) = 21 + 0.16*age. Thus a 20-year-old person has an upper normal limit for ascending aorta of 34 mm and an 80-year-old person has a limit of 44 m.
CONCLUSIONS:
The thoracic aortic diameter varies with age, sex and body weight and height. The strongest correlation can be seen with age. Age should therefore be taken into consideration when determining whether the thoracic aorta is dilated or not.
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Vejo muita confusão ainda nas medidas de aorta torácica, principalmente nas medidas feitas ao modo M de raiz aórtica e interpretadas como aorta ascendente no laudo...
E os clínicos se descabelam!!!
Pesquisas médicas em dúvida
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Corrupção difundida
Um levantamento feito pelo Institute of Professionales, Managers and Specialists (Instituto de Profissionais, Administradores e Especialistas) revelou que a corrupção da ciência pelos interesses comerciais está amplamente difundida. Um terço dos cientistas que trabalham para laboratórios recentemente privatizados admitem que lhes pediram que ajustassem as conclusões de suas pesquisas para satisfazer os patrocinadores. 17% deles disseram que o ajuste havia sido solicitado para se adequar ao resultado desejado pelo patrocinador, 10% para obter novos contratos e 3%, para encorajar a publicação dos resultados. O editor do British Medical Journal, Richard Smith, oferece dois exemplos de pesquisas duvidosas.
A pesquisa da suposta coagulação do sangue pela terceira geração de anticoncepcionais orais não mostrou nenhum risco quando financiada pela indústria farmacêutica, mas um risco evidente quando paga por outras fontes.
A pesquisa não mostra nenhum risco para o fumante passivo quando é financiada pela indústria do tabaco.
O British Medical Journal atualmente insiste que os autores dos artigos relacionados a pesquisas declarem a fonte de financiamento e a existência eventual de interesses concorrentes.
Fonte: Liz Lightfoort. Daily Telegraph, 14 de fevereiro de 2000
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Veja o livro sobre o assunto:
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Diversas fontes alertam para o risco de aceitarmos cegamente os resultados de pesquisas financiadas por empresas fortemente interessadas no resultado positivo.
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Em congressos, as aulas são dadas com slides das empresas!!!
Pesquisas com redução de 5% do risco relativo são apresentadas como grande benefício.
Medicações que apenas provam ser não inferiores, divulgadas como de fossem vantajosas.
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A opinião do clínico foi suprimida pela pesquisa (muitas vezes manipulada) e a experiência clínica ficou em segundo plano. Qualquer residente cita as porcentagens de estudos ABCDEFGHIJ... (em maiúsculas sempre) e se sente seguro.
Na figura acima, são bem representados!
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Corrupção difundida
Um levantamento feito pelo Institute of Professionales, Managers and Specialists (Instituto de Profissionais, Administradores e Especialistas) revelou que a corrupção da ciência pelos interesses comerciais está amplamente difundida. Um terço dos cientistas que trabalham para laboratórios recentemente privatizados admitem que lhes pediram que ajustassem as conclusões de suas pesquisas para satisfazer os patrocinadores. 17% deles disseram que o ajuste havia sido solicitado para se adequar ao resultado desejado pelo patrocinador, 10% para obter novos contratos e 3%, para encorajar a publicação dos resultados. O editor do British Medical Journal, Richard Smith, oferece dois exemplos de pesquisas duvidosas.
A pesquisa da suposta coagulação do sangue pela terceira geração de anticoncepcionais orais não mostrou nenhum risco quando financiada pela indústria farmacêutica, mas um risco evidente quando paga por outras fontes.
A pesquisa não mostra nenhum risco para o fumante passivo quando é financiada pela indústria do tabaco.
O British Medical Journal atualmente insiste que os autores dos artigos relacionados a pesquisas declarem a fonte de financiamento e a existência eventual de interesses concorrentes.
Fonte: Liz Lightfoort. Daily Telegraph, 14 de fevereiro de 2000
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Veja o livro sobre o assunto:
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Diversas fontes alertam para o risco de aceitarmos cegamente os resultados de pesquisas financiadas por empresas fortemente interessadas no resultado positivo.
