quarta-feira, novembro 12, 2008

Discordância positiva sobre IMT


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O artigo de brasileiros do post abaixo, define os pedidos como "inapropriados" e lista os motivos apropriados para a avaliação da íntima média:
(1) family history of premature CVD in first-degree relatives;
Ótimo, apenas se meu pai ou mãe infartarem com 50 anos saberei que tenho risco. O Framingham, com todos seus defeitos, definiu alto risco como mais de 20% de chance de ter um evento em 10 anos. E não inclui história familiar. Então usamos o Escore sem histórico e aplicamos o histórico por conta própria?
E quem não se lembra dos eventos familiares? Ou não acompanhou?
Fora a constatação, tendo 20% de risco de eventos, eu tenho também 80% de chance de não ter eventos. Sou um pai de alto risco com sorte, será que meu filho também terá essa sorte?
(2) individuals younger than 60 years old with severe abnormalities in a single risk factor who otherwise would not be candidates for pharmacotherapy;
Defina alterações "severas". LDL de 180, 200, 240? HDL de 35,30,25? Intolerância de jejum de 102,110,124?
Assim fica difícil definir "apropriado"...
(3) women younger than 60 years of age with at least two CVD risk factors;
Dois fatores de risco? E se for só um classíco e outro como PCR?
(4) in all epidemiological and interventional trials dealing with vascular diseases to better characterize the population investigated.
Sei...
Fazer um consenso deve ser bem difícil, imagino a sala de discussão com intervenções "brilhantes" o tempo todo.
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Ainda prefiro o bom senso, do bom clínico, que ouve, examina e entende o paciente.

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