domingo, abril 29, 2012

Dando a cara a tapa!

Blog Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Um blog (português brasileiro) ou blogue (português europeu)[1][2] (contração do termo inglês Web log, diário da Web) é um site cuja estrutura permite a atualização rápida a partir de acréscimos dos chamados artigos, ou posts. Estes são, em geral, organizados de forma cronológica inversa, tendo como foco a temática proposta do blog, podendo ser escritos por um número variável de pessoas, de acordo com a política do blog. Tipos Existem diversos tipos de blogs atualmente. Entretanto é possível dividi-los em três grandes ramos: Blogs pessoais Os blogs pessoais são os mais populares, normalmente são usados como um gênero de diário com postagens voltadas para os acontecimentos da vida e as opiniões do usuário. Também são largamente utilizados por celebridades que buscam manter um canal de comunicação com seus fãs. Exemplos disso são os blogs de Marcelo Tas e Ivete Sangalo. Blogs corporativos e organizacionais Muitas empresas vêm utilizando blogs como ferramentas de divulgação e contato com clientes[10]. A empresa líder em blogs pelo mundo é a Microsoft com um total de 4500 blogs. Blogs de gênero Por fim há blogs com um gênero específico, que tratam de um assunto dominado pelo o usuário, ou grupo de usuários. Estes são os blogs com o maior número de acessos. Sendo que eles podem apresentar conteúdos variados, como humorísticos, notícias, informativos ou o de variedades, com contos, opiniões políticas e poesias. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Os autores do Blog expressam suas opiniões pessoais em seus posts, sem medo de exposição pública. Como ambos os colaboradores deste Blog, em especial, têm forte ligação acadêmica, paixão pelo ensino e considerável experiência no tópico principal, tentam manter um nível científico elevado no cotidiano. Também usamos a mídia eletrônica para posicionamento político, pessoal e até um pouco de humor, quando possível! Interagimos com os leitores e não temos medo de aprender com eles, coisa que certamente fazemos dado o alto nível dos mesmos no geral. Pedimos, então, aos leitores igual responsabilidade. Quem quiser falar mal, criticar e adotar posição contrária à nossa, pode... Mas mostre a cara!!!

quinta-feira, abril 26, 2012

DIC Bahia em ação. Não perca.

. Só a Bahia para fazer o blog EchoTalk fazer propaganda do DIC! rsrsrs. .

Eles estão chegando. Na contratilidade também.

. A New Method for Cardiac Computed Tomography Regional Function Assessment Stretch Quantifier for Endocardial Engraved Zones (SQUEEZ) Amir Pourmorteza, MSc, Karl H. Schuleri, MD, Daniel A. Herzka, PhD, Albert C. Lardo, PhD and Elliot R. McVeigh, PhD . Aqui. .

Os soldados e as tropas especiais da ecocardiografia.

Alguns leitores manifestam um certo grau de preocupação com a popularização dos aparelhos de ecocardiografia, principalmente os portáteis. Eles acreditam que os aparelhos nas mãos de médicos com baixo treinamento afetariam a credibilidade e o mercado de trabalho. ......................................... . . . . . Em nossa região, temos um serviço hospitalar de ecocardiografia que apelidamos de “Vietnã”............ São agendas lotadas de pacientes com muitas patologias................. Compramos até um Vivid “i” para o local pois um “e” não daria conta! . . . . . Enviamos nossos estagiários para lá quando eles estão começando a pensar que são “Ecocardiografistas”........... A maioria cai na realidade............ Ser ecocardiografista de verdade é bem diferente de fazer eco de convênios! Duzentos diagnósticos de PVM e HVE não o tornam ecocardiografista............... . . . . . Lá é o Vietnã........ Só as forças especiais sobrevivem no clima hostil... Soldados recrutados, nossos janelografistas, não sobrevivem. . . . . . . Fazer quinze exames complexos sem erro em quatro horas é tarefa para a elite da ecocardiografia. . . . Você, ecocardiografista de verdade, não precisa temer por mercado ou espaço.......... Sempre vão precisar de alguém assim............... Mesmo que o contratem sem saber, vão descobrir que não podem ficar sem você. . . . . . . Em um grande serviço de ecocardiografia das Américas, comecei no limbo, em uma clínica pequena no subúrbio. Em seis meses estava trabalhando só na matriz................. Outro, o Reinaldo, começou na Mooca, dois meses depois estava na Avenida Brasil. Foi o melhor ecocardiografista que conheci em São Paulo. . . . . Um chefe de serviço atual, na época ficou na geladeira por baixo desempenho... . . . . . Isso é natural. Existirá a seleção............................ Sempre haverá mercado. .