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Em congressos, as aulas são dadas com slides das empresas!!!
Pesquisas com redução de 5% do risco relativo são apresentadas como grande benefício.
Medicações que apenas provam ser não inferiores, divulgadas como de fossem vantajosas.
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A opinião do clínico foi suprimida pela pesquisa (muitas vezes manipulada) e a experiência clínica ficou em segundo plano. Qualquer residente cita as porcentagens de estudos ABCDEFGHIJ... (em maiúsculas sempre) e se sente seguro.
Na figura acima, são bem representados!
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Resistência pulmonar não invasiva ao Eco.
Echocardiography based estimation of pulmonary vascular resistance in patients with pulmonary hypertension: a simultaneous Doppler echocardiography and cardiac catheterization study
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Methods and results We investigated 30 patients undergoing right heart catheterization (RHC), mean age 62 ± 13 years, 21 females, with different diseases; idiopathic pulmonary arterial hypertension (PAH) (n= 5), associated PAH (n= 16), chronic thromboembolic PH (n= 6), interstitial lung disease (n= 2), and after closure of an atrial septal defect (n= 1). Patients with impaired left ventricular systolic function (EF < 50%) or elevated pulmonary capillary wedge pressure (PCWP >15 mmHg on RHC) were excluded. We used the formula: PAMP = PASPecho × 0.61 + 2 mmHg, where PASPecho is the peak tricuspid regurgitation pressure drop + 10 or 7 mmHg. Pulmonary vascular resistance was then calculated as PAMPecho− PCWP/cardiac output. Pulmonary capillary wedge pressure was estimated at 10 mmHg in all cases. The Doppler-derived estimation of PVRecho was achievable in 90% of patients, in whom accurate calculation of PAMP was obtainable. Pulmonary vascular resistance echo individual values strongly correlated with those from RHC (r= 0.85, P< 0.001 and r= 0.87, P< 0.001 for the two estimated values for right atrial pressure, respectively). The regression equation using this formula was PVRrhc = 0.95 × PVRecho− 0.29, and the regression line was close to identity. The Bland–Altman plot showed a good agreement between PVRecho and PVRrhc values, with a mean difference of −0.66 ± 2.1 Wood unit. . Fórmulas: PAMP = PASPecho × 0.61 + 2 mmHg, where PASPecho is the peak tricuspid regurgitation pressure drop + 10 or 7 mmHg.
Resist= PAMPecho− PCWP/cardiac output
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Artigo demonstra forte correlação entre a resistência pulmonar calculada e a medida.
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Porém, só em pacientes sem aumento da pressão atrial esquerda!!!!
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Methods and results We investigated 30 patients undergoing right heart catheterization (RHC), mean age 62 ± 13 years, 21 females, with different diseases; idiopathic pulmonary arterial hypertension (PAH) (n= 5), associated PAH (n= 16), chronic thromboembolic PH (n= 6), interstitial lung disease (n= 2), and after closure of an atrial septal defect (n= 1). Patients with impaired left ventricular systolic function (EF < 50%) or elevated pulmonary capillary wedge pressure (PCWP >15 mmHg on RHC) were excluded. We used the formula: PAMP = PASPecho × 0.61 + 2 mmHg, where PASPecho is the peak tricuspid regurgitation pressure drop + 10 or 7 mmHg. Pulmonary vascular resistance was then calculated as PAMPecho− PCWP/cardiac output. Pulmonary capillary wedge pressure was estimated at 10 mmHg in all cases. The Doppler-derived estimation of PVRecho was achievable in 90% of patients, in whom accurate calculation of PAMP was obtainable. Pulmonary vascular resistance echo individual values strongly correlated with those from RHC (r= 0.85, P< 0.001 and r= 0.87, P< 0.001 for the two estimated values for right atrial pressure, respectively). The regression equation using this formula was PVRrhc = 0.95 × PVRecho− 0.29, and the regression line was close to identity. The Bland–Altman plot showed a good agreement between PVRecho and PVRrhc values, with a mean difference of −0.66 ± 2.1 Wood unit. . Fórmulas: PAMP = PASPecho × 0.61 + 2 mmHg, where PASPecho is the peak tricuspid regurgitation pressure drop + 10 or 7 mmHg.
