domingo, março 11, 2012

Prova do título 2012: A verdade dos números.


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Segundo os números da própria coordenação da prova, em Fortaleza.
80 candidatos entraram para o seleto grupo de titulados.
100 candidatos ficaram de fora e deveriam tentar no próximo ano.
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Em BH, 57 entraram e supostamente, 123 ficaram de fora, pois o número de inscritos não foi publicado.
123 candidatos deveriam tentar no ano seguinte.
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Em Brasília, 111 candidatos entraram e, provavelmente, 69 ficaram para o próximo ano.
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Em São Paulo, 80 entraram.
Mas só haviam 180 candidatos!
Aonde foram parar os candidatos reprovados anteriormente e os novos formados em Ecocardiografia???
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Aí está a maldade da coordenação atual da prova.
A taxa de aprovação chegou a 44% porque restringiu os candidatos ao grupo de elite.
O medo e desconfiança se disseminaram entre os candidatos com formação menos sólida.

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Em Campinas e região, são formados pelo menos 10 ecocardiografistas por ano.
Temos 3 a 4 na UNICAMP, mais os da PUCC, Vera Cruz, Echotalk e outros.
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Em São Paulo, o número de novos ecocardiografistas passa de 80 facilmente.
Podemos supor em 150 o número total de ecocardiografistas formados no estado de São Paulo, por ano.
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Vamos colocar mais uns 80 do Rio, 30 de Minas, 80 da região Sul, Nordeste com pelo menos 50 e Centro-Oeste e Norte com no mínimo 30.
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A cada ano, mais de 400 ecocardiografistas novos começam a realizar exames em pacientes por todo o Brasil.
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Por que o número de inscritos na prova não chega a 400? Com a soma dos novos com os reprovados em anos anteriores?
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Porque a prova virou uma maldição para quem não foi treinado na capital paulista ou outros raros centros no país.
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A prova atual é elitista e restringe o papel do DIC no país.
Ao invés de assumir a ecocardiografia nacional, o DIC vive de feudos e permite que 70% dos exames do país sejam feitos por indivíduos que não admiram,não temem, nem respeitam o departamento que deveria ser seu porto seguro.
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