segunda-feira, novembro 09, 2009

Perfusão, o Santo Graal da ecocardiografia


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Como na história do Santo Graal, o cálice sagrado, em que vários guerreiros valiosos morreram ou desapareceram em sua busca, sem nunca alcançar o sucesso, nossos ecocardiografistas acadêmicos buscam a análise da perfusão por microbolhas.
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Seria o sonho da ecocardiografia tornar-se uma cintilografia?
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Como na cintilografia, as imagens são pobres e de difícil delimitação.
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A culpa é do contraste? Ou seria de todos os métodos que analizam perfusão?
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O ultra-som padece de um fenômeno físico irreversível.
Sua energia não é uniforme, têm áreas de maior e menor energia mecânica.
Essa energia é absorvida, a cada milímetro penetrado.
No transdutor de cardio então, esse fenômeno é muito pior.
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Como confiar então, em imagens de profundidades diferentes, e consequentemente recebendo quantidades diversas de energia mecânica?
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Além disso, a própria perfusão segue regras que escapam a nossa compreensão.
Quem nunca teve um paciente triarterial grave assintomático e com fração de ejeção ótima?
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Junta-se um método problemático para níveis de profundidade e energia com a análise de uma fisiologia da perfusão mal compreendida e teremos a missão impossível da ecocardiografia!
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Que tal se ficássemos satisfeitos com a perfeita definição da cavidade ventricular que o contraste nos dá?
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