sexta-feira, setembro 28, 2012

Color M: Gradientes atriais e ventriculares na diástole.

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Loss of Adrenergic Augmentation of Diastolic Intra-LV Pressure Difference in Patients With Diastolic DysfunctionEvaluation by Color M-Mode Echocardiography


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AQUI  LINK
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Methods  We studied 166 consecutive patients undergoing dobutamine stress echocardiography who had no inducible ischemia and an EF ≥50%, of which 21 had normal diastolic function, 14 had impaired relaxation (grade 1), 80 had pseudonormal filling (grade 2), and 51 had restrictive filling (grade 3). Color M-mode Doppler (CMMD) images of mitral inflow were obtained at rest and during low (10 μg/kg/min) and peak (20 to 40 μg/kg/min) doses of dobutamine. The total IVPD from the LA to LV apex, LA to mid-LV, and mid-LV to the LV apex were calculated using the CMMD data to integrate the Euler equation.
Results  Total IVPD was not different between groups at rest. With dobutamine, the total IVPD increased by 2.20 ± 1.95 mm Hg in normal subjects and by only 0.73 ± 1.33 mm Hg, 1.84 ± 1.63 mm Hg, and 1.08 ± 1.57 mm Hg in patients with grades 1, 2, and 3 DD, respectively. This difference was due to a failure in augmentation of IVPD from the mid-LV to the LV apex, indicating reduced apical ventricular suction with DD, whereas the IVPD from the LA to the mid-LV responded similarly to dobutamine in normal subjects and those with DD.
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Conclusions  In patients with preserved EF, DD is associated with a reduced adrenergic augmentation of the IVPD from the mid-LV to the LV apex, reflecting less apical suction.
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Você chegou a pensar que o modo M Color não servia para mais nada?
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Interessante trabalho publicado no JACC mostra variações do gradiente entre o átrio e ventrículo na diástole e a ação da Dobutamina sobre ele.
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Parece que o ápice perde mesmo a sucção induzida por estímulo adrenérgico.
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Este estudo ajudou a esclarecer uma dúvida:
Como a velocidade da onda E era aumentada na taquicardia fisiológica para acelerar o fluxo mitral passivo com o encurtamento da diástole?
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Afinal, a taquicardia do exercício encurta o tempo de enchimento, uma condição que poderia piorar o débito.
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Caso houve um aumento do gradiente, isso só poderia ser causado pela elevação das pressões atriais.
Que transmitidas aos capilares, poderia prejudicar a troca alveolar.
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A resposta está na sucção do sangue do átrio pelo ventrículo esquerdo.
Sucção essa derivada da energia armazenada na sístole e liberada na diástole.
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Sucção também conhecida como onda e´ !!!!
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O estresse sistólico aumentado na taquicardia fisiológica provoca uma sucção elevada.
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Campinas no JACC: RM funciona!

Link aqui.
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Quantification of Extracellular Matrix Expansion by CMR in Infiltrative Heart Disease

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Methods  We performed 3-T CMR in 38 patients (mean age 68 ± 15 years) who were referred for assessment of infiltrative heart disease and also in 9 healthy volunteers as control subjects. The T1 quantification by Look-Locker gradient-echo before and after contrast determined segmental myocardial partition coefficients. The ECF was obtained by referencing the tissue partition coefficient for gadolinium to the plasma volume fraction in blood, derived from serum hematocrit. Cine CMR and LGE imaging in matching locations were also performed.
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Conclusions  The CMR ECF quantification identified substantial expansion of the interstitial space in patients with CA compared with volunteers.
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François-Pierre Mongeon, MD, SM; Michael Jerosch-Herold, PhD; Otávio Rizzi Coelho-Filho, MD, MPH; Ron Blankstein, MD; Rodney H. Falk, MD; Raymond Y. Kwong, MD, MPH
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A RM é muito boa para avaliar estruturas e micronatomia. 
Quando dirigida a essas investigações, os resultado são impressionantes.
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A Amiloidose aumenta os espaços intersticiais e esse aumento se relaciona com a gravidade da doença no coração.
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Nosso colega da UNICAMP participa desse trabalho pioneiro.
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quarta-feira, setembro 26, 2012

Eficiente sim, simples não.


