sexta-feira, junho 29, 2012

Melhorando o excelente!

Precisamos montar um novo serviço de ecostress físico e ficamos bastante receosos ao saber que a boa e velha bicicleta BM 4000 estava fora de linha... Arriscamos com o novo modelo RT 230 da mesma fábrica e tivemos gratas surpresas: 1- O visor é mais bem posicionado e com os parâmetros mais bem visualizáveis pois tem fundo azul e caracteres maiores. 2- Não há a barra transversal cruzando todo o quadro, então a entrada e saída do paciente é mais fácil, principalmente os idosos. 3- O banco é mais largo e com um acolchoamento mais confortável. 4- O aro do rotor é maior, então o paciente consegue atingir a velocidade de rotação desejada com menor velocidade de pedaladas (o que ajuda muito, de novo, com os idosos). Esse conjunto de melhor ergonomia e visualização dos parâmetros torna o esforço mais eficiente e consequentemente, o exame mais rápido. Quem já tem o modelo antigo não precisa trocar, mas quem precisar comprar o novo vai gostar!

Distância ideal para análise de Ecostresse: 3 metros!!!

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Após anos de pesquisas chegamos a distância ideal para análise da contratilidade usando apenas a deformação simétrica do espaço ventricular: 3 metros.
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Experimente analisar os filmes assim.
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quinta-feira, junho 28, 2012

Volume sistólico final como marcador de isquemia induzida

A change in left ventricular end-systolicvolume from intermediate stage to peak exercise of >10% predicted CAD (sensitivity 94%, specificity 74%) and was more marked than changes observed from rest to peak exercise.
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Como na dança acima, caso alguém afrouxe os braços, o círculo aumenta.
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Vejam como o uso de imagens durante o esforço ajuda quem não tem experiência:
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Vejam como o volume sistólico final aumenta, ao invés de diminuir, no paciente isquêmico.
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Compared with post-treadmill exercise, BEE offers the advantage of imaging during exercise in addition to peak exercise.
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In the present study, the impact of acquisition and interpretation of intermediate stages of exercise is highlighted. An improvement in detection of CAD was noted by incorporating information from the gradual contractile reserve: whereas in a normal response, a gradual improvement in regional and global function occurs along with a decrease in LVESV, the development of ischemia is heralded by an initial improvement followed by a gradual decrement in function—the biphasic response.
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Autores:
Tae-Ho Park, MDNawar Tayan, MD,Kimiko Takeda, MDHui-Kyung Jeon, MD,Miguel A. Quinones, MD, FACC andWilliam A. Zoghbi, MD, FACC
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Locais:
Department of Cardiology, The Methodist Hospital, Houston, Texas; and The Methodist DeBakey Heart Center Imaging Institute, Houston, Texas.
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Tudo isso feito e comprovado nos EUA pelo atual presidente do American College.
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Mas não adianta, em SP - Capital do ecostresse farmacológico, no máximo vão usar uma esteira...
Então, usem a abaixo!!!!! rsrs
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Na Echotalk, somos mais simples.
Usamos a bicicleta abaixo e acertamos tanto quanto os americanos de Houston!
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Advinha quem vem para palestrar na SBC 2012?


Supine Bicycle Echocardiography

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Results: Imaging during intermediate stages improved the sensitivity for detection of all individual vessel stenoses (78% vs. 58%, p < 0.001) and patients overall (94% vs. 74%, p = 0.001). The specificity was unchanged (all vessels: 83% vs. 81%, all patients: 64% vs. 60%). A change in left ventricular end-systolicvolume from intermediate stage to peak exercise of >10% predicted CAD (sensitivity 94%, specificity 74%) and was more marked than changes observed from rest to peak exercise. The severity of coronary stenosis related to the double product achieved at the onset of ischemia during exercise (r = –0.61, p < 0.001) better than that at maximal exercise (r = –0.31, p < 0.01).
Conclusions: During BEE, the acquisition and interpretation of intermediate stages of exercise in addition to peak exercise improves the detection of CAD and allows a better physiologic evaluation of the severity of coronary stenosis.
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Para nossa alegria, um ecocardiografista é presidente do American College.
Para alegria de poucos no Brasil, ele é um defensor do Eco de Estresse com bicicleta!!!
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Lotaremos a platéia , na sua participação confirmada no congresso SBC 2012.
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quarta-feira, junho 27, 2012

Descanse em paz, parâmetro isolado de diástole!


