quarta-feira, maio 14, 2008
Ressincronização: nem modo-M, nem Simpson.
Quando testamos através da fração de ejeção a eficácia da ressincronização ventricular, cometemos um engano.
Mesmo o Simpson, mas ainda mais o modo-M, representam um instante fotográfico da sístole e diástole.
Com a assincronia do BRE, esse momento não registrará o volume ejetado de fato.
Com a ressincronização, a foto registrará o momento de menor volume e o de maior volume ventricular, dando a incompleta interpretação de melhora.
Apenas o cálculo do volume ejetado do VE deve ser usado, com base no VTI da via de saída e sua área. Pois ele independe do exato instante da contração, representa a ejeção claramente.
Com o volume ejetado, é só fazer o cálculo do volume diastólico final ao 4 e 2 câmaras para calcular a fração de ejeção e sua "possível" melhora.
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Vale lembrar dos resultados do estudo PROSPECT, saindo do forno neste momento na revista Circulation, mostrando que ainda não encontramos um parãmetro adequado para avaliação do dissincronismo intraventricular.
ResponderExcluirhttp://circ.ahajournals.org/cgi/content/abstract/CIRCULATIONAHA.107.743120v1
Abraços
Perfeito! Raciocínio lógico, simples e objetivo. Por que não pensei nisso antes?
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