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O Dr. Juliano, autor do texto abaixo, é diretor do DIC.
Trabalha no departamento criado na gestão da Márcia Barbosa.
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Os dados, que deveriam ser de uso apenas na cooperativa UNIMED de Campinas, foram divulgados em um grupo de internet.
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From: "Juliano de Lara Fernandes"
Date: October 19, 2009 8:27:45 PM EDT
To:
Subject: [gertsbc] Aperitivo dos numeros da CT - Unimed Campinas
Reply-To: gertsbc@yahoogrupos.com.br
O numero de CATs/1000 consultas de cardio caiu de xxx para xxx depois da CT.
O numero de cintilografias de xxx para xxx.
Até aí tudo bem.
No outro lado da moeda:
- o numero de eco-stress subiu de xxx para xxx
- o numero de angioplastias subiu de xxx para xxx (!!!)
- ECO + cintilo: xxx para xxx (parece que o eco rouba da cintilo, mas a CT não interfere)
- proporção de angioplastias/cat: xxx para xxx
Só fiz algumas contas, sem analises.
Unhhh....
Juliano
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É muita falta de visão achar que médicos radiologistas do coração, trabalharão a favor da ecocardiografia...
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xxx = Os valores reais foram substituídos a pedido do Dr. Juliano, citado acima.
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Maneira engraçada de divulgar os dados (além de ilegal!!!)
ResponderExcluirDe qualquer maneira, qualquer idiota vê que na verdade os números são favoráveis ao ecostress, que além de custar 1/4 da cintilo e/ou CT, gera intervenção precoce e economia absurda à longo prazo....
Ahh, vai ele esqueceu esse pequeno detalhe....
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ResponderExcluirNão entendi: a Unimed paga CT de coronária aí em Campinas?
ResponderExcluirSe não paga e os pacientes bancam, eu lamento por eles.
Lastimavel!!! Esse tipo de profissional não deveria participar de orgãos de cooperativas medicas ou relacionado a Sociedade Bras. de Cardiologia. Para ocupar tais cargos é necessario um comportamento pautado na etica. Sera que ele sabe o que e isso? Quanto aos dados a conclusão e simples: Ecoestresse é bom e não custa caro. Pq sera que os convenios não pensam assim?
ResponderExcluirCaro Gabriel,
ResponderExcluira UNIMEd paga o exame de coronárias por tomografia, desde que se coloque 2 códigos: Tomo de Tórax e Angiotomografia do coração.
É com grande satisfação que me posiciono neste fórum quanto aos comentários expressos no blog pois sucitou debate muito interessante. Os dados divulgados em email do GERT tiveram a única função de fazer seus membros refletirem sobre os números expressos, sem nenhuma conclusão observada. Perspicazmente observado pelos leitores, a conclusão - a ser apresentada em Assembleia da cardiologia da Unimed Campinas - é exatamente a mesma que aqui foi exposto: o ecocardiograma de estresse substitui a cintilografia com menor custo e, ao mesmo tempo, promove a redução do número de cateterismos. Isto é um dado positivo para o eco. A CT em Campinas é realizada em números irrisórios em comparação com os demais exames de pesquisa de isquemia, por isso não foi nem quantificada neste levantamento preliminar.
ResponderExcluirQuero deixar claro que não há aqui nenhum julgamento de valores ou posições quanto à defesa ou não do DIC, CT, eco ou que seja. Este espaço é democrático suficiente para que todas as visões sejam expostas e defendidas e isto é muito salutar. Não julgo necessário para o embate qualquer exposição pessoal ou críticas nominais já que discussão das ideias por sí só já geram diversas controvérsias. As repercussões negativas disso, entretanto, muitas vezes ultrapassam alguns limites cujas consequencias às vezes se tornam muito maiores que os próprios fatos que as geraram.
Parabenizo o mantenedor do blog - que conheço pessoalmente e a quem tenho muito respeito pelo trabalho técnico que exerce - sabendo que posições divergentes sempre existirão e é isso que faz avançar todos os métodos incluídos no DIC.
O colega não deve ter tido cardiologia na sua formação. Se teve não foi das melhores. É bem verdade que coronária é coronária e carótida é carótida , mas aterosclerose é uma coisa só.
ResponderExcluirFaltam explicações que eles devem do papel da CT de coronárias na avaliação do coronariopata. Se tem um exame que já tem sua custo efetividade demonstrado na adequada avaliação do paciente é a cintilografia. É muito fácil demonstrar que fazer tomografias reduziu o número de cintilografias . Falta é demonstrar se agregar esse exame melhorou a assistência, reduziu custos, diminuiu a mortalidade e o número de intervencões desnecessárias determinadas pelo reflexo óculo-estenótico.