Is mitral E/E′ ratio a reliable predictor of left ventricular diastolic pressures in patients without heart failure?

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Conclusion In patients without HF mitral E/E′ ratio is influenced by EF and LV volumes and is better correlated with the pre-a LVDP than with the LVEDP. The suboptimal sensitivity and specificity of E/E′ for predicting increased LVDP suggest that the mitral E/E′ ratio is of limited clinical value in patients without HF.
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Mais um índice isolado de Diástole falece em pesquisas clínicas.
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segunda-feira, junho 25, 2012

Ora, direis, ouvir estrelas! Certo perdeste o senso.


Traditional Cardiovascular Risk Factors Explain the Minority of the Variability in Carotid Plaque

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Results—Prevalence of carotid plaque was 58%. Mean TPA was 13±19 mm2. Model 1 explained 19.5% of the variance in TPA burden (R2=0.195). Model 2 explained 21.9% of TPA burden. Similarly, the Framingham heart risk score explained 18.8% and NOMAS global vascular risk score 21.5% of the TPA variance.
Conclusions—The variation in preclinical carotid plaque burden is largely unexplained by traditional and less traditional vascular risk factors, suggesting that other unaccounted environmental and genetic factors play an important role in the determination of atherosclerotic plaque. Identification of these factors may lead to new approaches to prevent stroke and cardiovascular disease.
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É fato.
Nossos métodos para previsão de eventos clínico não servem para 80% das placas quentes.
 Framingham então, não serve mesmo para infiltrado inflamatório.
Parafraseando o Prof. Otavio, quando um método não mostra o que você quer, mude de paciente ou de método!
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Os métodos de imagem de aterosclerose são hoje como observar  as estrelas no passado e não ter a menor idéia de como elas se movem!
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sexta-feira, junho 22, 2012

Miocárdio não compactado: Quem já viu?

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Metade dos leitores ecocardiografistas nunca fizeram um diagnóstico de miocárdio não compactado.
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Quem já viu mais de 5 casos, provavelmente trabalhando em serviço universitário, só representa 8% do universo.
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Fica mais do que confirmado o caráter raro da patologia, contestando trabalhos com até 23% em ICC!!!
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Passou da hora, troque logo!


Faça o exame das Carótidas.


Risk will also be higher than indicated in the charts in:

Asymptomatic individuals with preclinical evidence of
atherosclerosis, for example, the presence of plaques or
increased carotid intima–media thickness (CIMT) on
carotid ultrasonography.
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Very high risk:

Documented CVD by invasive or non-invasive testing (such as
coronary angiography, nuclear imaging, stress echocardiography,
carotid plaque on ultrasound), previous myocardial infarction
(MI), ACS, coronary revascularization [percutaneous coronary
intervention (PCI), coronary artery bypass graft (CABG)] and
other arterial revascularization procedures, ischaemic stroke,
PAD.
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Carotid artery disease
Several trials have shown the beneficial effects of lipid-lowering
therapy on the progression of CIMT and on the prevention of
CV events. A meta-analysis of 10 studies including 3443 patients
reported a significant reduction in the progression of carotid atherosclerosis
in statin-treated patients compared with placebo, and a
more recent systematic review also showed a significant CIMT
regression after statin therapy. In a meta-analysis of RCTs enrolling
.90 000 patients, Amarenco et al. reported that statin therapy
determines a 21% reduction in the incidence of all strokes in different
populations, with a strong correlation between LDL-C
reduction and CIMT, pointing to a 0.73% per year reduction of
CIMT for each 10% decrease of LDL-C. Recent studies also
suggest that nicotinic acid may add to the protective effect of
statins.
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De onde foram tiradas essas recomendações? De uma diretriz de carótidas?
Não.
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ESC/EAS Guidelines for the management of dyslipidaemias 2011

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Dá para entender um ecocardiografista que não saiba estudar as Carótidas?????
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quinta-feira, junho 21, 2012

Postagem número 2.000: Imagem é tudo.


