Low-Flow, Low-Gradient Severe Aortic Stenosis Despite Normal Ejection Fraction Is Associated With Severe Left Ventricular Dysfunction as Assessed by Speckle-Tracking Echocardiography
A Multicenter Study
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Methods and Results—In a multicenter prospective study, 340 consecutive patients with severe AS and normal ejection fraction were studied. Longitudinal left ventricular function was assessed by 2D-strain and global afterload by valvulo-arterial impedance. Patients were classified according to flow and gradient: low flow was defined as a stroke volume index ≤35 mL/m2, low gradient as a mean gradient ≤40 mm Hg. Most patients (n=258, 75.9%) presented with high-gradient AS, and 82 patients (24.1%) with low-gradient AS. Among the latter, 52 (15.3%) presented with normal flow and low gradient and 30 (8.8%) with LFLG. As compared with normal flow and low gradient, patients with LFLG had more severe AS (aortic valve area=0.7±0.12 cm2 versus 0.86±0.14 cm2), higher valvulo-arterial impedance (5.5±1.1 versus 4±0.8 mm Hg/mL/m2), and worse longitudinal left ventricular function (basal longitudinal strain=−11.6±3.4 versus −14.8±3%; P<0.001 for all).
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Estudo demonstra que quase 9% das estenoses aórticas acentuadas são definidas como de baixo fluxo e baixo gradiente.
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Curioso.
Sendo o Débito Cardíaco = Volume Ejetado x Freq. Cardíaca e o Volume Ejetado depende do fluxo na área, como o baixo fluxo pode manter o débito?
Haveria a queda do volume ejetado? Para compensar, teríamos o aumento da frequência que aumentaria o gradiente?
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No caso de baixo fluxo e baixo gradiente em pacientes ambulatoriais teríamos o baixo débito crônico?
E os fluxos nas carótidas, como manteriam o estado de consciência?
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Bom, esses não eram os objetivos do estudo mas sempre fico curioso quando os meios técnicos vão em desacordo com a fisiologia.
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A forma utilizada para vencer uma redução da área, é o aumento da velocidade e que depende da geração de um gradiente entre as cavidades.
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Como o fluxo nas carótidas têm forte componente diastólico, caso a pressão diastólica fosse elevada, haveria mais fluxo cerebral mesmo com o gradiente ainda "baixo".
Então deveríamos aferir uma pressão de 110x100, por exemplo, algo que ocorre na estenose aórtica grave.
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Um exemplo de adaptação aos transtornos valvares!
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