A Simple Echocardiographic Prediction Rule for Hemodynamics in Pulmonary Hypertension

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The derived prediction rule ranged from -2 to +2 with higher scores suggesting higher probability of PHPVD: +1 point for left atrial AP dimension<3 -1="-1" .2cm=".2cm" a="a" acceleration="acceleration" e:e="e:e" for="for" lateral="lateral" mid-systolic="mid-systolic" mitral="mitral" msec="msec" notch="notch" of="of" or="or" presence="presence" time="time">10; -1 for left atrial AP dimension>4.2cm. PVR increased stepwise with score (for -2, 0 and +2, μPVR were 2.5, 4.5, and 8.1WU) while the inverse was true for PAWP (corresponding μPAWP were 21.5, 16.5 and 10.4mmHg). Among subjects with complete data, the score had an AUC of 0.921 for PHPVD. A score ≥0 had 100% sensitivity and 69.3% positive predictive value for PHPVD, with 62.3% specificity. No patients with a negative score had PHPVD. Patients with a negative score and acceleration time >100msec had normal PVR (μPVR=1.8WU, range=0.7-3.2WU).
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Simples, não é !
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Quem sabe fazer contas, faz Estresse.

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Compre aqui o livro para fazer direito.
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Qualquer ecocardiografista que faça estresse físico ganha 80,00 reais por exame na região.
Com um serviço bem ajustado, faz 3 exames por hora sem correria.
Isso sem ser sócio da máquina!
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Dá para ganhar 960,00 em meio período.
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Vejo ecocardiografistas reclamando do ganho mensal.
Pergunto: Faz estresse?
Não, então está explicado.
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Nem precisa fazer o curso da Echotalk, até a concorrência que maldizia o esforço hoje dá curso de estresse físico.
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Compre um bom livro de estresse, faça qualquer curso de eco de esforço e divirta-se!
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segunda-feira, setembro 24, 2012

Placas de diabéticos evoluem mais rapidamente

LINK

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Impact of type 2 diabetes on serial changes in tissue characteristics of coronary plaques: an integrated backscatter intravascular ultrasound analysis

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Conclusion Accelerated plaque progression with an increase in the lipid-rich component of non-culprit plaques was observed in T2DM, despite the use of standard medical treatment. 
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Agora, em ultrassom coronário, as novas evidências.
As placas são diferentes nos diabéticos e por isso respondem pouco ao tratamento convencional.
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Escore de Cálcio: Zero pode ser alto risco.


Meaning of zero coronary calcium score in symptomatic patients referred for coronary computed tomographic angiography

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Conclusion A CCS of zero cannot be used by itself to exclude obstructive CAD in symptomatic patients referred for coronary CT angiography (CCTA). The prevalence of obstructive CAD and adverse cardiac events are not negligible in symptomatic patients with a CCS of zero, and CAD severity by CCTA is associated with higher rates of adverse cardiac event.
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Mesmo estudando uma população relativamente jovem, 58 anos, e fazendo Tomo em todo mundo, este estudo mostrou que Escore de Cálcio Zero não é certeza de coronárias limpas.
Muito pelo contrário.
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sexta-feira, setembro 21, 2012

Álcool e Strain: Só para quem sabe fazer.

Early Detection of Left Ventricular Systolic Dysfunction Using Two-Dimensional Speckle Tracking Strain Evaluation in Healthy Subjects after Acute Alcohol Intoxication
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LINK
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Conclusion: Alcohol intoxication around festive days induces acute LV contraction abnormalities, which may be detected using global LS by speckle tracking at an earlier stage and more accurately than LVEF decreases.
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Bebidas fazem mal ao coração.
E o Strain registra as alterações!
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E têm ecocardiografista que não sabe fazer Strain!!!!
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A Tomo do terceiro elemento.

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Assista aqui.
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Parece que a Tomo vai fazer poeira ainda por muito tempo na coronariografia.
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Um novo detector permite o uso de baixíssimas doses e exames com mais definição espacial e temporal.
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Alguns exames já usam 0,5 mSv e podem usar menos ainda.
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O interessante da Tomo é que ela usa princípios de imagem ainda simples, lembrando o RX.
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quinta-feira, setembro 20, 2012

Strain: Quem não entende vai ficar para trás...