Multimodality Imaging in the Diagnosis of Coexisting Left Atrial Myxoma and Aortic Valve Papillary Fibroelastoma

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Para comemorar a postagem número 2.000 do blog, uma imagem para que é louco por imagens!
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Não percam esses filmes de Eco nesse link. AQUI.
São de cair o queixo!
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quarta-feira, junho 20, 2012

Questões da prova do título 2012: O que é isso????

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O uso da deformação para análise da sístole e diástole é recente.
Duas tecnologias, se não forem três, disputam espaço no mercado.
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Dez por cento dos aparelhos nacionais realizam uma das três metodologias.
Dois ou três centros do país ensinam(?) o uso da técnica.
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Em uma pesquisa básica no Pubmed, 346 artigos usam diferentes técnicas com máquinas não pareáveis.
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Livros textos, são escritos por realizadores iniciantes.
Artigos, são feitos por pesquisadores sem preocupação como uso clínico.
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Com todas essas ressalvas, o simples mortal e ecocardiografista têm que saber responder a pergunta acima...

segunda-feira, junho 18, 2012

Título de ecocardiografia: A prova de 2012

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Aqui, completa.
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http://www.mediafire.com/view/?ofgzmphwzpzd6di
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DOBUTAMINE ECHOCARDIOGRAM / ECHOCARDIOGRAPHIE DE STRESS NORMAL


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Mesmo com o uso do Strain, parece que a positividade foi ignorada na apical lateral e apical verdadeiro.
Não dá para enxergar direito mas parece que o Strain sistólico está reduzido na figura justamente na região apical lateral...
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Infarto ANTERO-SEPTAL/ 3D ECO - Pós processamento


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Vejam o uso do 3D para fazer cortes transversais por todo o VE e evidenciar o infarto antero-septal.
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A perda de resolução é sensível, como acontece no modo M anatômico.
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ESAOTE MY LAB ALPHA


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E os portáteis Esaote vão mudar completamente!
Após regime e plástica, o transportável ficou realmente portátil.
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Ainda sem venda no Brasil para ecocardigrafia, mas vale a pena esperar.
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Esaote - MyLab Seven


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A máquina é muito boa.
A promessa é de um aparelho topo de linha por preço de intermediário.
Já aprovada para vendas no Brasil.
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Como a segunda mais desejada no país, segundo pesquisa do blog, a Esaote promete uma aparelho superior para àqueles que querem entrar no mundo do Strain sem gastar um caminhão de dinheiro.
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quinta-feira, junho 14, 2012

Vscan: Bom para o ruim e ótimo para o bom.

Diagnostic Utility and Clinical Usefulness of the Pocket Echocardiographic Device
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 Results: 96% of patients had echocardiographic measurements completed by both PE TTE and sTTE. The dimensions measured with PE TTE by the resident and the cardiologist showed good to excellent correlation with sTTE (r = 0.64–0.96, P < 0.001). The agreement in detection of various pathologies between PE TTE performed by the resident and sTTE examinations was moderate to very good, whereas it was good to excellent if PE TTE was performed by the experienced cardiologist. 
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 Conclusion: The diagnostic accuracy of the PE in basic assessment of cardiac morphology and function as compared to standard echocardiography is moderate to very good for a cardiology resident and good to excellent for an experienced cardiologist. (Echocardiography 2012;29:1-6)
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É assim:
Nas mão de um ecocardiografista treinado, o Vscan é quase um Eco completo.
Nas mãos de um residente de Eco, o Vscan é bem melhor que o estetoscópio!!!!
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A nossa guerra fiscal e o Padre Vieira.

"O ladrão que furta para comer, não vai, nem leva ao inferno; os que não só vão, mas levam, de que eu trato, são outros ladrões, de maior calibre e de mais alta esfera"

Nossa região entrou na guerra fiscal que assola os grandes centros brasileiros.
Serviços em geral colocam o Prolabore em 40% do valor líquido do exame para o realizador credenciado.
Até aparecer alguém que trabalhe por 30 ou 25%.
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Ganha o serviço e desbanca o examinador inicial, que montou e se dedicou no momento de implantação.
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Conheço um ecocardiografista que se associou a uma clínica quando essa fazia 40 exames por mês. Credenciou para os convênios, adicionou o Doppler de Carótidas e Ecostress. Ao atingir 500 exames por mês, foi “trocado”.
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Por outro lado, sei de um ecocardiografista que após trabalhar por anos em um serviço como prestador de serviços, entrou com uma causa trabalhista muito acima de qualquer reparação.
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Esses são os riscos da medicina de mercado, onde preço e escala são valores mais sagrados que a relação com os colegas.
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A recomendação é fazer sempre um contrato de prestação de serviço, com cláusulas e multas para o rompimento.
Os dois lados ficarão protegidos.
Sempre avalie o convite recebido de um serviço baseado no seu histórico. Serviços que trocam sempre de prestadores, continuarão a fazer isso!
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quarta-feira, junho 13, 2012