Resist= PAMPecho− PCWP/cardiac output
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Artigo demonstra forte correlação entre a resistência pulmonar calculada e a medida.
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Porém, só em pacientes sem aumento da pressão atrial esquerda!!!!
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Livro do ano em Ecocardiografia.
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Com o Feigenbaum aposentado, qual livro comprar?
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Estamos salvos pois a sociedade de ecocardiografia da Europa escreveu um livro melhor!
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Veja aqui os autores.
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Por 225 dólares, aqui.
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sábado, janeiro 14, 2012
O Ecocardiograma na pesquisa nacional nos Arquivos.
O Papel dos Arquivos Brasileiros de Cardiologia em uma Nova Era da
Imagem Cardiovascular Não Invasiva
Carlos E. Rochitte
Entre as modalidades mais tradicionais, a ecocardiografia apresentou significante desenvolvimento, com aparecimento de novas técnicas, como a ecocardiografia 3D, a técnica de doppler tecidual, e mais recentemente, o “speckle tracking”. Experientes investigadores dessas áreas têm refinado o uso dessas técnicas permitindo diagnósticos novos e mais precisos e com novos impactos no prognóstico do paciente. Pesquisadores nacionais, com a nossa habitual criatividade, têm surpreendido com investigações de impacto na área e sobre assuntos de grande relevância. De forma original, a deposição de gordura epicárdica foi investigada pela ecocardiografia2. O valor prognóstico da ecocardiografia de estresse com dipiridamol em mulheres foi também demonstrado em publicação nos ABC 3. A disfunção diastólica, terreno de indiscutível domínio da ecocardiografia, foi avaliada em detalhes em pacientes com doença renal crônica por Barberato e cols.4. Na rejeição após transplante cardíaco, o doppler tecidual mostrou valor5. No remodelamento reverso após terapia de ressincronização, as ecocardiografias bidimensional e tridimensional mostraram-se úteis6. Essa pequena amostra de artigos de ponta publicados emABC encontra-se também alinhada com importantes revistas de ecocardiografia mundial7,8.
2. Mustelier JV, Rego JO, Gonzalez AG, Sarmiento JC, Riveron BV.
Echocardiographic parameters of epicardial fat deposition and its relation
to coronary artery disease. Arq Bras Cardiol. 2011;97(2):122-9.
3. Almeida MC, Markman Filho B. Prognostic value of dipyridamole stress
echocardiography in women. Arq Bras Cardiol. 2011;96(1):31-7.
4. Barberato SH, Bucharles SG, Sousa AM, Costantini CO, Costantini CR,
Pecoits-Filho R. [Prevalence and prognostic impact of diastolic dysfunction
in patients with chronic kidney disease on hemodialysis]. Arq Bras Cardiol.
2010;94(4):457-62.
5. Resende MV, Vieira ML, Bacal F, Andrade JL, Stolf NA, Bocchi EA. Tissue
doppler echocardiography in the diagnosis of heart transplantation rejection.
Arq Bras Cardiol. 2011;97(1):8-16.
6. Hotta VT, Martinelli Filho M, Mady C, Mathias W Jr, Vieira ML. Comparison
between 2D and 3D echocardiography in the evaluation of reverse
remodeling after CRT. Arq Bras Cardiol. 2011;97(2):111-21.
sexta-feira, janeiro 13, 2012
Risco de AVC:Melhor saber a HBgli do que o tamanho do átrio esquerdo
Incremental Value of Biochemical and Echocardiographic Measures in Prediction of Ischemic Stroke
The Strong Heart Study
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Conclusions—In this cohort at high cardiometabolic risk, HbA1c emerged as the foremost predictor of ischemic stroke when added to traditional risk factors, affording substantially improved discrimination, with a more modest contribution for left atrial diameter.
