quarta-feira, junho 30, 2010

O curioso caso da Academia Brasileira de Ecocardiografia



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Todos vocês sabem que para ser da Academia Brasileira de Letras não precisa ser, necessariamente, um escritor reconhecido como tal.
Vejam os casos de políticos e celebridades que fazem parte da mesma.
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Veja agora o caso do DEPECO, dos 1700 ecocardiografistas associados, só aproximadamente 700 são habilitados, ou seja, reconhecidos como aptos a realizarem o ecocardiograma!
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Repito, só aproximadamente 40% dos associados do DEPECO são reconhecido pelo departamento como aptos a realizarem o método!
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Dá para formar fácil o DEPECO dos não habilitados.
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Com um índice de aprovação de 20% na prova, esse número só vai aumentar.
Imagine se uma faculdade de medicina só aprovasse no final do curso 20% dos formandos? Ou uma residência de cardiologia?
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Vamos ser razoáveis, é só um método diagnóstico, não é treinamento para ser astronauta!!!
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40 a 50% de aprovação na prova, essa é a meta racional a ser buscada.
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Um comentário:

  1. Anônimo7:12 PM

    Prova para Obtenção de Certificado de Atuação na Área de Ecocardiografia da SBC
    Há soluções!


    Após realizar a Prova para Obtenção de Certificado de Atuação na Área de Ecocardiografia da SBC- Depeco, um sentimento de impotência, tristeza e inoperância baixou em mim. Estudei para o exame, fui a Minas Gerais para realizá-lo. Deparei-me com uma prova cruel, com questões extremamente longas, repleta de física... enfim para médicos que, como eu, com mais de dez anos de formados em Medicina, com Residências de Clínica Médica e Cardiologia (pelo MEC) não conseguiram se juntar aos recém formados que foram aprovados ! Um sentimento se espalhou pelos “corredores” do Congresso e diversos colegas “literalmente” do Brasil inteiro estavam arrasados com o exame. O Depeco (entidade que deveria nos representar) junto à SBC deveria ter a humildade de reconhecer o erro da prova, reavaliar o nível de corte do exame neste ano, publicando nova lista de aprovação, ou anular o resultado, mantendo,claro, os já aprovados e fazer nova avaliação.
    Não vi nada escrito nem no site do DIC-Depeco e muito menos na SBC ,sobre o que se passou em Belo Horizonte. E todos nós estamos cientes da frustração de diversos médicos cardiologistas que se depararam com um exame tão pouco medidor de conhecimentos práticos em Ecocardiografia. Enquanto a “nossa” Sociedade se mantém tão distante de nós, médicos de outros estados (que não São Paulo), as demais, como a de Terapia Intensiva, estimulam seus membros a realizarem exames de Ecocardiografia....e lá vamos nós, cardiologistas, perder mais espaço! Não é errado eles buscarem isso! O injusto é o clamor de médicos do País inteiro que não conseguiram o tão almejado título, não por falta de estudo ou preparo, mas por serem submetidos a uma avaliação que em nada mede a competência de um ecocardiografista! Não pensem que este texto é um clamor isolado.... há diversos sites e blogs na Internet, de colegas, dizendo a mesma coisa... e nada aparece nos sites “oficiais”. No edital, constava que não cabiam recursos. Nunca vi nada tão pouco democrático! Ao observar que havia questões com gabaritos errados, tivemos que, humildemente, conversar nos corredores do Congresso com a comissão organizadora da Prova e mostrar cópias de páginas de livros que constavam no edital, pedindo que certas questões fossem anuladas.
    Aos nossos representantes, peço que avaliem o que aconteceu neste último Congresso Brasileiro de Ecocardiografia . Houve um grande erro! Tenham a humildade de observar que não são os 80% dos médicos que realizaram o exame que estão despreparados. Ao invés de encherem as salas do Congresso com ecocardiografistas tentando revalidar seus Títulos, estão nos afastando da “nossa” Sociedade.

    “A injustiça num lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo lugar.”

    Dra. Cristina R.Gama Dornelles – CRM-MT 5698

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