Oscar de idéia mais maluca da ecocardiografia


Detection of Wall Motion Abnormalities during Ambulatory Echocardiography Using a Novel Ultrasound Transducer
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Aqui
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Background: This investigation was designed to determine whether transient wall motion abnormalities due to myocardial ischemia induced by walking could be detected by ambulatory echocardiography. Methods: Two groups were studied. Group 1 consisted of 10 males (mean age 34 years) who had no symptoms of angina. Group 2 consisted of eight selected patients (mean 61 years) with angina and angiographic evidence of coronary artery disease.
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The 2.5 MHz transducer is spherical in its distal part and mounted in an external housing to permit steering in 360°. The external housing was attached to the chest wall using an adhesive patch. The transducer was placed in the 3rd or 4th intercostal space at the left sternal border to permit imaging of the left ventricle (LV) in its short axis and attached to the chest wall. The transducer was interfaced with an Acuson Cypress echocardiography system which was placed on a mobile cart.
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To permit portability, the echocardiography system was powered by a capacitor (UPS device). The subjects were asked to walk along the corridor as fast as possible for 10 minutes or until the onset of symptoms while pushing the cart. The short axis of the LV was displayed on a monitor and recorded on optical disks. Results: The heart rate, systolic blood pressure (SBP), and double product of Group 1 at rest were 77 ± 3 beats/min, 119 ± 13 mmHg, and 9,150 ± 868, respectively, and increased to 106 ± 8 beats/min, 129 ± 15 mmHg, and 1,3793 ± 2,176 with walking. The baseline heart rate, SBP, and double product were 71 ± 12 beats/min, 130 ± 14 mmHg, and 8,555 ± 1,928 in Group 2 and increased to 94 ± 14 beats/min, 135 ± 20 mmHg, and 12,480 ± 3,830 with walking. All patients in Group 1 had normal wall motion at rest and during walking. Patients in Group 2 had normal wall motion during rest and new wall motion abnormalities were noted in all subjects during walking (anterior septum and/or anterolateral wall in seven, posterolateral wall in one). The wall motion abnormalities resolved shortly after discontinuation of walking. Conclusion: Ambulatory echocardiography permitted the detection of transient wall motion abnormalities in patients with coronary artery disease (CAD). This technique could be potentially useful in evaluating selected patients for myocardial ischemia. (Echocardiography 2012;29:509-512)

Siga o Twitter Echotalk

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Use o twitter e siga o blog Echotalk com facilidade.
São mais de 300 seguidores da área.
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AQUI
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Usados: Para começar.

Veja aqui algumas ofertas de portáteis para começar seu serviço de Eco com um pouco menos de dinheiro.
Quando o Dólar sobe, os usados aparecem!
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Com um aparelho como o da foto, realizamos 300 exames por mês em um hospital de Cardio.
Além de 80 Ecostresses!!!!
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Em épocas de crise, espaços surgem e muitos recuam.
Podendo arriscar, compre seu aparelho, ocupe a posição vaga ou pouco valorizada.
Aguente uns 6 meses e depois:
Bons ecos!
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segunda-feira, junho 11, 2012

Dissincronia, só com 3D?