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O colega Ronaldo se dedica ao método e ensina de maneira prática a aplicação.
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Quem acompanha o blog já percebeu a avalanche de artigos utilizando o Strain nas mais variadas patologias.
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E melhor, o software é relativamente barato ou até de graça no Esaote!
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Ao perceber na minha região que têm ecocardiografistas que não fazem nem o Doppler tecidual , fico pensando o que eles estarão fazendo daqui a 5 anos...
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quarta-feira, setembro 19, 2012

A era da mini máquinas. Vscan e cia.


March of the machines: handheld echo goes mainstream 


EUROECHO & other Imaging Modalities 2011


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The EAE is currently in the process of developing a new two part training programme for non-cardiologists due to start next year. 
LINK
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Two studies published earlier this year have helped allay concerns about clinical effectiveness and image quality. In the first, Nuno Cardim and colleagues from the Hospital da Luz (Lisborn, Portugal) examined 189 outpatients using both conventional clinical examinations and the handheld devices to see if the handheld device delivered additional information (J Am Soc Echocardiogr 2011; 24:117-24). Results showed that in 14% of patients an identification for transfer was made by sonography while the clinical examination spoke against it, and in nearly one third of cases the clinical examination indicated a referral while sonography spoke against it. Handheld devices, the investigators concluded, offered additional information thereby reducing the number of unnecessary additional echocardiograms while increasing the number of useful echocardiograms.
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In the second study, Voigt, together with Christian Prinz, assessed 349 consecutive patients referred for echocardiography with both the GE V scan system and a “high-end” echo system ( Journal of the American Society of Echocardiography 2011;24:111-6). Results showed that endocardial visibility grades and regional wall-motion scores with the two systems were comparable and significantly correlated .
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“We were completely astonished by the good quality of the images we got with the handheld device. It showed that for the things you can use them for you can have a degree of confidence close to conventional echo machines,” said Voigt
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Esse blog tem mostrado imagens e diagnósticos surpreendentes com o uso do Vscan.
Mas dito em inglês, fica bem mais convincente!!!!!
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Eco 24 h no coronariopata. Contiscan!

Aqui o link
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Evaluation of Non-ST Segment Elevation Acute Chest Pain Syndromes with a Novel Low-Profile Continuous Imaging Ultrasound Transducer
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 Results: Twenty-four patients had regional wall motion abnormalities (RWMA) on their initial echo which were unchanged during the period of monitoring. All had evidence of CAD. Twenty-eight patients had transient RWMA. All had evidence of CAD. Eighteen patients had normal wall motion throughout the monitoring period, 14 of these had no evidence of CAD, and four had evidence of CAD. These four patients did not have chest pain during monitoring. The sensitivity, specificity, and accuracy of echocardiographic monitoring for diagnosing non-ST elevation myocardial infarction was 88%, 100%, and 91% respectively. The sensitivity, specificity, and accuracy of the ECG for diagnosis of CAD were 31%, 100%, and 52%, respectively. Echocardiography was superior to ECG (P < 0.001). 
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Conclusions: The data indicate that continuous cardiac imaging is superior to ECG monitoring for the diagnosis of CAD in patients presenting with acute non-ST segment elevation chest pain syndromes. This technique could be a useful adjunct to ECG monitoring for myocardial ischemia in the acute care setting
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Por essas e outras que a Ecocardiografia é o máximo.
Superior a qualquer trambolho magnético ou radioativo!
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Colado no peito, fazendo Eco 24h e gravando digitalmente.(Veja aqui)
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Simples, barato e eficiente.
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Por que os pequenos são tão pequenos?

