segunda-feira, maio 03, 2010

Contraste espontâneo como preditor de trombos


Predicting left atrial thrombi in atrial fibrillation.
American Heart Journal. 159(4):665-671, April 2010.

.
AB Background: The aim of the study was to determine whether CHADS2 score is predictive of left atrial appendage thrombus (LAAT) in nonvalvular atrial fibrillation (AF).
Methods: Nonanticoagulated, nonvalvular AF patients with (cases) or without (controls) LAAT by transesophageal echocardiography were identified using Mayo Clinic Echocardiography and Cardioversion Unit Databases (Rochester, MN). Type and duration of AF, CHADS2 score, and echocardiography measures were compared to determine variables predictive of LAAT. Results: The CHADS2 score was significantly higher for cases (n = 110, mean +/- SD 2.8 +/- 1.6) compared to controls (n = 387, 1.6 +/- 1.3). By multivariate analysis, independent predictors of LAAT included heart failure (HR 5.78, P < 0001), prior stroke/transient ischemic attack (HR 3.94, P < .0001), diabetes mellitus (HR 1.98, P = .015), permanent AF (HR 3.02, P < .05), AF duration (HR 2.24, P < .05), and spontaneous echocardiographic contrast (HR 4.35, P = .005). Using these elements, a new scoring system provided cleaner case-control separation (C-index 0.90) and higher predictive power compared to CHADS2 (C-index 0.71).
Conclusions: By including only echo and clinical variables predictive of LAAT, our novel scoring system better identified those AF patients at greatest cardioembolic risk.
.

3 comentários:

  1. Anônimo6:11 PM

    Caro Dr. Matos Souza
    Muito interessante este artigo mas provavelmente não é custo/eficaz realizar TEE a todos os pacientes com FA não valvular. Que lhe parece ?

    Deixe que me apresente, chamo-me Paulo Gonçalves Pedro sou Cardiologista de Lisboa, Portugal e dirijo o Laboratório de Ecocardiografia do Hospital dos SAMS (um dos maiores hospitais privados de Lisboa, pertencente ao sindicato dos empregados bancários).
    Um blog de ecocardografia em português foi uma coisa em que sempre quis participar e é com grande prazer que o encontro o seu.
    Parabéns pela iniciativa !
    No SAMS realizamos cerca de 5000 ecocardiograms /ano (Basicamente MM+2D, Doppler, ETE e Stress com Dobutamina).
    Adquirimos recentemente uma bicicleta supina e estamos a dar os primeiros passos. Dado o vosso interesse e experiencia nesta técnica, gostaria
    que me respondesse a 2 questões:
    Qual o protocolo que usam e como conseguem que todos os doentes atinjam pelo menos 85% da FC máxima nesta técnica.
    Pergunto isto pois tenho tido muitos doente com provas inconclusivas por este motivo.
    Desde já muito agradecido pela sua colaboração
    Com os melhores cumprimentos.

    Paulo G. Pedro

    ResponderExcluir
  2. Caro Paulo G. Pedro,
    obrigado pelos elogios ao blog.

    Realmente o uso do TEE não é custo/eficaz, mas chamou a minha atenção o alto valor preditivo encontrado para o contraste espontâneo (HR:4,35)!
    Muito interessante e completo o seu serviço de ecocardiografia.
    Usamos a bicicleta horizontal, onde a adaptação ao modo de esforço é mais fácil de obter, comparada à supina, e seguindo o protocolo de Balke.
    Mesmo assim, cerca de 10% dos pacientes são redirigidos ao exame farmacológico.Mas sempre chegamos a exaustão, com a estimulação correta do paciente.
    Meus cumprimentos e mande colaborações para o blog

    ResponderExcluir
  3. Anônimo6:59 PM

    Muito Obrigado Dr!
    ppedro

    ResponderExcluir

Comentários com críticas diretas a marcas e pessoas só serão publicados quando forem devidamente identificados