segunda-feira, abril 23, 2012

Os vórtices de Leonardo da Vinci

. Os vórtices que tanto nos atraem hoje, foram esboçados por Leonardo da Vinci. Muito interessante. .

Vórtice a caminho: Vai ficar mais simples.

VFTa was obtained using the formula: 4 × (1 − β)/π × α³ × LVEF, where β is the fraction of total transmitral diastolic stroke volume contributed by atrial contraction (assessed by time velocity integral of the mitral E- and A-waves) and α is the biplane end-diastolic volume (EDV)1/3 divided by mitral annular diameter during early diastole. Results Mean VFTa was 2.67 ± 0.8 in control subjects; reduced in HF, preserved EF HF, 2.21 ± 0.8; HF with reduced EF, 1.25 ± 0.6 (P< 0.001). It was not affected by age, gender, body surface area but was correlated positively with TD early diastolic myocardial velocities (E′, septal, r = 0.46; lateral, r = 0.43), systolic myocardial velocities (S′, septal, r = 0.47; lateral, r = 0.41), and inversely with the Tei index (r = −0.41); all Ps < 0.001. Sixty-two HF patients (49%) met the composite endpoint. VFTa of <1.32 was associated with significantly reduced event-free survival (Kaplan Meier log rank = 16.3, P= 0.0001) and predicted the endpoint with a sensitivity and specificity of 65 and 72%, respectively. Conclusion VFTa, a dimensionless index, incorporating LV geometry, systolic and diastolic parameters, may be useful in the diagnosis and prognosis of HF . . . .
. . . Leia aqui o resumo e depois leia aqui o editorial. . . . Todo novo parâmetro é complexo ao nascer. E vai sendo simplificado para o uso com o tempo. . . . Quem estuda física e fisiologia, não consegue fazer um índice prático. O Vórtice aguarda um ecocardiografista que entenda de fisiopatologia. .

sexta-feira, abril 20, 2012

Qualquer homem passa, mas um bom método fica.



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Outro dia conversei com um ex-residente do hospital que me contava animado:
- Estou trabalhando em Americana com Eco de esforço em bicicleta.
- Consigo fazer uns 10 por manhã.
- Você precisa conhecer o sistema deles, completou, é muito prático e rápido.
- O sistema de ergometria fica ao lado do aparelho de Eco e você mesmo controla.
- A funcionária já deixa o próximo paciente com os eletrodos e troca antes de você terminar o laudo!
- Você deveria fazer igual, aqui na UNICAMP.
Respondi, meio constrangido, que seria difícil colocar tantos equipamentos na sala pequena que usamos no HC...
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Eu montei o serviço de Americana que o residente citou, em 2002.
Foi meu primeiro serviço de eco de esforço, que decidi montar após ver uma aula da Professora Vera Marcia Gimenes.
Comprei uma bicicleta horizontal após testá-la na loja, com um Esaote SIM 5000.
Inicialmente, eram 20 exames por mês pedidos por um único médico.
Com 2 anos, eram 150 exames por mês e 14 médicos solicitantes.
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Montei mais 4 serviços iguais antes de ser convidado a repetir o método na UNICAMP.
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Participei diretamente da montagem de pelo menos 12 serviços de eco de esforço locais e indiretamente de mais 30 em outros estados.
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Hoje recebo, feliz, conselhos de usuários de meus antigos laboratórios, que ignoram a origem desse protocolo específico...
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Enquanto isso, nas capitais, grandes cursos de ecocardiografia ocupam 2 anos de seus alunos (Não remunerados) para soltá-los no mercado sem nenhum treinamento em eco de esforço em bicicleta...

