.
Na Europa a maioria dos serviços médicos é do estado.
O médico formado irá trabalhar, provavelmente, em uma instituição pública quando formado.
Nessa instituição, ganhará um salário compatível com o ganho médio da população, e permanecerá na mesma base social e econômica até aposentar, salvo os 14% da população geral que conseguem elevar sua renda.
Isso cria uma legião de funcionários públicos médicos, espalhados por hospitais e universidades.
.
No estado de São Paulo temos muitos médicos. O mercado de trabalho privado teve excesso de oferta de mão de obra e, como todo mercado, reduziu a remuneração e mesmo assim encontrou candidatos às vagas.
Como atualmente, a remuneração média no mercado privado se aproxima da média em um emprego público, trabalhar para o estado passou a ser mais atraente de uns 5 anos para cá, caso você some a estabilidade de emprego, férias e décimo terceiro.
.
Dado o custo de manutenção de um consultório no estado mais industrializado do país, ter uma clínica pode se tornar um pesadelo financeiro!
E mais e mais médicos migram para empregos públicos.
.
Sem nenhum tom de crítica ao processo, acompanho os colegas gestores de serviços privados em desespero atrás de bons plantonistas. Sem dúvida a maior marca da mudança no mercado de trabalho.
.
.
não é só em sampa! em FOR a gestão de um consultório ou clínica se tornou um pesadelo(manutenção altí$$ima). muitas(apesar de repletas de clientes) vêm fechando. sobram salas desocupadas na cidade. sobrevivem os nichos (ortomolecular, botox, cosmiatria, homeo, etc)
ResponderExcluirPara manter um consultório médico deve estar muito difícil em vários estados.Temos que associar um serviço público com privado.Impostos altos e planos de saúde pagando defasado e com atraso. Sou médica concursada e trabalho no meu particular para ter mais segurança.
ResponderExcluir