segunda-feira, março 31, 2008

Ecocardiografia na SOCESP 2008



O Professor Dr. Jorge Eduardo Assef, chefe da Seção de Ecocardiografia do IDPC e ex-presidente do Departamento de Ecocardiografia da SBC, participará da seção Evolução da Ecocardiografia: Complexidade do Treinamento. “Dentre os métodos diagnósticos em Cardiologia provavelmente nenhum desempenha papel tão relevante na atualidade como a Ecocardiografia”, pondera o médico.

Sua evolução, ao longo das últimas décadas, foi acentuada, sendo utilizada atualmente como ferramenta poderosa nas mãos de cardiologistas clínicos. Suas informações precisas permitem o manejo correto dos pacientes. A evolução nas modalidades do exame, desde o Modo M ao Eco Tridimensional, associada às novas tecnologias, tem tornado cada vez mais popular sua utilização, o que gera preocupação quanto à formação dos ecocardiografistas.

O Dr. Assef observa que muito embora algumas diretrizes já tenham sido publicadas neste sentido - normatizar o treinamento de cardiologistas que pretendem ser ecocardiografistas -, nem sempre as mesmas são seguidas. “Assim, devemos manter vigia e cobrança constantes para que um exame de importância capital seja realizado e interpretado por profissionais capacitados", finaliza.

hummm, sei, entendo o que quer dizer, senhor ex-presidente do DEPECO.

domingo, março 30, 2008

Make Money or Make Difference



Sexta passada fui cobrir um colega que desmarcou alguns exames em uma clínica de foco "popular", bem simples.
Aparelho ATL Apogee e 9 casos do SUS ou similares.
Em 6 exames tive certeza de ajudar o médico solicitante no tratamento, em 3 acredito que mudei seu diagnóstico inicial.
Dei o laudo completo com 9 fotos acompanhado de explicações aos pacientes.
Quando faço exames na clínica classe A do centro, preciso de 20 ou mais casos para ser útil em 1.
Pensei em trocar de lugar com o jovem ecocardiografista, mandá-lo para o fácil e ficar aqui onde posso ser mais útil.
Como em toda medicina brasileira, a maioria dos médicos bem capacitados não atende os pacientes muito necessitados...

quarta-feira, março 26, 2008

As placas de todos nós.


Foto de uma placa ulcerada na carótida comum de um paciente de 62 anos, hipertenso e dislipêmico.
As placas existem em grande quantidade em todas as artérias após os 35 anos.
Elas crescem e rompem ou rompem e crescem?
Parece que rompem e crescem na maioria das vezes( crescimento em saltos)
Uma placa com a acima solta 50 êmbolos por dia, todos os dias, em uso de AAS.

segunda-feira, março 24, 2008

Não esqueça do VD!!!!



Quem sabe encontrar os segmentos do ventrículo direito?
O esquema acima ajuda bastante.
Na íntegra AQUI
Desde pesquisas com Doppler do anel tricúspide do Osvaldo UETI , até definições da anatomia e função, precisamos saber mais sobre esse ventrículo esquecido, assim trataremos melhor um infarto de VD, por exemplo.

Espessura Relativa



Parece que a maioria dos leitores sabe usar e usa a espessura relativa para avaliação da geometria.
Relembrando:

A associação da massa e da espessura relativa da parede do ventrículo esquerdo (ERP) estabelece três padrões geométricos:
1. Hipertrofia concêntrica - massa e EPR aumentados; é o que parece relacionado
com maior risco cardiovascular;
2. Hipertrofia excêntrica - massa aumentada e EPR normal;
3. Remodelamento concêntrico - massa normal e EPR aumentada.
Eu gosto mais de estudar os tempos ao doppler, mas não deixo de usar o ER!

quarta-feira, março 19, 2008

Carótidas: Que exame maravilhoso!

Mulher, 50 anos, não fumante, IMC de 26, ativa, coleterol total 240, IAM no pai antes dos 50 anos.
Espessura da carótida de 1,2 mm aos 50 anos!!!!
Como eu ia saber do risco dessa paciente sem o exame?

MASSA VENTRICULAR


AQUI

Artigo excelente para ajudar o ecocardiografista na definição da massa ventricular esquerda.

PROVA DO TÍTULO



Fazendo um exame em um aluno da física da UNICAMP, ele comentou sobre as dificuldades nas matérias básicas como cálculo, onde ele têm que decorar fórmulas matemáticas inteiras.
Comentou que na medicina estaria livre dessa tarefa...
Em termos, prestando a prova do título de ecocardiografista não!
Pedem fórmulas como se fosse rotina do ecocardiografista...
Na faltas de boas idéias para uma prova difícil mas com sentido, apelam para as fórmulas decoradas!
Um aluno teve as fórmulas questionadas na prova prática em SP!!???!!!
Fontes afirmam que a atual presidente, Marcia, quer mudar esse absurdo.
Acredito muito nela, há anos.
Vamos esperar pra ver.

segunda-feira, março 17, 2008

Novo aparelho de ECO



95% dos leitores deste blog pretendem comprar um novo aparelho de ECO.
55% querem um fixo, 35% preferem um portátil e os restantes preferem um transportável.
Para mim, o my lab 30 é o aparelho transportável por definição.
Como nos carros, grandes empresas dominam a fabricação, seguidos de longe por outras empresas alternativas.
Siemens, GE, Phillips e Toshiba são as gigantes, Esaote, Aloka, Medison, Shimatzu e Sonosite correm por fora.
Dolar hoje: 1,735 reais.
Você vai esperar baixar mais??!!??!!
Boas compras!!!!

sábado, março 15, 2008

Relação E/Em e internações por ICC


Prognostic role of echocardiography and brain natriuretic peptide in symptomatic breathless patients in the community.
EUROPEAN HEART JOURNAL Volume 29(4), February 2008, pp 509-516
Você usa a relação E/Em?