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Uma ecocardiografista na Àfrica: Angola.



Pedi a nossa colaboradora Dra Ana Feijão que contasse como está a ecocardiografia em Angola. O país está em reconstrução após anos de guerra civil.
Abaixo:


Angola...

Eu vim de um país "europeu". Portugal com as suas dificuldades é um país com grandes avanços a nível da saúde. O hospital onde estava era virado para a investigação, trabalhava com topos de gama (Vivid 7 e vivid i na altura) tanto no hospital como na clínica. As patologias características: isquémica, cardiopatias hipertensivas controladíssimas, e as características doenças fibrocalcificantes (que apareciam nas conclusões do relatório como "doença" só por terem regurgitações ligeiras).

Cheguei a Angola e a realidade era completamente diferente!

Comecei por trabalhar num hospital central onde havia uma só sala de ecocardiografia, com um ecocardiógrafo - um Siemens ACUSON CV70 - , sem computador, onde só faziam ecos de manhã das 9 às 11 horas. Chegavam doentes gravíssimos a pé (apanhei um tamponamento cardíaco, uma rotura de SIV e um cor pulmonale, cada um com uma caminhada de horas para chegar ao hospital...) e as patologias mais características eram as miocardiopatias dilatadas e os cor pulmonale por HTP primárias.

Cardiopatias congénitas sempre uma constante, miocardiopatia dilatada peri-parto também... a tuberculose e os VIH positivos são uma realidade por cá com todas as consequências cardíacas que implicam e a hipertensão arterial tem uma incidência muito elevada. As cardiopatias hipertensivas são muito frequentes (uma média de 5 doentes em 15 por dia) e a hipertensão arterial é uma constante. Apanhamos todos os tipos de "corações hipertensos" e em todas as fases: insuficiência cardíaca diastólica, sistólica, hipertensiva dilatada, ... Recebo com muita frequência doentes com tensões arteriais na ordem dos 200/100 mmHg que - dizem - tomar a medicação de acordo com a ordem do médico. Um problema grave de saúde...

Estranhei encontrar poucos valvulares. Muito poucos...

Entretanto, com o desenvolvimento do nosso laboratório, continuamos a trabalhar apenas com uma sala e um aparelho, mas a apresentar uma estatística bem diferente. Começámos a responder mais rapidamente a pedidos externos e foram assim aparecendo patologias de ambulatório como cardiopatias hipertensivas em fases iniciais, algumas patologias valvulares reumáticas e uns exames normais muito de vez em quando.

Os doentes são muitos. De Luanda, da periferia de Luanda e das províncias onde não existem recursos humanos suficientes com certo tipo de formação.

Os recursos materiais são poucos. Luvas, máscaras, rolo de papel de marquesa, rolo de papel de impressora... têm que ser bem aproveitados tendo em conta que muitas vezes o stock termina e ficam contentores presos no porto de Luanda.

Computador nem sempre está presente e muitas vezes temos que fazer o relatório à mão. Porque mesmo fazendo no nosso PC pessoal fica a falta a impressora para imprimir os relatórios.

A área da investigação é pouco desenvolvida. Os estudantes de medicina vão dando os primeiros passos, mas logo que começam a trabalhar percebem que fica difícil dar tempo e atenção a esta área. Há poucos profissionais na área da saúde e os poucos que cá trabalham dão "assistência" a várias clínicas. Por exemplo, no meu caso, trabalho em 5 locais diferentes ao longo da semana.

Claro que toda esta realidade hospitalar nada se relaciona com a realidade de uma clínica ou hospital privado. Sobretudo os mais recentes que estão equipados com equipamentos de última geração e dos mais diversificados luxos.

