segunda-feira, junho 27, 2011

Microbolhas. As pesquisas indicam.



Levantando as publicações dos últimos 3 meses da revista americana de ecocardiografia, a Journal of the American Society of Echocardiography, fiz um pouco de futurologia.
.
Foram 21 artigos com o uso de Strain e Doppler tecidual.
17 artigos envolvendo variados temas.
4 com o uso do 3D.
2 com o uso de contraste.
.
Houve uma mudanca significativa no foco das pesquisas.
Na mesma direção, o revista de Eco europeia abusa dos artigos de Strain, Tecidual e 3D.
.
Após 40 anos, a busca da quantificação da perfusão com microbolhas patina, mesmo no meio acadêmico.
.
Em uma conversa, há 8 anos atrás, com um médico executivo da empresa que vendia microbolhas, afirmei que a física estava contra as microbolhas.
.
Quando a fonte de energia, o transdutor, é focal, sua energia vai ser perdida com a penetração no tecido e atingirá com níveis inferiores de energia, as estruturas mais profundas.
Então, as microbolhas seriam sempre menos "ativadas" proporcionalmente em relação a penetração.
.
Esse efeito, quando se fala em perfusão, dificulta muito as medidas quantitativas.
.
Já a RM não sofre desse mal, e está 5 cavalos de distância na corrida de avaliação de perfusão.
.
Ou se inventa a insonação multifocal, ou se desiste da análise da perfusão ao eco, pelo menos como concorrente séria da RM...
.
As microbolhas vão voltar ao mercado. Mas o mundo não anda muito animado com elas!
.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comentários com críticas diretas a marcas e pessoas só serão publicados quando forem devidamente identificados