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Interessante comparar um achado anatômico com outro metabólico para testar o valor preditivo.
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O resultado, porém, nada significa na prática. E os dois devem ser feitos no paciente de risco.
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O AE medido no diâmetro é uma das avaliações mais criticadas da histório da ecocardiografia e deveria ser abolida dos exames.
Têm que fazer o volume indexado do AE e aí sim, usar a informação.
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The Strong Heart Study
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Conclusions—In this cohort at high cardiometabolic risk, HbA1c emerged as the foremost predictor of ischemic stroke when added to traditional risk factors, affording substantially improved discrimination, with a more modest contribution for left atrial diameter.
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Interessante comparar um achado anatômico com outro metabólico para testar o valor preditivo.
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O resultado, porém, nada significa na prática. E os dois devem ser feitos no paciente de risco.
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O AE medido no diâmetro é uma das avaliações mais criticadas da histório da ecocardiografia e deveria ser abolida dos exames.
Têm que fazer o volume indexado do AE e aí sim, usar a informação.
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quinta-feira, janeiro 12, 2012
Errata: Escola ECOR é "hands on".
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Ao citar escolas com métodos práticos de ensino de ecocardiografia, o blog EchoTalk tem seguidamente omitido a Escola ECOR no Rio de Janeiro.
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Nada mais injusto. A ECOR forma alunos em ecocardiografia há mais tempo do que eu faço eco e quem acompanha o blog sabe da admiração nutrida pelo Prof. Morcerf.
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Deve ter sido o esquecimento dado a quem já não entra mais em disputas pois o seu primeiro lugar já está garantido!
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quarta-feira, janeiro 11, 2012
Onde existe doença arterial, existe risco cardiovascular elevado.
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Calcified Atherosclerosis in Different Vascular Beds and the Risk of Mortality
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Methods and Results—A total of 4544 patients underwent computed tomography scans that were interrogated for calcium in different vascular beds. Mortality assessment was conducted by death certificate adjudication. At baseline, the mean age was 56.8 years, and 43% were female. After an average of 7.8 years, there were 163 deaths. With full adjustment, the presence of calcium in the thoracic aorta (hazard ratio [HR], 2.1; 95% confidence interval [CI], 1.2–3.5), carotids (HR, 1.60; CI, 1.1–2.5), and iliac (HR, 1.67; CI, 1.0–2.9) arteries were associated with total mortality, whereas the presence of coronary calcium was associated with cardiovascular disease (CVD) mortality (HR, 3.4; CI, 0.8–10.9). For severity of calcium burden, a 1-SD increment in the iliac arteries was the strongest predictor for all types of mortality. C-statistics were not significantly larger when noncoronary vascular beds were added to models with CVD risk factors or CVD risk factors plus coronary artery calcium.
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In conclusion, the results of this study indicate that higher levels of calcium in different vascular beds are associated not only with CVD mortality but also with non-CVD and total mortality. Moreover, the location of the arterial calcification appears to be relevant to the strength of the association with mortality, and the CVD risk factors appear to mediate some of this association. Notably, there are current recommendations and guidelines for the use of CAC in the CVD risk stratification.24 Given the results of the current study, future research is warranted to determine whether current recommendations on CAC measurements should be expanded to include calcium in other vascular beds..
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Estudo demonstra que ter Cálcio em qualquer artéria implica em complicações cardiovasculares.
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Assim como a IMT da artéria femural, Cálcio nas Ilíacas oferece risco aumentado.
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Arteriosclerosis, Thrombosis, and Vascular Biology.2012; 32: 140-146
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Prova do título de Ecocardiografia de 2012 e o ex-presidente Pena.
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O ano de 2012 marcará a mudança de formato da prova do título, na parte teórica.
Talvez o formato seja mantido, mas os responsáveis diretos serão profissionais da área de concursos e provas.
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Uma abordagem profissional do problema sempre foi um pedido dos candidatos e do blog.
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A presidência anterior, do José Luiz Barros Pena, foi melhor que a encomenda.