Uma pergunta sempre surge.
Por que as empresas pequenas vendem tão pouco no Brasil?
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As duas maiores dominam o mercado de aparelhos de ecocardiografia.
Seguidas por uma maior ainda, mas de atuação tímida no país.
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A marca italiana até que se destaca, mas as outras fazem pouco sucesso nas vendas.
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Em 2012, não existe um motivo claro para comprar apenas das grandes fábricas.
A tecnologia do Eco não é de ponta, nos aparelhos intermediários.
A assistência técnica é ruim em todas, então não é critério.
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Acredito que faltem investimentos na linha de frente.
Os vendedores, com imensas áreas de atuação, são como vaga lumes.
Aparecem e somem.
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Aí fica difícil. 
Vejam o esforço que as fábricas coreanas, francesas e chinesas fazem para vender carros de marcas menores.
Têm que suar a camisa!!!
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segunda-feira, setembro 17, 2012

youtube: Chegando aos 200 vídeos!!!!

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Vídeos acessados 140 mil vezes.
Média de 2 500 visualizações mensais.
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A serviço da comunidade de ecocardiografia.
(Podem usar os vídeos sem restrições)
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Aqui o link direto.
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Site muito bom de Ecocardiografia

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Aqui o link para o site com boas imagens.
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Estenose aórtica e o Strain longitudinal


Global longitudinal strain is a strong independent predictor of all-cause mortality in patients with aortic stenosis

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Conclusions Global Longitudinal Strain (GLS) detects subclinical dysfunction and has incremental prognostic value over traditional risk markers including haemodynamic severity, symptom class, and LVEF in patients with AS. Incorporation of GLS into risk models may improve the identification of the optimal timing for AV replacement.
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GLS is predominantly governed by the sub-endocardial layer, therefore it is the most sensitive strain parameter in the presence of myocardial disease.13The middle and subepicardial myocardial layers are concerned with circumferential and twist mechanics and help determine LVEF, however are less susceptible to damage from chronic pressure overload in AS.
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Vejam como faz sentido o Strain longitudinal ser mais sensível às alterações da estenose aórtica o que o coloca como método de escolha na deformação e dano subclínico.
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Simplesmente VD.


Right ventricular outflow tract systolic excursion: a novel echocardiographic parameter of right ventricular function

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Methods and results RVOT_SE was measured using M-Mode echocardiography from the parasternal short-axis view at the level of the aortic valve, and was defined as the systolic excursion of the RVOT anterior wall.
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RVOT_SE was 9.6 ± 1.5 mm in the normal RV group and 1.7 ± 1.1 mm in the reduced RV group (P < 0.0001)
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Conclusion RVOT_SE is a novel, simple, and promising parameter for assessing RV function, and it is associated with poor survival.
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É tão simples que chega a ser engraçado.
Apenas medindo o movimento da parede do VD podemos definir a função.
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Em um mundo de Strain, 3D e Contraste, a simplicidade vence novamente.
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sexta-feira, setembro 14, 2012

O melhor do EUROECHO


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AQUI O MELHOR DO CONGRESSO DO ANO PASSADO.
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Assumindo o erro de ser 2D.


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Aqui, aula completa do congresso EURO 2012.
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Você não tem verba para comprar um 3D e os convênios não pagam o exame com valor diferenciado.
Tudo bem, a vida é assim.
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Errado é continuar pensando que o 3D não ajuda e que não vale a pena.
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Nobreak de verdade e adeus a assistência técnica.

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Na hora de comprar um aparelho, separe 5 mil para o Nobreak.
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Todas as linhas elétricas do Brasil variam a tensão minuto a minuto.
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Caso a fonte do seu aparelho queime, são 5 a 7 mil reais e quinze dias parados.
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Usamos o acima e nem lembro mais da última visita do técnico ...
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segunda-feira, setembro 10, 2012

Recordar é preciso: Fração de ejeção (Convidados)

Cuidados a ter:
- certificar-se que a via apical está bem "apanhada" (VE em forma de cone com visualização das valvulas mitral e tricúspide e aurículas)
- conseguir a melhor definição possível do endocárdio 
- a medição do volume sistólico e do volume diastólico devem ser calculados no mesmo ciclo cardíaco.
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Enviado por Ana Feijão
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Fonte: https://www.stanford.edu/group/ccm_echocardio/cgi-bin/mediawiki/index.php/Left_ventricle_systolic_function
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Entenda a dinâmica dos fluxos. Pode ser mais importante que o colesterol!