Cumprimentos

Maioria apóia mudanças na prova do título.


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Todas as críticas podem ser feitas a uma pesquisa de site na internet.
Só não se pode ignorá-la.
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Abaixo, um figura representativa dos mentores da atual prova.
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quinta-feira, abril 19, 2012

Teimosia e a aceleração do fluxo na artéria pulmonar.


Journal of the American Society of Echocardiography
June 2011
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Ao ver os residentes medirem o tempo de aceleração na pulmonar, corrigi-os na hora. Era para ser feito na via de saída!
Fui questionado e a memória falhava...
Até encontrar o artigo abaixo, de 1983!!!!
É duro ficar velho e teimoso...
rsrsrs
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Campanha pelo reconhecimento do ventrículo direito



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AQUI, DE NOVO.
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Carta aos capitães da nau desgovernada.



A cooperativa de Campinas têm 700 mil usuários e realiza 12 mil ecocardiogramas por mês.
O total de usuários de planos suplementares passa de 1 milhão na região e deveriam ser realizados 15 mil ecocardiogramas por mês.
E subindo sem parar.
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Como cada ecocardiografista realiza, no máximo, 700 exames por mês, o mercado comportaria 21 ecocardiografistas em tempo integral.
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São, de fato, 50 ecocardiografistas morando na região.
Isso dá uma média de 300 exames para cada.
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Em média, só meio período do dia é preenchido com o exame. O resto do dia ele trabalha como cardiologista.
Não vou contar os serviços públicos.
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Com os atuais ecocardiografistas da região, seria possível a execução de 35 mil exames por mês!
Mesmo assim, faltam de 5 a 10 profissionais no mercado hoje, para começarem a semana que vem.
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A sociedade ou entidade representativa dessa categoria precisa enxergar o óbvio:
Nossos ecocardiografistas trabalham como clínicos e nossos serviços precisam desesperadamente de novos ecocardiografistas.
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Fechar a torneira de formação e titulação só vai piorar o problema.
É preciso enxergar o país, estudar o interior, ser mais inteligente e menos egoísta.
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quarta-feira, abril 18, 2012

Recordar é preciso: Convidados - Confundidores de massa.



Estruturas que podem ser confundidas com massas...

na aurícula esquerda:
- seio coronário dilatado (veia cava superior persistente);
- raph entre a veia pulmonar superior esquerda e o apêndice auricular esquerdo;
- linha de sutura na aurícula esquerda depois de transplante cardíaco;
- “reverberação por calcificação junto ou na válvula aórtica ou por prótese valvular;
- aneurisma do septo interauricular;

na aurícula direita:
- crista terminalis;
- rede de Chiari;
- hipertrofia lipomatosa do septo interauricular;
- trabeculações no apêndice auricular direito;
- linha de sutura na aurícula direita depois de transplante cardíaco;
- fio de pacemaker;
- cateter de Swan-Ganz;
- cateter venoso central;

no ventrículo esquerdo:
- músculos papilares;
- falso tendão;
- trabeculação apical;
- calcificação do anel mitral;

no ventrículo direito:
- banda moderadora;
- músculo papilar;
- catéter de Swan-Ganz;
- fio de pacemaker;

… na válvula aórtica:
- nódulos de Arantius;
- Lambl’s excrescence;
- base das cúspides “cortada” tangencialmente;

na válvula mitral:
- corda tendinosa redundante;
- tecido mixomatoso da VM;

na artéria pulmonar:
- apêndice auricular esquerdo;

no pericárdio:
- tecido adiposo pericárdico;
- fibrina num derrame pericárdico organizado.

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Enviado por Ana Feijão. (Portugal/Angola)

O maior gradiente de via de saída do mundo!


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Enviado pelo colega Dr. Daniel, de Córdoba, Argentina.
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terça-feira, abril 17, 2012

RM é importante e seu papel na Cardiologia deve ser reconhecido.