Mechanical dyssynchrony by 3D echo correlates with acute haemodynamic response to biventricular pacing in heart failure patients

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Europace10 (1): 63-68.
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During biventricular pacing, percentual change in dP/dtmaxcompared to the non-pacing mode, ΔdP/dtmax was measured invasively with conductance catheters. LV ejection fraction was 31 ± 10%, SDI17 was 10.2 ± 4.2% and percentual ΔdP/dtmax during biventricular pacing was 14.5 ± 12.4. A significant correlation (r = 0.729, P = 0.001) was found between SDI17 and percentual ΔdP/dtmax, and between QRS duration and percentual ΔdP/dtmax (r = 0.721, P = 0.001).
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Conclusion The present study suggests that mechanical dyssynchrony measured by RT3DE shows a good correlation with invasively determined acute haemodynamic response to biventricular pacing in patients with symptomatic dilated cardiomyopathy
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A tecnologia com 3D pode dividir o coração em segmentos bem definidos e avaliar a dissincronia de maneira única.
A melhora aguda, porém, pouco significa.
Serão necessários estudos de impacto clínico, mas é um bom começo.
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Por seu alto custo e demora em ser implantado, muito por ineficiência dos fabricantes, o 3D patina e perde terreno nas pesquisas para as técnicas de Strain.
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Mas é no Strain que o 3D vai recuperar seu merecido lugar. É só questão de tempo e dinheiro.
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O que há de certo na dissincronia?


Dyssynchrony Indices To Predict Response to Cardiac Resynchronization Therapy

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No indices predicted clinical response assessed by Minnesota Living with Heart Failure Questionnaire, 6-minute walk distance, and peak oxygen consumption.
Conclusions— These findings are consistent with the Predictors of Response to CRT study and do not support use of these dyssynchrony indices to guide use of CRT.
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O que há de certo na avaliação da Dissincronia ao Eco que não revela benefício para o implante?
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Texto completo demonstra ausência de benefício em se realizar um número enorme de medidas da Dissincronia.
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A resposta, está no texto:
Another important and critical question is how much of mechanical dyssynchrony is actually assessed by these echocardiographic parameters. If all proposed parameters do reflect the extent of mechanical dyssynchrony, there should be a consistency among the measurements. However, when we measured both peak systolic tissue velocity timing and peak systolic strain timing before and after CRT, there was a significant shortening of strain timing differences after CRT without a major change in peak systolic velocity timing.17 This finding suggests that different echocardiographic parameters measure different phenomena that may or may not be related to actual mechanical dyssynchrony.
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Cardiotalk - Aula de coronariopatia com Prof. Otávio

AQUI.
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http://cardiotalk.blogspot.com.br/ é uma página com casos clínicos e aulas da disciplina de cardiologia da UNICAMP.
São abertas ao público da área médica e ocorrem as Terças, as 8:00 h no prédio da FCM. Salão nobre.
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sexta-feira, junho 08, 2012

Refluxo Mitral antes e depois da correção


Prediction of left ventricular ejection fraction 6 months after surgical correction of organic mitral regurgitation: the value of exercise echocardiography and deformation imaging

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Global longitudinal strain (GLS) at rest (R= −0.42, P= 0.011) and during exercise (R= −0.36, P= 0.034) correlated with postoperative LVEF. When normalized for LV end-systolic diameter, GLS during exercise was more closely correlated with postoperative LVEF and was its best predictor based on a multivariate linear regression model. At a cut-off of −5.7%/cm, sensitivity was 0.83, specificity 0.70, negative predictive value 0.64, and positive predictive value 0.86 for predicting a 6-month postoperative LVEF of <50%.
Conclusion In patients undergoing surgery for severe organic MR, GLS normalized for LV end-systolic diameter at submaximal exercise may be used as a predictor of postoperative LVEF.
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O Strain longitudinal pode ajudar no paciente  com refluxo mitral significativo.
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É inacreditável a evolução no número de publicações envolvendo o Strain.
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Cartão BNDES

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 Data da Simulação:  08/06/2012Valor financiado:  R$ 100.000,00Taxa de Juros:  0,97% a.m.
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48 parcelas de R$ 2.590,6111,71 % a.a.
ou
24 parcelas de R$ 4.645,4911,21 % a.a.
Vale a pena tomar empréstimos no BNDES?
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A compra é restrita a uma lista de fornecedores com fabricação nacional, o que já exclui boa parte dos produtos desejados.
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A taxa de juros é menor que a praticada por bancos em geral.
Caso você tenha  movimento e espera por exames, será uma boa opção para MAPA, Holter, Ergometria e ECG.
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Sendo correntista do banco do Brasil, vale a pena pesquisar o PROGER para compra de um aparelho de ecocardiografia.
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Já utilizamos uma vez para compra de um Vivid  e foi bem adequado para a época.
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Resultado da simulação
Valor do Financiamento Pretendido: R$ 100.000,00.    TJLP: 6,00%.
Juros: 5,00% efetivos ao ano.      Data da Primeira Parcela: 01.07.2012
O valor a ser pago pela Tarifa de Contratação é de R$: 1.200,00

