quarta-feira, julho 17, 2013

Qual o valor da redução da espessura mediointimal carotídea na diminuição do risco de eventos cardiovasculares?

Qual o valor da redução da espessura mediointimal carotídea na diminuição do risco de eventos cardiovasculares?
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Resumo: Este estudo foi uma metanálise de 41 ensaios clínicos controlados, com 18307 pacientes, que demonstrou que, apesar do aumento da espessura mediointimal carotídea ser relacionado a um risco aumentado de doença arterial coronariana (DAC) e doença cerebrovascular (AVC), a regressão desta variável não foi associada à diminuição dos eventos.
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Conclusões: A regressão ou a diminuição da progressão da espessura mediointimal carotídea, induzida pelo tratamento, não está relacionada à redução de eventos cardiovasculares.
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Você pode acreditar no texto acima ou: Avaliar a publicação AQUI
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Como quase toda análise assim, o número de estudos avaliados é mínimo no final.
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Inclui no mesmo campo, estudos que vão de 1995 a 2007. São doze anos de diferenças de tecnologia e medicamentos.
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Both mean and maximum IMT values were considered. Mean IMT was defined as the mean of all measurements on common carotid artery or, when this value was not available, a single measurement on common carotid artery. Maximum IMT was defined as the mean of all maximum measurements, or when this value was not available, the measurement at bulb or the single maximum value.
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Mistura medidas de média e medidas únicas, sem uso de software automático de medidas
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Mistura estudos com estatinas, medicações anti=hipertensivas e outras mais estranhas ainda
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E ainda ficaram surpresos: "The lack of association between IMT changes and clinical outcomes is surprisin"
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No fim, sem destaque, a verdade:
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Study limitations
First, like all meta-analyses not based on individual data, the findings should be considered only as hypothesis-generating and not as definitive evidence of a lack of association between IMT changes and clinical outcomes. Indeed, they should foster adequate intervention prospective studies to assess whether IMT changes may be considered a valid surrogate end point for monitoring of cardiovascular risk profile in individual patients.

In addition, as it is inherent to meta-analyses, the uncertain definition and allocation of end points may differ among trials, especially for soft end points. However, confirmation of our findings when only hard cardiovascular end points were considered support our results and limits the potential confounding effect of this limitation (see Online Appendix Fig. 1 and Table 1).

Furthermore, several of the covariates included were trial level, because of unavailability of access to individual study participant data. However, it has been reported that, when the number of studies and of subjects in studies is not small, meta-regression with aggregated data is reliable and meaningful (42)

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Parabéns!

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