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Pesquisador da UNICAMP é bicampeão em congresso americano.
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Sua pesquisa com tamanho de mióciotos avaliados pela RM é notável.
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Esse blog só critica a RM quando ela é exposta como amplamente superior aos outros métodos, o que podemos discordar.
Ou quando passam do ECO para a RM sem consultar um ecocardiografista de verdade, como acontece na Europa e EUA.
Mas em certas perguntas, só a RM pode ser a resposta.
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O laudo tem que ter sentido!




Hoje vi um laudo com dilatação isolada de átrio esquerdo na conclusão(?!).
Função diastólica descrita como normal, sem refluxo mitral!!!
Medida ao modo M de 43 mm e volume indexado de 31 ml/m².
Para mim não tem sentido...

segunda-feira, abril 16, 2012

Strain da Carótida e placas coronárias: Estamos no mesmo corpo

The relationship between mechanical properties of carotid artery and coronary artery disease
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Eur J Echocardiogr (2011)


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Strain and strain rate were negatively correlated with CIMT and were positively correlated with the number of risk factors. CIMT was significantly higher, and strain and strain rate were significantly lower in the CAD group (OR, 95% CI, P-value, CIMT: 23.23, 2.03–265.30, 0.011; strain: 0.51, 0.31–0.82, 0.006; strain rate: 0.01, 0.00–0.13, 0.001). However, after adjustment for cardiovascular risk factors, only strain and strain rate were significantly associated with CAD (OR, 95% CI, P-value, CIMT: 5.28, 0.28–99.84, 0.267; strain: 0.51, 0.30–0.88, 0.014; strain rate: 0.01, 0.00–0.42, 0.014). CAD severity, assessed by the number of stenosed coronary arteries, was also significantly correlated with strain and strain rate, but was not significantly correlated with CIMT.
Conclusion Both CIMT and CCA strain were associated with CAD. CAD severity and extent were correlated with strain and strain rate, but were not correlated with CIMT.
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Melhor que medir a espessura da Carótida é fazer a análise do Strain?
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Estudos enormes já demonstraram o valor da Espessura da Carótida para eventos cardiovasculares.
Para detectar doença coronária significativa, o achado de placas nas carótidas é mais relevante.
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Apesar do Strain se relacionar inversamente com a Espessura, parece que a elasticidade marca melhor a doença coronária.
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E o que tem a ver a elasticidade de uma artéria distante 10 a 30 cm do coração com as placas coronárias?
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Mais uma evidência da Aterosclerose como uma arterite difusa.
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sexta-feira, abril 13, 2012

Chamem um ecocardiografista, por favor!

Cardiac Amyloidosis Mimicking Hypertrophic Cardiomyopathy With Obstruction: Treatment With Disopyramide
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A 71-year old-man presented with 4 posturally related syncopal episodes. He carried a diagnosis of asymptomatic hypertrophic cardiomyopathy (HCM) without obstruction based on an echocardiogram 7 years earlier. Echocardiography at the time of syncope evaluation demonstrated a hyperdynamic left ventricle with a septal thickness of ≈20 mm (an increase of 4 mm from an earlier echocardiogram), newly present systolic anterior motion of the mitral valve, and a peak left ventricular (LV) outflow tract gradient of 42 mm Hg at rest and 120 mm Hg with Valsalva maneuver .