Realizou os 2 melhores congressos DIC da história, facilitou a prova do título de maneira racional na segunda oportunidade que teve e ainda profissionalizou a avaliação para este ano.
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Como ninguém faz um bom trabalho sozinho, abaixo constam os nomes que colaboraram para o sucesso da presidência anterior.
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Só estou curioso por mais detalhes da nova prova!
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O ano de 2012 marcará a mudança de formato da prova do título, na parte teórica.
Talvez o formato seja mantido, mas os responsáveis diretos serão profissionais da área de concursos e provas.
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Uma abordagem profissional do problema sempre foi um pedido dos candidatos e do blog.
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A presidência anterior, do José Luiz Barros Pena, foi melhor que a encomenda.
Realizou os 2 melhores congressos DIC da história, facilitou a prova do título de maneira racional na segunda oportunidade que teve e ainda profissionalizou a avaliação para este ano.
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Como ninguém faz um bom trabalho sozinho, abaixo constam os nomes que colaboraram para o sucesso da presidência anterior.
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Só estou curioso por mais detalhes da nova prova!
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Preparatório é na ECOPE
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Este ano não faremos o curso de preparação para a prova. Não é a praia da EchoTalk. Falando em praia...
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Recomendamos o curso da ECOPE, do Prof. Castilho, para os candidatos que precisam de uma revisão bem feita.
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Para facilitar, demonstramos o baixo preço da passagem!
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Melhor ainda, vá com antecedência e esfrie a cabeça em Porto de Galinhas!
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segunda-feira, janeiro 09, 2012
RM para todos com dor torácica? Não, chamem o médico.
Provider-Directed Imaging Stress Testing Reduces Health-Care Expenditures in Lower-Risk Chest Pain Patients Presenting to the Emergency Department
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Conclusions—In patients with lower-risk chest pain receiving ED-directed OU care, the ability of a physician to select a cardiac stress imaging modality (including echocardiography, CMR, or radionuclide testing) was more cost effective than a pathway that mandates a CMR stress test. Contrary to prior observations in individuals with intermediate to high-risk chest pain, in those with lower risk chest pain, these results highlight the importance of physician-related choices during ACS diagnostic protocols.
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Mais um estudo demonstra que fazer RM em todos os pacientes não substitui o clínico.
Para o paciente, que é quem importa, a avaliação do médico determina a melhor abordagem na síndrome coronária de baixo risco.
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Conclusions—In patients with lower-risk chest pain receiving ED-directed OU care, the ability of a physician to select a cardiac stress imaging modality (including echocardiography, CMR, or radionuclide testing) was more cost effective than a pathway that mandates a CMR stress test. Contrary to prior observations in individuals with intermediate to high-risk chest pain, in those with lower risk chest pain, these results highlight the importance of physician-related choices during ACS diagnostic protocols.
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Mais um estudo demonstra que fazer RM em todos os pacientes não substitui o clínico.
Para o paciente, que é quem importa, a avaliação do médico determina a melhor abordagem na síndrome coronária de baixo risco.
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2012: O ano de estudar e evoluir na ecocardiografia.
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Pesquisa do blog mostra disposição exemplar dos leitores!
Todos querem aprender, de 1 a 4 métodos.
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Eco de esforço sai na frente na preferência, mas Doppler de Carótidas, Strain Rate e 3D fazem parte das ambições.
Só as "mico"bolhas patinam por uma falta de visão do mercado dos fabricantes e divulgadores.
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A concorrência amiga da ECOPE vai ler isso e garanto que já irá oferecer vagas para todas as modalidades!!! rsrsrs
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Nós também vamos ajudar os ecocardiografistas que não querem ficar parados.
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Em 2012, está na hora de fazer poeira e nem pensar em ficar parado.
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TROCA VALVAR AÓRTICA SEM TORACOTOMIA
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AQUI
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A troca valvar aórtica por cateter avança em suas recomendações e, estranhamente, tende a usar outros métodos de imagem que o ecocardiograma.
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Mas ainda dá tempo de reagir.