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Programa que permite interagir com os princípios de dinâmica dos fluxos no iphone.
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Agora que estudos colocam o angulo da carótida interna como fator de risco, é melhor entender o por que.
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Hemorragia intraplaca: Diferente e pior.


Sustained Acceleration in Carotid Atherosclerotic Plaque Progression With Intraplaque Hemorrhage

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Results  From 14 subjects who exhibited IPH at 54 months, 12 arteries were found to have developed IPH during the study period. The progression rates were –20.5 ± 13.1, 20.5 ± 13.6, and 16.5 ± 10.8 mm3/year before, during, and after IPH development, respectively. The progression rate during IPH development tended to be higher than the period before (p = 0.080) but comparable to the period after (p = 0.845). The progression rate in the combined period during/after IPH development was 18.3 ± 6.5 mm3/year, which indicated significant progression (p = 0.008 compared with a slope of 0) and was higher than the period before IPH development (p = 0.018). No coincident ischemic events were noted for new IPH.
Conclusions  The development of IPH posed an immediate and long-term promoting effect on plaque progression. IPH seems to alter the biology and natural history of carotid atherosclerosis. Early identification of patients with IPH may prove invaluable in optimizing management to minimize future sequelae.
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As placas de Carótidas são diferentes em sua composição e progressão.
O componente de hemorragia intraplaca (IPH)  é importantíssimo.
Estudo revelou até 40% do colesterol da placa proveniente das hemaceas aprisionadas nas hemorragias.
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Isso justifica, em parte,  o tratamento do colesterol circulante não ser tão eficiciente para Carótidas.
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Quando a hemorragia é detectada, por qualquer método, a chance de progressão da placa e de eventos desfavoráveis é maior.
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Agora, não se apresse em determinar a figura acima como hemorragia intraplaca ou colesterol, pode ser simplesmente elastina.

E quem se importa com a exatidão?



Assessment of Echocardiographic Left Atrial SizeHow Accurate Do We Need to Be?.LINK.Finally, it is pertinent to ask how much certainty is needed to conclude that the left atrium is enlarged, particularly when existing cut points are known to have predictive accuracy. Mor-Avi et al. (9) convincingly demonstrated that RT3DE more accurately measures LA volume than biplane 2DE. However, it is unclear whether the incremental benefit of RT3DE for LA volume measurement is valuable clinically. Stated another way, just how accurate do we need to be to be certain? .Sempre que o 3D acerta uma, um experiente colega desfaz o milagre..Só na ecocardiografia!.Na RM e Tomo, qualquer mudança de resolução de 0,001 mm é festejada como a cura das neoplasias!!!!.Só quando nascerem os ecocardiografistas 3D em tempo integral, essa ducha de água fria dos velhos ecocardiografistas secará..

Mathias e SBC : Tudo a ver! 2012



Duas oportunidades especiais de aprender com esse grande mestre internacional:


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Abaixo os diâmetros e áreas, agora é volume real.



Real-Time 3D Echocardiographic Quantification of Left Atrial VolumeMulticenter Study for Validation.LINK.
Results  3DE-derived LAV values showed higher correlation with CMR than 2DE measurements (r = 0.93 vs. r = 0.74 for maximal LAV; r = 0.88 vs. r = 0.82 for minimal LAV). Although 2DE underestimated maximal LAV by 31 ± 25 ml and minimal LAV by 16 ± 32 ml, 3DE resulted in a minimal bias of −1 ± 14 ml for maximal LAV and 0 ± 21 ml for minimal LAV. Interobserver and intraobserver variability of 2DE and 3DE measurements of maximal LAV were similar (7% to 12%) and approximately 2 times higher than CMR (4% to 5%). 3DE classified enlarged atria more accurately than 2DE (kappa: 0.88 vs. 0.71).

Conclusions  Compared with CMR reference, 3DE-derived LAV measurements are more accurate than 2DE-based analysis, resulting in fewer patients with undetected atrial enlargement.

quinta-feira, setembro 06, 2012

Vivid "e", "i" ou "q".