He was referred for septal myectomy, and cardiac catheterization demonstrated nonobstructive coronary artery disease. An ECG showed low-voltage limb leads, unusual in HCM , and cardiac magnetic resonance imaging (MRI) revealed delayed gadolinium enhancement in the papillary muscles, transmural enhancement involving the basal lateral walls, and subendocardial enhancement of the basal, mid, and distal anterior walls. There was also extensive gadolinium uptake in the atrial walls . Because the cardiac MRI suggested an infiltrative process, a cardiac biopsy was performed. This demonstrated extensive amyloid infiltration . Immunohistochemistry was positive for transthyretin, but negative for amyloid A and κ/λ light chains. Genetic testing for common mutations associated with HCM was negative, and no transthyretin mutations were detected. A diagnosis of wild-type transthyretin cardiac amyloidosis (senile systemic amyloidosis) mimicking HCM with obstruction was made.
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Caso publicado no Circulation de idoso com suspeita de hipertrofia septal assimétrica(?) com obstrução dinâmica da via de Saída(???)
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As fotos do ecocardiograma não mostram pico tardio! Como pode ser dinâmico?
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O componente essencial da obstrução dinâmica é a tração do anel Mitral para a via de saída do VE, o que NÃO ocorre em idosos devido ao endurecimento e esclerose de todo o trígono, incluindo o anel Mitral.
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Aí alguém resolveu olhar o ECG...
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Lógico que pediram uma RM para ajudar a definir o Eco como um método falho.
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Era só olhar as fotos e dar uma passadinha no ECG para fechar o diagnóstico.
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quarta-feira, abril 11, 2012

Diastologia


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Artigo completo e obrigatório.
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Os livros de ecocardiografia americanos ainda não entenderam a Diastologia avaliada por Strain.
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Os artigos estão muito mais adiantados, mesmo artigos como esse de 2001.
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Em um passado muito distante...


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Em 2006 o contraste estava a pleno vapor.
Fizemos esse jornalzinho para divulgação.
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Mas isso já passou.
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terça-feira, abril 10, 2012

Vscan do S.U.S.


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Colega de Campinas envia vídeo em que um aparelho de ecocardiografia com mais de 15 anos resolve os casos no PS.
O paciente apresentava colabamento diastólico do VD e foi drenado.
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Cortesia do Dr. Morano.

segunda-feira, abril 09, 2012

Persistência da veia cava superior esquerda.

The persistence of a left-sided superior vena cava is the most common variant of systemic venous drainage. Increased utility of cardiac imaging, in particular cross-sectional techniques such as computed tomography and magnetic resonance (MR), will result in increased detection of the anomaly and its variants. Whilst in the typical form it is often haemodynamically insignificant, its discovery may have clinical significance nonetheless, and its mimics require exclusion. During cardiac development the anomaly results from a failure of the left anterior cardinal vein to obliterate. Recognized anatomical variants include the absence of the right superior vena cava and of an innominate bridging vein. Typical drainage is to the coronary sinus, dilatation of which may be the first hint to the anomaly. Clinical implications with respect to vascular access and arrhythmia are well described. A significant minority drain into the left atrium, potentially creating a haemodynamically significant lesion. Additionally, differentiation from anomalous left upper pulmonary venous drainage via a vertical vein is mandatory. A newly discovered variant runs an intra-atrial course with subsequent typical drainage, and if not recognized as such, may be confused with a left atrial mass.
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Left superior vena cava: revisited
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Tradutor Google:
A persistência de um lado esquerdo da veia cava superior é a variante mais comum de drenagem venosa sistêmica. Com o aumento da utilização de imagem cardíaca, técnicas transversais como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética (RM), resultaram em aumento da detecção da anomalia e suas variantes. Embora, a forma típica é hemodinamicamente insignificante Muitas vezes, a sua descoberta pode ter significado clínico, no entanto, e exigir a exclusão. Durante o desenvolvimento cardíaco os resultados anomalia de uma falha da veia cardinal anterior esquerda para obliterar. Reconhecidos variantes anatômicas incluem a ausência da veia cava superior direita e ponte de veia inominada. Drenagem típico é o seio coronário com dilatação, do qual pode ser o primeiro sinal para a anomalia. Implicações Clínicas com respeito ao acesso vascular e Arritmia são bem descritas. Uma minoria significativa drena para o átrio esquerdo, potencialmente criando uma lesão hemodinamicamente significativa. Além disso, a diferenciação de anómala drenagem venosa pulmonar superior esquerda através de uma veia vertical é obrigatório. Uma variante recentemente descoberta executa um curso intra-atrial com drenagem posterior típico, e se não for reconhecido como tal, pode ser confundida com uma massa atrial esquerda.
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It is present in ∼0.5% of the general population, and up to 10% of those with established congenital heart disease
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About 90% of cases drain into the CS; alternative sites include the inferior vena cava, hepatic vein and LA.
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A cada duzentos ecos realizados, deveríamos fazer um diagnóstico de PVCSE.
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Então nossos colegas que fazem quatrocentos por mês deveriam ver dois casos.
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Pensem bem, dois casos por mês...
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quinta-feira, abril 05, 2012