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sexta-feira, janeiro 06, 2012
Salvem a Vena Contracta de 2012.
Aqui, exemplo de uso inadequado do color Doppler.
Resultando em Vena Contracta acima da verdadeira.
Notem os padrões de Color em todo a janela da amostra!
Tudo está sendo captado como movimento!
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Em 2012, vamos regular o ganho do Color antes de fazer a Vena Contracta!
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Resultando em Vena Contracta acima da verdadeira.
Notem os padrões de Color em todo a janela da amostra!
Tudo está sendo captado como movimento!
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Em 2012, vamos regular o ganho do Color antes de fazer a Vena Contracta!
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Senhores do tempo na ecocardiografia
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Ainda vejo discussões relacionando o tempo de exame com a qualidade.
Vários fatores influenciam o tempo de exame, a seguir:
1- Qualidade da máquina. Máquinas novas, com boa resolução do modo B em segunda harmônica, aceleram o achado das imagens. Um Color Doppler de qualidade também reduz muito o tempo do exame. Isso acontece também nos outros métodos. Uma Tomo hoje é 10 x mais rápida.
2- Janela acústica. Sem dúvida, fator fundamental na duração do exame.
3- Complexidade dos achados. Quanto mais achados, mais tempo. Geralmente agendas de convênios têm menos achados que agendas de prefeitura.
4- Fotos. Quantas fotos e como enviar para a impressora podem consumir um tempo precioso.
5- Laudo. Laudos comuns que dominam o mercado ainda são do tempo do DOS! Sem autocorreção ou mecanismos de caixas de textos. No ECOLAUDO, dá para digitar um laudo normal ou com achados leves em menos de 30 segundos.
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Com tantas variáveis e o avanço da tecnologia, o tempo de exame não pode mais ser usado como parâmetro confiável da qualidade do serviço realizado...
Sou mais a onda e' Septal mas respeito a e' Lateral.
Aqui
Early diastolic mitral annular velocity at the interventricular septal annulus correctly reflects left ventricular longitudinal myocardial relaxation
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Conclusion IS-e′ well reflected LV longitudinal myocardial relaxation and LV diastolic function, and was found to be more useful in evaluating LV diastolic function than LW-e′.
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Sempre que um aluno faz essa pergunta (Qual a melhor?), respondo para fazer as duas. Mas prefiro a e' Septal, que reflete mais o núcleo do relaxamento. Agora encontramos respaldo no artigo que coloca a onda Septal como mais confiável. Mas vale lembrar, nunca confie em um achado único!
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Interessante, notaram o nome dos autores?
Kazunori Okada, Taisei Mikami, Sanae Kaga, Hisao Onozuka, Mamiko Inoue, Shinobu Yokoyama, Hisao Nishino, Mutsumi Nishida, Kazuhiko Matsuno, Hiroyuki Iwano, Satoshi Yamada and Hiroyuki Tsutsui
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Sinto orgulho em dizer, a nossa Tsutsui é melhor do que a(o) deles!!!!
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Early diastolic mitral annular velocity at the interventricular septal annulus correctly reflects left ventricular longitudinal myocardial relaxation
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Conclusion IS-e′ well reflected LV longitudinal myocardial relaxation and LV diastolic function, and was found to be more useful in evaluating LV diastolic function than LW-e′.
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Sempre que um aluno faz essa pergunta (Qual a melhor?), respondo para fazer as duas. Mas prefiro a e' Septal, que reflete mais o núcleo do relaxamento. Agora encontramos respaldo no artigo que coloca a onda Septal como mais confiável. Mas vale lembrar, nunca confie em um achado único!
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Interessante, notaram o nome dos autores?
Kazunori Okada, Taisei Mikami, Sanae Kaga, Hisao Onozuka, Mamiko Inoue, Shinobu Yokoyama, Hisao Nishino, Mutsumi Nishida, Kazuhiko Matsuno, Hiroyuki Iwano, Satoshi Yamada and Hiroyuki Tsutsui
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Sinto orgulho em dizer, a nossa Tsutsui é melhor do que a(o) deles!!!!
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