CET Mensal: TJLP +  0,51% efetivos ao mês.
CET Anual: TJLP +  6,28% efetivos ao ano. .
24ª prestação



4.695,50
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A burocracia não é tão grandes nos dois processos e investir em produtividade parece ser a saída para esse ano.
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Em nossa experiência, o investimento em máquinas novas de ecocardiografia pode render de 4 a 18% ao mês, sobre o valor investido.
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quarta-feira, junho 06, 2012

D.A.C: Doença Arterial de Campinas (para usuários da cooperativa local).

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Continua a saga da nova modalidade de doença aterosclerótica presente unicamente em usuários da cooperativa local.
Ela é permitida a partir dos 45 anos se você quiser procurar pedrinhas de Cálcio.
Caso queira usar o US de Carótidas, você deverá esperar 15 anos para fazer o diagnóstico, pois só após os 60 anos permitem o exame.
Bem inteligente, vocês não acham?
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O pulso arterial

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Aqui, brilhante apresentação sobre o pulso arterial e sua interpretação.
Em especial, a análise com ultrassom.
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Pode demorar a carregar com linha de internet lenta.

segunda-feira, junho 04, 2012


Identification of Viable Myocardium in Acute Anterior Infarction Using Duration of Systolic Lengthening by Tissue Doppler Strain: A Preliminary Study

Results

Peak systolic strain fell gradually (becoming less negative) from normal segments to segments with transmural infarction (P < .0001), and the duration of systolic lengthening increased (P < .0001). Myocardial scarring was closely correlated with peak systolic strain (R = 0.76, P < .00001) and the duration of systolic lengthening (R = 0.88, P < .00001). There was a significant correlation between the degree of scarring and time to percutaneous coronary intervention (R = 0.40, P = .045). In segments with systolic lengthening, the improvement in strain after remodeling was significantly higher (5.5 ± 5.1%) than in segments with duration of systolic lengthening > 67% of systole (2.2 ± 3.7%) (P < .001). Receiver operating characteristic curve analyses showed that duration of systolic lengthening > 67.3% could identify nonviable myocardium (sensitivity, 90%; specificity, 94%).

Conclusions

In patients with acute myocardial infarctions in the anterior wall, strain measurements can identify myocardium with nontransmural scarring. The duration of systolic lengthening is a novel, easily implemented variable that may identify ischemic but viable myocardium. Myocardial infarctions in other left ventricular regions should be investigated in future studies.
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A duração do Strain revela mais sobre a viabilidade do tecido do que se imaginava. 
Será capaz de dar a viabilidade já na fase aguda?
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É incrível como o Strain renovou a pesquisa em ecocardiografia e colocou o método de volta ao centro das atenções em cardiologia!
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Ventrículo direito medido e analisado


Accuracy and Interobserver Concordance of Echocardiographic Assessment of Right Ventricular Size and Systolic Function: A Quality Control Exercise

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Results

Quantitative measurements increased accuracy and interreader agreement compared to qualitative assessment alone, especially in normal categories. Readers’ accuracy for diagnosing normal and severe RVS increased from 38% to 78% (P = .001) and from 70% to 97% (P = .018), and readers’ accuracy for diagnosing normal and mild RVSF increased from 52% to 84% (P < .001) and from 36% to 56% (P = .001). Interreader agreement for classification of the subjects as normal or abnormal improved from a κ value of 0.40 to 0.77 (fair to good agreement) for RVS and from 0.43 to 0.66 (moderate to good agreement) for RVSF.

Conclusions

Visual estimation of RVS(Tamanho do VD) and RVSF (Função do VD) is inaccurate and has wide interobserver variability. Quantitation improves accuracy and reliability, especially in distinction of normal and abnormal. The reliability of mild and moderate grades remains inadequate, and further guidance is needed for the classification of abnormal categories.
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Quantas vezes avaliamos o VD apenas por critérios subjetivos e mais nada?
Essa prática está em decadência nos bons serviços.
Fazer um corte perfeito ao 4 C e medir o VD é obrigatório. E a análise da onda Sm tricúspide é fundamental.
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