Título de Eco: Reserva de mercado é para quem não confia na sua capacidade.



Como fazer para diferenciar o ecocardiografista mais dedicado?
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Uma forma interessante de valorizar um método é qualificar quem o realiza.
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A consultoria Anderson constatou que os dois melhores sistemas educacionais do mundo (Finlândia e Coréia) tinham em comum a valorização do professor e a recuperação de alunos abaixo da média.
Suas escolas não excluem os alunos com baixo rendimento. Eles são dirigidos a cursos especiais para alcançarem a média.
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O que nosso DIC faz?
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Exclui a maioria dos candidatos, com uma nota média alta, e os deixa a própria sorte para tentar novamente.
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Por que só os residentes de um serviço paulistano de ecocardiografia (Muito bom, por sinal) têm direito a um curso preparatório dado por professores que dominam a teoria aplicada na prova?
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Caso o DIC queira assumir de verdade o papel de qualificador dos ecocardiografistas, ele deve promover um curso preparatório aberto a todos os candidatos inscritos.
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“Que se eleve, a cultura do povo” disse Maiakovski, quando foi acusado de ser incompreensível para as massas.

Título e a tese de reserva de mercado.


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Reserva de mercado: Funciona?
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Um colega ouviu da boca de um(a) presidente do DIC que a prova do título deve ser difícil pois representa uma reserva de mercado para os titulados.
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Falta entender o que é reserva de mercado.
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Mais da metade, algo como setenta por cento, dos exames nacionais são realizados por não titulados.
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Essa técnica de reservar mercado falha assustadoramente.
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Podemos sugerir o ganho maior?
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Os titulados, quando arrumam emprego, ganham o mesmo que os não titulados.
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Ganhei por dezoito meses o mesmo salário que os outros trinta ecocardiografistas de um grande laboratório das Américas. Dois terços não tinham título. Sei disso, pois os entrevistei.
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É preciso lembrar-se do interior do Brasil, onde título é lenda, a realidade é a habilidade de fazer o exame.
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Nenhum presidente recente do DIC trabalha no interior...
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Seria um diferencial para exibição?
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A menos que se imprima um Botton ou uma medalha, é impossível diferenciar os titulados em uma multidão.
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Continua...

quarta-feira, abril 04, 2012

Isso é Marketing, compadre!


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Propaganda muito boa dos postos Ipiranga me lembra o Strain no Eco Estresse.
Muito melhor que Galinha D´Angola!!!
Rsrsrs.
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O fim da ergometria em Campinas


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A ergometria na cooperativa de Campinas está próxima do colapso.
Pagando líquido e em média 50 reais, o método vai ser abandonado.
O custo envolve uma ou duas esteiras no total mínimo de 15 mil reais.
Para o exame, um local de 40 metros quadrados com pelo menos uma funcionária.
Custo mínimo mensal de 5 mil reais! Ou seja, 227 reais por dia.
Usados nos exames, eletrodos e papéis aumentam o custo em 5 reais por exame.
Com 30 exames por dia, são no mínimo 13 reais de custo por exame.
Sobram então 37 reais.
Como o prolabore da região fica em 30 reais, sobram no máximo 7 reais para pagar o investimento inicial.
São 2 142 exames para pagar o investimento. Ou 714 dias de trabalho.
São quase 3 anos de trabalho em dias úteis para pagar o investimento!

Strain é examinador e janela independente.



