segunda-feira, fevereiro 27, 2012

Anatomia vs Memória: Exame Transesofágico

.
Site muito bom(Memorização).
.
O jornalista Paulo Francis dizia que tem pessoas que entendem de tudo um pouco, mas nada em especial.
Para não cair nessa classificação, procuro e evito comentar exames transesofágicos.
.
Por 2 motivos não sou adepto do método, apesar de realizá-lo com frequência:
.
1- É desconfortável para o paciente, frequentemente laivos de sangue são encontrados no transdutor, a sedação têm seus riscos e o jejum incomoda. Fora riscos de quebrar a sonda.
Só mesmo se for essencial para o tratamento!
.
2- Apesar de ser comparado à endoscopia, não têm nada a ver. A endoscopia usa a ótica e visão direta, o que é bem mais rico e confiável que o espectro do ultra-som. E também possibilita a intervenção e tratamento direto, algo inexistente no eco.
.
Quando vejo livros textos ou mesmo sites como o indicado acima, fico intrigado com o método de "memorização" empregado.
Ensinam a decorar posições e imagens. Ângulos são tratados com máximas de aprendizado.
Usam a didática do livro abaixo.

.
Não seria melhor usar a anatomia de referência? Lembrar que fica tudo de trás para frente e usar os achados anatômicos para "passear" pelo coração?
.

2 comentários:

  1. Anônimo10:36 AM

    Achei que só eu era maluco de pensar assim...

    Hoje em minha prática de eco noto que 90% dos exames que eu realizo não tem indicações..um bom eco transtorácico bem feito já tiraria a dúvdida.

    Bom comentário Prof Beto

    Leandro Serafim

    ResponderExcluir
  2. Em muitos casos faço o transtorácico com o transdutor de infantil e fico tentado a não fazer o transesofágico. Difícil é convencer o clínico...
    Mas a anatomia é superior a qualquer memória volátil.
    Abraço

    ResponderExcluir

Comentários com críticas diretas a marcas e pessoas só serão publicados quando forem devidamente identificados