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No congresso, um simpático representante da marca me explicou finalmente as diferenças.
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Caso eu tenha entendido, é assim:
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O Vivid "e" segue o padrão do Vivid 3.
O Vivid "i" segue o padrão do Vivid 5.
E o Vivid "q" segue o padrão do Vivid 6, com  a vantagem significativa de aceitar o transdutor (muito bom) matricial.
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Agora sim, a Esaote é portátil e moderna.

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Fãs da Esaote, preparem seus bolsos.
Já regulamentado no Brasil, o verdadeiro portátil da marca italiana.
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Testei o aparelho e é muito bom.
Tela de matriz ativa e com rotação ampla.
Taxa de quadros alta mesmo com o ColorDoppler ligado.
Transdutor com boa definição e leveza.
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Peso e qualidade para uso em qualquer região do país.
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Vai de Siemesaote?

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O aparelho acima estava no estande da Siemens como solução portátil em ecocardiografia.
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Mas era um MyLab 30!
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Na Europa, eles têm um acordo de venda.
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Ecocardiografia em congressos internacionais. Dica pro D.I.C

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Mais da metade dos leitores do blog nunca foram a um congresso internacional de Eco.
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Só 14% vão regularmente.
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Conclusões possíveis:
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O D.I.C poderia organizar e facilitar a presença de brasileiros nos congressos internacionais, com algum tipo de subvenção e excursão.
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As fábricas de aparelhos poderiam custear a viagem de ecocardiografistas, como fazem o laboratórios.
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A internet mudou a necessidade de comparecer a congressos para atualização, isso é um fato. Mas o convívio e troca de experiências no grupo da excursão poderia unir a classe.
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Euro 2012: O 3D do Bolt é o SC2000.

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Desde 2009 vemos a mesma cena no 3D:
A Acuson Siemens tem um produto muito mais rápido, como o Bolt em relação aos outros corredores.
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Em 2012, ficou comprovado que o 3D é viável se for com o aparelho da Acuson.
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Como?
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Primeiro, faz o 3D sem E.C.G. No Brasil, isso é fundamental.
Segundo, faz as medidas de modo M de modo automático por reconhecimento das bordas.
Terceiro, faz as medidas de Doppler 3 vezes de maneira semi automática e perfeita.
Quarto, o 3D Color é fantástico e faz o PISA de modo semi automático com o volume do jato!!!!
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Como tempo é dinheiro, simulei no congresso um exame normal com os recursos acima.
Dá para fazer um exame completo e perfeito em menos de 10 minutos.
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Então dá par agendar uma rotina de 10 em 10 minutos sem peso na consciência?
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Pelo triplo do preço um exame na metade do tempo.
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Aí entra na conta a complexidade dos seus exames.
Caso sejam apenas de baixa complexidade e check up, não vale muito a pena.
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Caso sejam de média complexidade, o tempo de exame pode pender a balança a favor do 3D.
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Em caso de alta complexidade, vale muito ter um SC2000.
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Essa questão surge frequentemente.
Alguns de Campinas e outros do Dante afirmaram ser o 3D  pouco viável...
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Discordo!!
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Depende da complexidade e do volume do local.
E depende da experiência do examinador, pois quanto mais experiente, menos dependente da qualidade da máquina!
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Vejam na foto abaixo as medidas automáticas.
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O tempo pele-transdutor é reduzido de maneira significativa e torna viável a compra da máquina.
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Sem perder a qualidade.
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quarta-feira, setembro 05, 2012

Valva mitral fumando?



Às vezes somos brindados com imagens pitorescas nessa maravilhosa prática da Ecocardiografia.
A imagem acima saiu no JACC e realmente parece uma valva mitral "fumando".
Trata-se de uma estenose mitral com contraste espontâneo muito evidente...

terça-feira, setembro 04, 2012

Nós que amamos a vena contracta...


A vena contracta sempre pareceu um bom método para quantificar regurgitações, mas em modo 2D sempre teve as limitações inerentes ao método.
Agora com o 3D se firmando no horizonte, as limitações diminuirão sensivelmente. Cálculos mais precisos de orifício ou orifícios regurgitantes, vena contracta e quantificação de volume regurgitante vão ser uma realidade.
A queda de preços dessa tecnologia é inevitável, pode demorar mas vai ocorrer. Melhor nós ecocardiografistas estarmos prontos para absorvê-la...