Impact of acoustic window on accuracy of longitudinal global strain: a comparison study to cardiac magnetic resonance
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Methods and results The study included 70 patients (57 ± 17 years, 64% men), 28 selected patients with a suboptimal image quality (IQ) defined by three or more segments (4 ± 3 segments/patient) with wall motion score not analysable visually and 42 patients with an optimal two-dimensional (2D) echocardiography IQ. Left ventricular ejection fraction (LVEF) by Simpson's biplane method (2D-EF), global-ɛ by speckle tracking, and peak systolic mitral annulus velocity [systolic tissue Doppler imaging (S-TDI)] were compared with LVEF by cardiac magnetic resonance (EF-CMR; 45 ± 18%, range 9–76%). Speckle-tracking analysis was feasible in all segments with an optimal acoustic window and in 85% (103/121) of segments poorly visualized. Global-ɛ similarly correlated with LVEF by CMR in patients with and without optimal IQ (r = 0.81 vs. 0.82 for good vs. poor IQ). In contrast, 2D-EF (r = 0.76) and S-TDI (r = 0.64) less correlated with LVEF by CMR in patients with a suboptimal IQ. Importantly, IQ only impacted on 2D-EF inter-observer reproducibility (9 ± 5 vs. 24 ± 22% for good vs. poor IQ) but not on global-ɛ reproducibility (9 ± 1 vs. 8 ± 7% for good vs. poor IQ).
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Conclusion In patients with a limited acoustic window, longitudinal strain by speckle tracking remains accurate and reproducible for assessing global and regional LV systolic function.
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Recado claro e direto: Você ainda não faz o Strain?
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Facebook: Grupo Ecocardiografia


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Você já faz parte da rede social Facebook?
Então peça para a Amanda aceitar sua entrada no grupo Ecocardiografia.
Hoje com 108 membros, parece um interessante canal de discussão.
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Elastografia.

Principles of ultrasound elastography
Peter R Hoskins
Edinburgh , UK

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Elastografia envolve a deformação do tecido seguida por formação de imagens do grau de compressão ou a extensão do tecido. Elastografia não estimar a rigidez do tecido, no entanto, a razão de tensão pode ser utilizada como um índice de rigidez substituto.
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Marcadores precoces do dano vascular podem ser procurados no sangue, nas imagens moleculares ou podem ser pesquisados nas características elásticas dos tecidos e vasos.
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Para quem é ecocardiografista, vale a pena ler o artigo completo do escocês acima.
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segunda-feira, abril 02, 2012

3D exige menos tempo de pele-transdutor.


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Aqui, diretriz de 3D.
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In the near future, the ability to acquire a single-heartbeat full-volume data set with higher temporal and spatial resolution, and live 3DE color Doppler imaging with a larger angle, should be feasible. All these will continue to enhance 3DE utility and efficiency in daily clinical practice.
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Na opinião do blog EchoTalk, já vale a pena, no sistema brasileiro de remuneração, a aquisição de uma máquina 3D(Full volume sem ECG) em serviços com mais de dois mil exames por mês.
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Eco com estresse farmacológico: Têm que saber indicar.



Prognostic Implication of Appropriateness Criteria for Pharmacological Pharmacologic Stress Echo Performed in an Outpatient Clinic
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984 (63%) patients had appropriate, 145 (9%) uncertain, and 423 (27%) inappropriate indication for stress echo
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Conclusions—Inappropriate indication for pharmacologic stress echo is common, being documented in about 1 of 4 patients evaluated in an ambulatory setting, and is associated with lower rate of positive results and better survival as compared to appropriate and uncertain indication.
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Na Itália, estudo mostra que 1/4 dos pedidos de ecos com estresse farmacológicos são inadequados!
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Como são pedidos sem razão, dão menos laudos positivos e marcam pacientes sadios.
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Em nosso hospital, todos os pedidos de farmacológicos precisam que ser discutidos com a equipe de ecocardiografia.
Assim evitamos exames de risco desnecessários.
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