Parece que vale a pena usar, e é muito fácil de fazer.
Vou colocar na nova versão do Ecolaudo!!

quarta-feira, março 12, 2008

Jeane Mike Tsutsui : Ecocardiografista do ano


CURRÍCULO

O blog Echotalk acompanha as realizações brasileiras na ecocardiografia e notou o que agora parece ser óbvio:
Jeane Tsutsui é a melhor ecocardiografista da atualidade!
Dê uma olhada no currículo acima.
e nas publicações recentes.
Além de simpática e educada, virou a pesquisadora em ecocardiografia que todos sonham ser. Trabalhando no INCOR e FLEURY, sua atuação é impecável.
Parabéns!!!

Assim caminham as microbolhas...



O colega Leonardo deseja fazer ecostress com exercíco e microbolhas e pergunta se eu parei.
Sim, não uso mais microbolhas. Devido a problemas locais, nenhuma marca grande é responsável pelo produto.
Nos EUA, o FDA desaconselhou o uso nas indicações com maior futuro, restringindo em muito, o uso.
O Optison, outra microbolha, foi retirado do mercado sem explicações.
Seu uso permanece restrito a pesquisas de tecnologia muita cara, dependende de marcas específicas de aparelhos e de dificil acesso ao ecocardiografista.
É uma pena, após mais de 300 exames...

segunda-feira, março 10, 2008

Todo mundo tem aterosclerose



Todo mundo têm aterosclerose e deve ser avaliado sob esse prisma.
Não acredito que ecocardiografistas não façam exames de carótidas, hoje 30% do movimento do nosso laboratório é de Dopppler de carótidas e vertebrais.
O Radiologista acredita que o Doppler é mais importante que a íntima média, o angiologista, apesar do nome, só quer saber de placas que possam ser retiradas.
Quem cuida do paciente para ele não ter eventos futuros? O cardiologista.

Endocardite com vegetação de verdade

sexta-feira, março 07, 2008

Endomiocardiopatia

Novidades do congresso DEPECO!



Saiu o programa completo do congresso DEPECO. Como sempre cheio de novidades sensacionais.
AQUI

Para ajudar o leitor ecocardiografista, separei as atrações imperdíveis do congresso:

1- Praia de Ipanema, posto 10
2- Morro da Urca, noite.
3- Churrascaria Porcão - Ipanema.
4- Rua dos arcos da Lapa - Noite.

quarta-feira, março 05, 2008

Hipertrofia assimétrica septal e inferior

Portátil x Fixo - Paralelo



Há alguns anos, decidi comprar um notebook.
achava que seria útil pois poderia usá-lo em mais de 1 lugar.
Pague 3 vezes o valor de um bom computador fixo e ainda sem garantia.
Usei muito pouco como portátil mas as vezes que usei foram decisivas.
Hoje no Brasil são vendidos mais notebooks que fixos para pessoa física.
Com 500 reais a mais , é possível ter um pc portátil e isso têm influenciado o consumidor.
Um notebook raramente supera o fixo em performance e estabilidade.
Tampouco o notebook é desenhado para ser superior em desempenho, o ganho é a mobilidade.
Uma das maiores bobagens é comprar um super notebook, pensando em usá-lo como a máquina definitiva...
Olhando o mundo, muito além da janela da minha clínica, os portáteis dominam!
Vejo que na pesquisa ao lado, os fixos dominam.
Quem têm razão, o mundo com sua verdade massacrante, ou nossos vendedores de aparelhos empurrando promoções de unidades fixas???

terça-feira, março 04, 2008

Carótidas, definitivo.



Use of Carotid Ultrasound to Identify Subclinical Vascular Disease and Evaluate Cardiovascular Disease Risk: A Consensus Statement from the American Society of Echocardiography Carotid Intima-Media Thickness Task Force Endorsed by the Society for Vascular Medicine
JASE
Volume 21(2), February 2008, p 93–111
AQUI NA ÍNTEGRA

CONCLUSIONS
Ultrasonic detection of carotid plaque and CIMT measurements can be useful for refining CVD risk assessment in some asymptomatic patients. This noninvasive approach can detect subclinical vascular disease and help identify patients at increased risk of CVD. Strict attention to quality control in image acquisition, measurement, interpretation, and reporting are necessary for implementation of this technique in clinical practice.

Echotalk - aumentando e contando!


Oba,
estamos progredindo, muitas visitas diárias.
Recorde de 280 visitas em um dia apenas!
Ainda não entendi as causas desse pico mas não se sinta sozinho!
Espero ser útil, tento manter o bom humor e gosto muito de falar mal de vocês sabem quem!!!
Abraço

segunda-feira, março 03, 2008

MORREU OU NÃO MORREU, CONTRASTE?


Myocardial contrast echocardiography in ST
elevation myocardial infarction: ready
for prime time?
Sajad A. Hayat and Roxy Senior
European Heart Journal (2008) 29, 299–314


Artigo europeu defende o uso do contraste no infarto agudo!
O contrário do que diz o FDA...
Não é a primeira vez que divergências gritantes opõem os dois gigantes da medicina.
Entendo o pesquisador europeu, depois de tantos anos dedicados ao contraste, abandoná-lo a mando do FDA?
Mas quem defende o contraste atualmente?
Todos calados, apenas esperando.
Até o Picano resolveu falar mal do contraste.

MITRAL SUSPEITA, DEGENERAÇÃO OU VEGETAÇÃO?