segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Não compactado, como assim?


Heart 2005;91:257–264.

Para fazer o diagnóstico, é preciso entender a peça.
Veja no exemplo acima como é marcante no terço médio a trabeculação.
O ecocardiograma, no corte transversal do ventrículo, no terço médio, deve mostrar a imagem acima.

Abraço

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Miocárdio não compactado.



A foto acima mostra um close do miocárdio não compactado, em um paciente que está evoluindo com disfunção sistólica e têm 60 anos. Foi corroborado pela ressonância do Juliano. É o quarto caso meu com semelhante diagnóstico na ressonância e o oitavo suspeito sem a confirmação.
Recentemente analisei fotos de um exame realizado por outro colega em Americana e acredito ser também não compactação do ventrículo esquerdo.
Vamos procurar que têm outros por aí.
Abraço

SEGUNDA HARMÔNICA SEMPRE?



É mais fácil começar usando a segunda harmônica em adultos, mas deve-se questionar sua utilidade durante o exame!
A janela é muito boa, use um trandutor infantil! Já fiz muitos Ecostress com o transdutor de 5 Mhz, a imagem é verdadeiramente de 5 Mhz...
A ponta do VE também não aprecia a segunda harmônica, diminuir a potência pode ajudar mas um transutor de 5-7 Mhz é muito melhor.
Digo aos residentes do Eco no Hospital, desconfiem de quem faz um exame sem mexer nos controles e apreciem quem troca de transdutor!
Abraço

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

SOCESP X DEPECO




Está em dúvida? Florianópolis ou São Paulo?
Essa infeliz data que dividirá a ecocardiografia em Abril...sem dúvida o congresso da SOCESP é melhor, afinal somos na maioria cardiologistas-ecocardiografistas.
Vamos, porém esperar o congresso brasileiro.

Apesar de não aprovar o DEPECO na maioria dos seu atos e sua diretoria eterna ( veja a lista das diretorias passadas!), vou para Floripa pelos motivos acima fotografados!

Abraço

terça-feira, fevereiro 13, 2007

Mais sobre Ecostress!

Olha o Ecostress empatando de novo com a Cintilografia! Custandoo 4 x menos e sendo 10 X mais rápido.
E não sou eu que estou dizendo...

Abraço

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

ECO DE ESFORÇO: BARATO E BOM!

Quem só faz Dobutamina?
O Eco de esforço é mais sensível, tem a mesma especificidade , mais barato e mais rápido.
Quer mais o quê?
Cheque você mesmo: Marwick, T. H Heart 2003;89:113-118

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

System Five is back!

Oba! Vou poder matar minha saudade do System Five, que usei 1 ano no Delboni da Av. Brasil.
A GE emprestou o aparelho até a chegada do Vivid 7 que compramos, tomara que demore a chegar...
É sério, foi o melhor aparelho que eu já usei, e olha que já usei o Acuson Sequoia por 2 anos e o Philllips 3D por 2 meses!
Seu pacote de imagem Ecopac é muito bom, logo disponibilizarei imagens feitas nele.
Abraço

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Quanto de Eco para ser Ecocardiografista?

O debate continua, quanto deveria durar um curso de ecocardiograma?
As sociedades americana e brasileira recomendam um mínimo de 150 exames realizados para um conhecimento básico do exame.
Um residente do Eco da Unicamp realiza mais de 1 000 exames em seu curso de 1 ano.
Qual a verdade sobre o ensino de qualquer método ou especialidade?
" Uma residência boa não é a que transforma um aluno bom em ótimo mas àquela que transforma um aluno ruim em bom"
Frase de meu orientador que explica meu ponto de vista:
- Um curso de ecocardiogram deve durar o necessário para fazer um bom ecocardiografista!

abraço

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Que vê janela não vê coração.

Alguns cursos rápidos de ecocardiografia não formam Ecocardiografistas, formam Janelografistas!
O sistem de aprendizado empregado prioriza a imagem obtida em janelas padrões, em detrimento do entendimento da anatomia através do ultra-som.
Sabendo a anatomia e a posição o transdutor, qual a diferença?
Isso leva a alguns casos decepcionantes, como pós operatório, sem a janela padrão o examinador fica "perdido".
Recomendo no aprendizado o passeio do transdutor pelo tórax e definições da anatomia em qualquer imagem obtida.
Abraço

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Contratilidade e espaço negativo

Veja a figura acima, note o contorno do ventrículo...
Os residentes da UNICAMP me perguntam como fazer uma avaliação correta da contratilidade.
Uso a seguinte metodologia, dividindo a análise em sensibilidade e especificidade:

Sensibilidade: observo apenas o espaço negativo (figura acima) , procuro notar se a contração deste espaço é simétrica, sem me preocupar com qual parede está envolvida.

Especificidade: Apenas se o item anterior for alterado, fixo agora apena no espessamento das paredes, para localizar a disfunção.

Funciona muito bem!
Abraço