terça-feira, julho 17, 2012

IMC e a diástole

Impact of Body Mass Index on Left Ventricular Diastolic Dysfunction
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The E/E’ ratio was significantly higher in groups 2, 3, and 4 compared to the group 1 (P < 0.001).
Logistic regression analysis revealed that age, BMI (OR = 1.060 [95% CI = 1.040 and 1.080]; P < 0.001), hypertension, and diabetes mellitus were independent predictors of LV diastolic dysfunction. Conclusion: BMI is an independent predictor of LV diastolic dysfunction along with age, hypertension, and diabetes mellitus. (Echocardiography 2012;29:647-651)
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Curioso artigo em mais uma tentativa de ligar a obesidade ao achado de disfunção diastólica ao Eco.
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Sem a devida correção para a já conhecida frequencia basal aumentada do obeso, esses resultados não fecham a questão.
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A depressão da atividade parassimpática pode afetar a hemodinâmica de maneira desigual e confundir parâmetros da diástole ao Eco.
E não é só isso.
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Todo paciente obeso que entra hoje em um laboratório de Eco tem uma chance de quase 100% de ganhar um laudo de disfunção diastólica.
Seria isso uma verdade ou apenas uma interpretação equivocada?
Podemos confiar nas velocidades das ondas E´ com a tradicional dificuldade de fazer um 4 Câmaras correto nos obesos???
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