quarta-feira, outubro 28, 2009
A carótida sabe fazer conta...
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O trabalho da postagem anterior revelou que aproximadamente 20% das pessoas estimadas como de baixo e médio risco, seriam de alto risco se fizessem o exame de carótidas.
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Isso significa que a cada 5 pessoas com menos de 65 anos colocadas como risco não-alto, 1 é de fato de alto risco.
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Um paciente de alto risco, tratado com estatina, obtém uma redução de eventos cardiovasculares de mais de 25% em 5 anos.
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Uma empresa de medicina, com 600 mil conveniados, deve ter pelo menos 200 mil com idade entre 40 e 65 anos.
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Sabe-se que pelo score de risco de Framingham, uma população nessa faixa tem 30% ou menos de indivíduos apontados como alto risco.
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Sobram 140 mil indivíduos definidos como risco não alto. Caso fossem de Madrid, poderiam fazer o exame de carótidas e descubrir que 28 mil indivíduos são de fato de alto risco.
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Seriam 28 mil pacientes com taxa de eventos 25% maior que a possível, por terem sido triados sem o exame das carótidas.
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Mas vamos ser sinceros, só 40% dos pacientes diagnosticados como alto risco, conseguem atingir as metas, dados recentes.
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Então seriam 11 200 usuários do convênio que se fossem corretamente diagnosticados como de alto risco, e tratados para atingirem as metas, teriam 25% de redução dos eventos.
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