segunda-feira, abril 12, 2010

Debate sobre o Ecostress na estenose aórtica - Continuação


O artigo exposto na postagem Eco de esforço serve para tudo? está gerando um debate interessante:

jesus peteiro disse...
o incremento no gradiente de pressao durante o esforco deberia indicar normal funcion ventricular con incremento ulterior de funcion durante o esforco (reserva inotropica positiva)polo que nao se explica que estes doentes teñan peor pronostico (?)

Jesus Peteiro
A Coruña
Espanha

5:55 PM
Beto ( José Roberto Matos-Souza) disse...
Concordo, não é o esperado. Os endpoints listados também não ficaram claros. Os motivos das trocas valvares em 58 pacientes não foram suficientemente explicados, e foram realizados em serviços diferentes.

6:55 PM
Fábio Soares - Bahia disse...
Roberto, não tive acesso ao artigo, mas como foi a distribuição de disfunção diastólica nestes pacientes, quero dizer o grau? E a avaliação sistólica destes, foi avaliada apensa pela fração de ejeção? Talvez a análise da função sistólica por outros métodos (Tissue Doppler, Strain) pudessem já mostrar algum grau de disfunção sistólica incipiente... E talvez o raciocínio do low flow/ low gradient pudesse ser utilizado aqui... (normal flow/high gradient --> normal flow/higher gradient?

11:08 AM
Beto ( José Roberto Matos-Souza) disse...
Escreva para betoecocardio@gmail.com que eu envio o artigo.
A discussão desse artigo é muito interessante.
Abraço

11/04/2010

Fábio Soares - Bahia deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Debate sobre o Ecostress na estenose aórtica":

À luz do artigo, ao meu ver, poderia sucitar a dúvida de porque os pacientes com provável reserva miocárdica teriam pior prognóstico. Mas baseado em outros trabalhos e artigos previamente publicados, algumas duvidas aparecem:

1. Na análise univariada, idade, espessura das paredes e massa ventricular foram associados com maior risco de eventos. Esse perfil de paciente pode sugerir a presernça de disfunção diastólica mais grave (não citada no artigo), com consequente comprometimento da função sistólica devido a menor enchimento da cavidade e menor volume sistólico efetivo, mas com FE preservada.

2. Análise da função sistólica por outros métodos não foi realizada Tissue Doppler, Strain)

3. A FE média foi de 65 +/-7, ou seja de 58% a 72%. Conform publicações prévias, pctes com EAo grave e remodelamento concêntrico a FE tende a ser supranormal (>70%) para compensar o enchimento diastólico prejudicado. (Effect of the geometry of the left ventricle on the calculations of ejection fraction. Circulaion 1982)

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